Sexta, 17 De Janeiro De 2025
       
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Covid causou 905 mortes neste ano em Sergipe


Publicado em 27 de março de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Gabriel Damásio
O ano de 2021, que 
muitos julgavam 
ser o fim da pandemia, continua com um ritmo alto de contaminações e mortes. Desde o dia 1º de janeiro até a última sexta-feira, 26 de março, Sergipe acumulou 57.908 casos confirmados do novo coronavírus e outras 905 mortes causadas pela doença. O número equivale a um espaço de 85 dias, mas é muito maior que o total acumulado no dia 15 de junho de 2020, 90 dias após o registro do primeiro caso de Covid-19 do estado. Naquele dia, haviam apenas 15.675 casos e 352 mortes. 
Este é apenas um termômetro da velocidade do avanço da doença no país, com o aumento dos índices de contaminação. O outro está no número de pessoas em tratamento contra a doença. Em 31 de dezembro do ano passado, 320 pessoas estavam internadas em hospitais, somando os públicos e os privados, e outras 9.877 se encontravam em isolamento social. Já na última quarta-feira, 23 de março, havia menos pessoas isoladas: 9.096. Mas o total de internados passou do dobro: 820, quebrando o recorde já alcançado em 16 de julho de 2020, quando 764 pessoas ocupavam um leito de hospital na primeira onda da pandemia. Todos os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (SES). 
Para as autoridades de saúde, os números refletem, além da alta transmissibilidade do vírus, os efeitos da baixa adesão da população às medidas restritivas, como o isolamento social, o uso de máscaras e a higienização das mãos. Isso se complica com a atuação das mutações do coronavírus, como as encontradas no Amazonas e na Inglaterra, que são consideradas mais transmissíveis e mais violentas na provocação de efeitos colaterais. 
"Observamos que temos novas variantes circulando e isso tem derivado em uma transmissão mais intensa, em um cenário em que as pessoas seguem menos as medidas de distanciamento social e até tentam burlar as regras e os decretos, o que favorece a disseminação do vírus. As novas linhagens alcançam mais pessoas, fazendo mais pacientes graves que precisam de internamento, além de mais óbitos", afirmou o infectologista e diretor de Vigilância em saúde da SES, Marco Aurélio Góes.
Ele acrescenta que muitas pessoas não conseguem sequer ser internadas porque chegam às urgências em estado muito grave e morrem antes de serem estabilizadas. "A gente tem um cenário que é de alta transmissão, de ocupação hospitalar que só faz crescer nos últimos dias, tanto nas unidades particulares quanto públicas. Por isso, é fundamental que as medidas restritivas precisam ser adotadas por todos", conclamou, exortando a todos para que cumpram as medidas de higiene, prevenção e distanciamento. (com SES)

Gabriel Damásio

O ano de 2021, que  muitos julgavam  ser o fim da pandemia, continua com um ritmo alto de contaminações e mortes. Desde o dia 1º de janeiro até a última sexta-feira, 26 de março, Sergipe acumulou 57.908 casos confirmados do novo coronavírus e outras 905 mortes causadas pela doença. O número equivale a um espaço de 85 dias, mas é muito maior que o total acumulado no dia 15 de junho de 2020, 90 dias após o registro do primeiro caso de Covid-19 do estado. Naquele dia, haviam apenas 15.675 casos e 352 mortes. 
Este é apenas um termômetro da velocidade do avanço da doença no país, com o aumento dos índices de contaminação. O outro está no número de pessoas em tratamento contra a doença. Em 31 de dezembro do ano passado, 320 pessoas estavam internadas em hospitais, somando os públicos e os privados, e outras 9.877 se encontravam em isolamento social. Já na última quarta-feira, 23 de março, havia menos pessoas isoladas: 9.096. Mas o total de internados passou do dobro: 820, quebrando o recorde já alcançado em 16 de julho de 2020, quando 764 pessoas ocupavam um leito de hospital na primeira onda da pandemia. Todos os dados são da Secretaria de Estado da Saúde (SES). 
Para as autoridades de saúde, os números refletem, além da alta transmissibilidade do vírus, os efeitos da baixa adesão da população às medidas restritivas, como o isolamento social, o uso de máscaras e a higienização das mãos. Isso se complica com a atuação das mutações do coronavírus, como as encontradas no Amazonas e na Inglaterra, que são consideradas mais transmissíveis e mais violentas na provocação de efeitos colaterais. 
"Observamos que temos novas variantes circulando e isso tem derivado em uma transmissão mais intensa, em um cenário em que as pessoas seguem menos as medidas de distanciamento social e até tentam burlar as regras e os decretos, o que favorece a disseminação do vírus. As novas linhagens alcançam mais pessoas, fazendo mais pacientes graves que precisam de internamento, além de mais óbitos", afirmou o infectologista e diretor de Vigilância em saúde da SES, Marco Aurélio Góes.
Ele acrescenta que muitas pessoas não conseguem sequer ser internadas porque chegam às urgências em estado muito grave e morrem antes de serem estabilizadas. "A gente tem um cenário que é de alta transmissão, de ocupação hospitalar que só faz crescer nos últimos dias, tanto nas unidades particulares quanto públicas. Por isso, é fundamental que as medidas restritivas precisam ser adotadas por todos", conclamou, exortando a todos para que cumpram as medidas de higiene, prevenção e distanciamento. (com SES)

 

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