Sexta, 14 De Fevereiro De 2025
       
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CPI da Pandemia aprova convocação de ex-mulher do presidente


Publicado em 16 de setembro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Das agências
 
A CPI da Covid aprovou 
nesta quarta (15) a 
convocação de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) – a partir do requerimento 1488, do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). O requerimento foi aprovado quase ao final do depoimento do empresário Marconny Ribeiro, apontado como suposto lobista da Precisa Medicamentos, quando Alessandro Vieira pressionou para que a convocação fosse colocada de novo em votação. Com apenas um membro da tropa de choque do governo presente, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) foi o único voto contrário. Ana Cristina é mãe de Jair Renan, filho 04 do presidente Jair Bolsonaro.
Foram justamente mensagens trocadas, pelo celular, entre Marconny e Ana Cristina, obtidas em quebra de sigilo pela CPI, que confirmam que ela atuou para beneficiar Marconny. Ana Cristina teria, a pedido de Marconny, tentado interferir na escolha do chefe da Defensoria Pública da União. A ex-mulher do presidente e Jair Renan se mudaram em agosto para uma mansão em Brasília. Marconny ajudou o filho 04 do presidente a criar sua empresa.
"Como se sabe, o senhor Marconny Faria atuou como lobista da empresa Precisa Medicamentos, investigada pela CPI da Pandemia em razão de irregularidades na negociação de compra da vacina Covaxin, de modo que a sua relação próxima com a ex-esposa do senhor Jair Bolsonaro deve ser amplamente esclarecida, com vistas a examinar potencial atuação ilícita de ambos no contexto da pandemia", afirmou o senador Alessandro Vieira. Antes do reuerimento ser aprovado, o senador pressionou os colegas a não mais retardar a convocação. 
Lobista –  Segundo a CPI, Marconny Faria encaminhou o passo a passo para José Ricardo Santana, ex-secretário executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. Os dois se conheceram em maio em um churrasco na casa da advogada Karina Kufa. Em seguida, Santana repassou os diálogos para Ricardo Ferreira Dias, à época diretor de Logística do Ministério da Saúde. "A arquitetura ideal é um passo a passo sobre como burlar o processo licitatório dos testes de covid. Esse é um dos casos mais escabrosos de corrupção que a gente vai ter na história brasileira", avaliou Randolfe.
Em sua fala inicial, o bacharel negou que seja lobista e que tenha tido qualquer atuação nessa posição junto à Precisa Medicamentos. Marconny ressaltou que se sentia "muito constrangido" em ter sua "vida íntima exposta" na CPI. "Se eu fosse um lobista, eu seria um péssimo lobista. Jamais fui capaz de transformar minhas relações sociais em contratos com resultados milionários", afirmou.
O depoente disse à CPI que, em 2020, teve contato por 30 dias com a Precisa. As conversas, segundo ele, se deram via WhatsApp e trataram de sondagens que a Precisa fez para ele assessorar politicamente a empresa em tratativas de vendas de testes rápido da covid-19 para o Ministério da Saúde.
"Nunca me envolvi em compra de vacina. No início da pandemia fui sondado para assessorar tecnicamente a Precisa. Tinha como objetivo a aquisição de testes rápidos para a detecção da covid-19. Como a concorrência já estava em andamento, não participei da análise do edital, apresentação da proposta. Houve uma mudança na diretriz do Ministério da Saúde que optou pela testagem por outros meios, e a aquisição foi cancelada pelo próprio Ministério. Não houve tratativas, pagamentos de valores, vantagem a mim ou qualquer outra pessoa", garantiu Marconny. Ele acrescentou que "tudo não passou de conversa de whatsapp, que durou aproximadamente 30 dias".

A CPI da Covid aprovou  nesta quarta (15) a  convocação de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) – a partir do requerimento 1488, do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). O requerimento foi aprovado quase ao final do depoimento do empresário Marconny Ribeiro, apontado como suposto lobista da Precisa Medicamentos, quando Alessandro Vieira pressionou para que a convocação fosse colocada de novo em votação. Com apenas um membro da tropa de choque do governo presente, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) foi o único voto contrário. Ana Cristina é mãe de Jair Renan, filho 04 do presidente Jair Bolsonaro.
Foram justamente mensagens trocadas, pelo celular, entre Marconny e Ana Cristina, obtidas em quebra de sigilo pela CPI, que confirmam que ela atuou para beneficiar Marconny. Ana Cristina teria, a pedido de Marconny, tentado interferir na escolha do chefe da Defensoria Pública da União. A ex-mulher do presidente e Jair Renan se mudaram em agosto para uma mansão em Brasília. Marconny ajudou o filho 04 do presidente a criar sua empresa.
"Como se sabe, o senhor Marconny Faria atuou como lobista da empresa Precisa Medicamentos, investigada pela CPI da Pandemia em razão de irregularidades na negociação de compra da vacina Covaxin, de modo que a sua relação próxima com a ex-esposa do senhor Jair Bolsonaro deve ser amplamente esclarecida, com vistas a examinar potencial atuação ilícita de ambos no contexto da pandemia", afirmou o senador Alessandro Vieira. Antes do reuerimento ser aprovado, o senador pressionou os colegas a não mais retardar a convocação. 

Lobista –  Segundo a CPI, Marconny Faria encaminhou o passo a passo para José Ricardo Santana, ex-secretário executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. Os dois se conheceram em maio em um churrasco na casa da advogada Karina Kufa. Em seguida, Santana repassou os diálogos para Ricardo Ferreira Dias, à época diretor de Logística do Ministério da Saúde. "A arquitetura ideal é um passo a passo sobre como burlar o processo licitatório dos testes de covid. Esse é um dos casos mais escabrosos de corrupção que a gente vai ter na história brasileira", avaliou Randolfe.
Em sua fala inicial, o bacharel negou que seja lobista e que tenha tido qualquer atuação nessa posição junto à Precisa Medicamentos. Marconny ressaltou que se sentia "muito constrangido" em ter sua "vida íntima exposta" na CPI. "Se eu fosse um lobista, eu seria um péssimo lobista. Jamais fui capaz de transformar minhas relações sociais em contratos com resultados milionários", afirmou.
O depoente disse à CPI que, em 2020, teve contato por 30 dias com a Precisa. As conversas, segundo ele, se deram via WhatsApp e trataram de sondagens que a Precisa fez para ele assessorar politicamente a empresa em tratativas de vendas de testes rápido da covid-19 para o Ministério da Saúde.
"Nunca me envolvi em compra de vacina. No início da pandemia fui sondado para assessorar tecnicamente a Precisa. Tinha como objetivo a aquisição de testes rápidos para a detecção da covid-19. Como a concorrência já estava em andamento, não participei da análise do edital, apresentação da proposta. Houve uma mudança na diretriz do Ministério da Saúde que optou pela testagem por outros meios, e a aquisição foi cancelada pelo próprio Ministério. Não houve tratativas, pagamentos de valores, vantagem a mim ou qualquer outra pessoa", garantiu Marconny. Ele acrescentou que "tudo não passou de conversa de whatsapp, que durou aproximadamente 30 dias".

 

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