Quarta, 15 De Janeiro De 2025
       
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Covid: Estado vai vacinar quase 680 mil na 1ª fase


Publicado em 12 de janeiro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Gabriel Damásio
O governo do esta
do divulgou ontem 
um esboço do Plano Estadual deVacinação Contra a Covid-19, dentro das regras previstas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). Ele prevê uma primeira etapa de vacinação, que deve imunizar, só em Sergipe, um total de 679.468 pessoas pertencentes aos grupos considerados mais vulneráveis à ação do coronavírus. O plano deve ser posto em prática assim que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o uso emergencial de uma das vacinas em análise, o que, segundo a previsão do Ministério da Saúde, pode ocorrer na semana que vem. 
Pelo plano estadual, a primeira etapa está dividida em quatro fases, para evitar aglomerações. Na primeira fase, serão imunizados os profissionais de saúde, indígenas que moram em aldeias e idosos acima de 60 anos que estejam internados em clínicas, hospitais ou casas de repouso (asilos). Eles somam 60.041 pessoas em todo o estado. Na segunda fase, serão priorizados todos os idosos acima de 60 anos, que somam 262.586 usuários. Na terceira, será a vez das pessoas com comorbidades e com deficiência permanente severa, num total de 281.088 pacientes. E a última fase é a de professores, profissionais das forças de segurança e salvamentos, pessoas privadas de liberdades, funcionários do sistema prisional, caminhoneiros e profissionais de transporte aéreo, rodoviário e ferroviário. Este grupo soma 75.753 pessoas.
Ainda de acordo com o plano, a meta é vacinar, pelo menos, 95% de cada um dos grupos prioritários contra o coronavírus. Já o esquema de vacinação será divulgado assim que for conhecida qual vacina será liberada para uso, podendo ter esquemas diferentes se mais de uma vacina for disponível. "Apesar de ainda não haver definição de quais vacinas estarão disponíveis, a Secretaria de Estado da Saúde tem organizado o seu planejamento baseado nos pilares do Plano Nacional da Imunização contra Covid-19 e na sua estrutura populacional, de insumos e logística. Assim, algumas definições contidas neste plano estão condicionadas às características e disponibilidade das vacinas que forem autorizadas pela ANVISA e MS, e poderão ser ajustadas, como, por exemplo, grupos prioritários, população- alvo, treinamento e estratégias para vacinação", esclarece o documento.
As vacinas, assim que forem liberadas, serão enviadas de avião pelo Ministério da Saúde e encaminhadas para a Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológico(Ceadi), em Aracaju, que tem "estrutura de sala de preparo climatizada, almoxarifado, área de carga/descarga, duas câmaras frias para armazenamento na temperatur apositiva entre +2º C+ 8º C, cinco freezers convencionais para armazenamento de vacinas negativas na temperatura entre -30º C e – 15º C, e congelamento de bobinas reutilizáveis".A SES prevê que, "se houver lotes de vacinas que exijam temperaturas de 70° negativos, como a da americana Pfizer, serão utilizados dois freezers disponibilizados pelos laboratórios de pesquisa do Hospital Universitário (HU/UFS) com capacidade para 820 litros – armazenamento de 200.000 doses".
Do Ceadi, as vacinas serão despachadas aos municípios por terra, em caminhões refrigerados estaduais ou carros municipais, considerando a distância e estrutura logística da regional de saúde. Além de Aracaju, seis polos regionais foram definidos para facilitar a distribuição das doses: Estância, Itabaiana, Nossa Senhora do Socorro, Nossa Senhora da Glória, Propriá e Lagarto. Os caminhões refrigerados permanecerão nas regionais do interior, com exceção de Propriá, que tem uma Central Regional de Imunização equipada. As regiões também já têm demarcada a quantidade de salas de vacinação, cuja capacidade instalada é de 221 salas em todos os 75 municípios.
Insumos – Quanto aos insumos, a SES afirma possuir "um estoque de 700 mil seringas e agulhas específicas para vacinação contra a Covid-19 e em fase de licitação de mais2milhões de unidades de seringas agulhadas para garantir que não haja falta de insumos".  A licitação terá suas propostas abertas no próximo dia 26 de janeiro. "Além deste quantitativo, o estoque do almoxarifado da SES é de 211.500seringas e agulhas além de um saldo de atas de registro de preço vigente que totalizam 2.574.000 agulhas e 1.900.000 seringas de 3 ml, tendo a possibilidade de solicitar um aditivo de 25% dando assim um pedido de 475 mil seringas e agulhas no calibre 25×7(via intramuscular), que será o calibre utilizado para a vacina da Covid-19", afirma o esboço. 
As prefeituras locais ficam incumbidas de planejar e executar as próprias estratégias, seguindo as normas e cronograma do Ministério, mas conforme a realidade de cada município. O plano do Estado sugere algumas estratégias, como horários específicos para cada grupo de risco previamente identificado; vacinação institucional; vacinação em locais em que estejam os grupos prioritários como nos locais d etrabalho dos profissionais de saúde, instituições de longa permanência; vacinação móvel, levando a vacina para unidades de atenção primária à saúde e escolas; vacinação em drive-thru; vacinação com hora marcada; e vacinação domiciliar.
O Estado e os Municípios farão ainda as campanhas de "informação e conscientização da população e aumento da confiança na vacinação, articulando com a mídia e parceiros estratégicos (sociedade civil, líderes comunitários, ONGs) para que contribuam com um diálogo positivo sobre a vacinação e a vacina contra o coronavírus". Eles também deverão "monitorar e avaliar as razões pelas quais as pessoas não estão sendo vacinadas, incluindo diferentes fontes de informação", além de "acompanhar eventos que possam ocorrer durante a campanha de vacinação".

Gabriel Damásio

O governo do esta do divulgou ontem  um esboço do Plano Estadual deVacinação Contra a Covid-19, dentro das regras previstas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). Ele prevê uma primeira etapa de vacinação, que deve imunizar, só em Sergipe, um total de 679.468 pessoas pertencentes aos grupos considerados mais vulneráveis à ação do coronavírus. O plano deve ser posto em prática assim que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o uso emergencial de uma das vacinas em análise, o que, segundo a previsão do Ministério da Saúde, pode ocorrer na semana que vem. 
Pelo plano estadual, a primeira etapa está dividida em quatro fases, para evitar aglomerações. Na primeira fase, serão imunizados os profissionais de saúde, indígenas que moram em aldeias e idosos acima de 60 anos que estejam internados em clínicas, hospitais ou casas de repouso (asilos). Eles somam 60.041 pessoas em todo o estado. Na segunda fase, serão priorizados todos os idosos acima de 60 anos, que somam 262.586 usuários. Na terceira, será a vez das pessoas com comorbidades e com deficiência permanente severa, num total de 281.088 pacientes. E a última fase é a de professores, profissionais das forças de segurança e salvamentos, pessoas privadas de liberdades, funcionários do sistema prisional, caminhoneiros e profissionais de transporte aéreo, rodoviário e ferroviário. Este grupo soma 75.753 pessoas.
Ainda de acordo com o plano, a meta é vacinar, pelo menos, 95% de cada um dos grupos prioritários contra o coronavírus. Já o esquema de vacinação será divulgado assim que for conhecida qual vacina será liberada para uso, podendo ter esquemas diferentes se mais de uma vacina for disponível. "Apesar de ainda não haver definição de quais vacinas estarão disponíveis, a Secretaria de Estado da Saúde tem organizado o seu planejamento baseado nos pilares do Plano Nacional da Imunização contra Covid-19 e na sua estrutura populacional, de insumos e logística. Assim, algumas definições contidas neste plano estão condicionadas às características e disponibilidade das vacinas que forem autorizadas pela ANVISA e MS, e poderão ser ajustadas, como, por exemplo, grupos prioritários, população- alvo, treinamento e estratégias para vacinação", esclarece o documento.
As vacinas, assim que forem liberadas, serão enviadas de avião pelo Ministério da Saúde e encaminhadas para a Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológico(Ceadi), em Aracaju, que tem "estrutura de sala de preparo climatizada, almoxarifado, área de carga/descarga, duas câmaras frias para armazenamento na temperatur apositiva entre +2º C+ 8º C, cinco freezers convencionais para armazenamento de vacinas negativas na temperatura entre -30º C e – 15º C, e congelamento de bobinas reutilizáveis".A SES prevê que, "se houver lotes de vacinas que exijam temperaturas de 70° negativos, como a da americana Pfizer, serão utilizados dois freezers disponibilizados pelos laboratórios de pesquisa do Hospital Universitário (HU/UFS) com capacidade para 820 litros – armazenamento de 200.000 doses".
Do Ceadi, as vacinas serão despachadas aos municípios por terra, em caminhões refrigerados estaduais ou carros municipais, considerando a distância e estrutura logística da regional de saúde. Além de Aracaju, seis polos regionais foram definidos para facilitar a distribuição das doses: Estância, Itabaiana, Nossa Senhora do Socorro, Nossa Senhora da Glória, Propriá e Lagarto. Os caminhões refrigerados permanecerão nas regionais do interior, com exceção de Propriá, que tem uma Central Regional de Imunização equipada. As regiões também já têm demarcada a quantidade de salas de vacinação, cuja capacidade instalada é de 221 salas em todos os 75 municípios.

Insumos –
Quanto aos insumos, a SES afirma possuir "um estoque de 700 mil seringas e agulhas específicas para vacinação contra a Covid-19 e em fase de licitação de mais2milhões de unidades de seringas agulhadas para garantir que não haja falta de insumos".  A licitação terá suas propostas abertas no próximo dia 26 de janeiro. "Além deste quantitativo, o estoque do almoxarifado da SES é de 211.500seringas e agulhas além de um saldo de atas de registro de preço vigente que totalizam 2.574.000 agulhas e 1.900.000 seringas de 3 ml, tendo a possibilidade de solicitar um aditivo de 25% dando assim um pedido de 475 mil seringas e agulhas no calibre 25×7(via intramuscular), que será o calibre utilizado para a vacina da Covid-19", afirma o esboço. 
As prefeituras locais ficam incumbidas de planejar e executar as próprias estratégias, seguindo as normas e cronograma do Ministério, mas conforme a realidade de cada município. O plano do Estado sugere algumas estratégias, como horários específicos para cada grupo de risco previamente identificado; vacinação institucional; vacinação em locais em que estejam os grupos prioritários como nos locais d etrabalho dos profissionais de saúde, instituições de longa permanência; vacinação móvel, levando a vacina para unidades de atenção primária à saúde e escolas; vacinação em drive-thru; vacinação com hora marcada; e vacinação domiciliar.
O Estado e os Municípios farão ainda as campanhas de "informação e conscientização da população e aumento da confiança na vacinação, articulando com a mídia e parceiros estratégicos (sociedade civil, líderes comunitários, ONGs) para que contribuam com um diálogo positivo sobre a vacinação e a vacina contra o coronavírus". Eles também deverão "monitorar e avaliar as razões pelas quais as pessoas não estão sendo vacinadas, incluindo diferentes fontes de informação", além de "acompanhar eventos que possam ocorrer durante a campanha de vacinação".

 

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