Sexta, 10 De Janeiro De 2025
       
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Covid e fome


Publicado em 18 de julho de 2020
Por Jornal Do Dia


 

522 mil empresas brasileiras fecharam as por-
tas, só na primeira quinzena de junho, uma re-
alidade que não denuncia somente os apuros dos empreendedores, reverbera de modo dramático entre os trabalhadores.
A população desocupada no Brasil foi estimada em 12,4 milhões de pessoas na semana entre 21 e 27 de junho, uma taxa de desocupação de 13,1%. O número equivale a um aumento de 12,3% com relação à semana anterior, quando 11,7 milhões estavam desocupados, e alta de 10,5% com relação a primeira semana de maio.  Dados do IBGE.
As estatísticas dão aspecto mensurável ao temor percebido na realidade concreta das pessoas, patrões e empregados. Não se trata de bradar contra o isolamento social, como fez irresponsavelmente o presidente Jair Bolsonaro, desde o início da pandemia, sem nenhum lastro científico. Mas de cobrar soluções aos eleitos justamente para lidar com os problemas coletivos.
O País não pode mais seguir sem comando, feito barco à deriva no meio da tempestade criada pelo coronavírus. A paralisia do governo federal pode sim ser denominada genocídio, como alertou esta semana o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, com grande repercussão no meio político e militar. Enquanto os poderosos se digladiam com questões de semântica, a população segue morrendo, sem qualquer espécie de amparo, além da solidariedade popular. De Covid e de fome.

522 mil empresas brasileiras fecharam as por- tas, só na primeira quinzena de junho, uma re- alidade que não denuncia somente os apuros dos empreendedores, reverbera de modo dramático entre os trabalhadores.
A população desocupada no Brasil foi estimada em 12,4 milhões de pessoas na semana entre 21 e 27 de junho, uma taxa de desocupação de 13,1%. O número equivale a um aumento de 12,3% com relação à semana anterior, quando 11,7 milhões estavam desocupados, e alta de 10,5% com relação a primeira semana de maio.  Dados do IBGE.
As estatísticas dão aspecto mensurável ao temor percebido na realidade concreta das pessoas, patrões e empregados. Não se trata de bradar contra o isolamento social, como fez irresponsavelmente o presidente Jair Bolsonaro, desde o início da pandemia, sem nenhum lastro científico. Mas de cobrar soluções aos eleitos justamente para lidar com os problemas coletivos.
O País não pode mais seguir sem comando, feito barco à deriva no meio da tempestade criada pelo coronavírus. A paralisia do governo federal pode sim ser denominada genocídio, como alertou esta semana o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, com grande repercussão no meio político e militar. Enquanto os poderosos se digladiam com questões de semântica, a população segue morrendo, sem qualquer espécie de amparo, além da solidariedade popular. De Covid e de fome.

 

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