Sábado, 18 De Janeiro De 2025
       
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Corpo será sepultado hoje em Porto da Folha


Publicado em 06 de abril de 2018
Por Jornal Do Dia


 

O corpo do capitão Manoel Oliveira, comandante do Ciopac, chegou ao Instituto Médico Legal (IML) durante a madrugada de ontem, por volta das 4h, e foi liberado pela manhã. Em seguida, ele foi embalsamado em um velatório no bairro Getúlio Vargas (zona central) e seguiu em carro aberto do Corpo de Bombeiros para o quartel do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP) no Bairro América (zona oeste), onde recebeu as primeiras homenagens com honras militares. Depois de mais de três horas, o caixão foi colocado novamente no carro aberto e seguiu em cortejo de volta para o velatório. No caminho, Oliveira foi aplaudido e homenageado pelas pessoas que assistiam a passagem do cortejo.
 
Durante todo o dia, foi grande a movimentação de policiais militares e civis, que estavam em serviço ou de folga. Eles acompanhavam os preparativos para os funerais e apoiavam os familiares do oficial. Alguns choravam, mas muitos manifestavam revolta e indignação com a violência cometida contra o comandante. Eles também destacavam as boas qualidades pessoais de Manoel Oliveira e sua trajetória de 25 anos de carreira na Polícia Militar, onde começou como soldado em 1994. 
O corpo do comandante será levado às 5h de hoje para Porto da Folha (Sertão), cidade onde nasceu. Ele será enterrado ao final da manhã, no cemitério São Joaquim, com honras militares. Antes, uma missa de corpo presente será celebrada na igreja matriz da cidade e, em seguida, acontecem a dança do toré e os rituais fúnebres dos Xocó, tribo indígena baseada na região, da qual toda a família de Manoel é descendente. "Meu irmão era um guerreiro, um verdadeiro guerreiro sergipano, de sangue indígena, que verdadeiramente se doou ao seu povo e morreu em combate. O sangue que corre nas veias da nossa família é mais vermelho do que nunca. Um homem que conseguiu mudar a história do sertão, combatendo o roubo de gado e criando o Pelotão de Caatinga. Meu irmão era um homem que não recuava pra bandido, que cumpria a lei para dar segurança ao povo", destacou o irmão Washington Oliveira. 
A morte também foi lamentada pelo governador Jackson Barreto, que prometeu todos dos esforços do Estado para capturar os autores do crime. "O assassinato do Capitão Oliveirachocou todo estado de Sergipe pela violência e covardia. Um homem exemplar, um policial militar abnegado, que amava sua profissão, mas, principalmente, que dedicava sua vida para defender a vida das outras pessoas e garantir a segurança de toda comunidade.(…) Não descansaremos até que os envolvidos nesse crime bárbaro sejam capturados e a justiça seja feita. Toda a Secretaria de Estado da Segurança Pública está mobilizada no sentido de buscar os culpados e não irá parar até as últimas consequências. Esses bandidos mexeram com as pessoas erradas. Nosso estado, nossas instituições, nossos policiais, todos juntos, estaremos unidos em torno desse caso na busca de respostas e de uma solução", afirma.
O capitão também recebeu homenagens da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Civil e das polícias militares de outros estados, como Ceará, Alagoas e São Paulo, onde policiais gravaram vídeos prestando continência ao oficial sergipano. Outras entidades, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE), a Associação dos Magistrados de Sergipe (Amase), a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) e os Ministérios Públicos Federal e Estadual, divulgaram notas lamentando o assassinato de Oliveira. 
Trajetória – Casado e pai de três filhos, Manoel Alves de Oliveira Santos nasceu em Porto da Folha e entrou na Polícia Militar como soldado, em 1994. Foi aprovado em 1997 no Concurso de Sargentos e em 2003 no Curso de Formação de Oficiais, feito na Academia de Polícia Militar Senador Arnon de Mello, em Maceió (AL). Voltou ao Estado três anos depois e trabalhou nos batalhões de Propriá e (2º BPM) e Canindé do São Francisco 4º BPM), até fundar o então Pelotão Especial de Policiamento em Área de Caatinga (Pepac) em 16 de maio de 2008, onde permaneceu até a data da sua morte. O oficial ainda era Técnico Agrícola, formado em 1993na antiga Escola Agrotécnica de São Cristóvão.

O corpo do capitão Manoel Oliveira, comandante do Ciopac, chegou ao Instituto Médico Legal (IML) durante a madrugada de ontem, por volta das 4h, e foi liberado pela manhã. Em seguida, ele foi embalsamado em um velatório no bairro Getúlio Vargas (zona central) e seguiu em carro aberto do Corpo de Bombeiros para o quartel do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP) no Bairro América (zona oeste), onde recebeu as primeiras homenagens com honras militares. Depois de mais de três horas, o caixão foi colocado novamente no carro aberto e seguiu em cortejo de volta para o velatório. No caminho, Oliveira foi aplaudido e homenageado pelas pessoas que assistiam a passagem do cortejo. Durante todo o dia, foi grande a movimentação de policiais militares e civis, que estavam em serviço ou de folga. Eles acompanhavam os preparativos para os funerais e apoiavam os familiares do oficial. Alguns choravam, mas muitos manifestavam revolta e indignação com a violência cometida contra o comandante. Eles também destacavam as boas qualidades pessoais de Manoel Oliveira e sua trajetória de 25 anos de carreira na Polícia Militar, onde começou como soldado em 1994. 
O corpo do comandante será levado às 5h de hoje para Porto da Folha (Sertão), cidade onde nasceu. Ele será enterrado ao final da manhã, no cemitério São Joaquim, com honras militares. Antes, uma missa de corpo presente será celebrada na igreja matriz da cidade e, em seguida, acontecem a dança do toré e os rituais fúnebres dos Xocó, tribo indígena baseada na região, da qual toda a família de Manoel é descendente. "Meu irmão era um guerreiro, um verdadeiro guerreiro sergipano, de sangue indígena, que verdadeiramente se doou ao seu povo e morreu em combate. O sangue que corre nas veias da nossa família é mais vermelho do que nunca. Um homem que conseguiu mudar a história do sertão, combatendo o roubo de gado e criando o Pelotão de Caatinga. Meu irmão era um homem que não recuava pra bandido, que cumpria a lei para dar segurança ao povo", destacou o irmão Washington Oliveira. 
A morte também foi lamentada pelo governador Jackson Barreto, que prometeu todos dos esforços do Estado para capturar os autores do crime. "O assassinato do Capitão Oliveirachocou todo estado de Sergipe pela violência e covardia. Um homem exemplar, um policial militar abnegado, que amava sua profissão, mas, principalmente, que dedicava sua vida para defender a vida das outras pessoas e garantir a segurança de toda comunidade.(…) Não descansaremos até que os envolvidos nesse crime bárbaro sejam capturados e a justiça seja feita. Toda a Secretaria de Estado da Segurança Pública está mobilizada no sentido de buscar os culpados e não irá parar até as últimas consequências. Esses bandidos mexeram com as pessoas erradas. Nosso estado, nossas instituições, nossos policiais, todos juntos, estaremos unidos em torno desse caso na busca de respostas e de uma solução", afirma.
O capitão também recebeu homenagens da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Civil e das polícias militares de outros estados, como Ceará, Alagoas e São Paulo, onde policiais gravaram vídeos prestando continência ao oficial sergipano. Outras entidades, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE), a Associação dos Magistrados de Sergipe (Amase), a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) e os Ministérios Públicos Federal e Estadual, divulgaram notas lamentando o assassinato de Oliveira. 
Trajetória – Casado e pai de três filhos, Manoel Alves de Oliveira Santos nasceu em Porto da Folha e entrou na Polícia Militar como soldado, em 1994. Foi aprovado em 1997 no Concurso de Sargentos e em 2003 no Curso de Formação de Oficiais, feito na Academia de Polícia Militar Senador Arnon de Mello, em Maceió (AL). Voltou ao Estado três anos depois e trabalhou nos batalhões de Propriá e (2º BPM) e Canindé do São Francisco 4º BPM), até fundar o então Pelotão Especial de Policiamento em Área de Caatinga (Pepac) em 16 de maio de 2008, onde permaneceu até a data da sua morte. O oficial ainda era Técnico Agrícola, formado em 1993na antiga Escola Agrotécnica de São Cristóvão.

 

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