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Cresce a bancada da bala


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Publicado em 20 de outubro de 2018
Por Jornal Do Dia


O deputado federal reeleito Laércio Oliveira (PP) realizou ontem à tarde, na sede do partido, uma festa política em apoio a Belivaldo Chagas neste segundo turno. O ato ocorreu com a presença de vereadores, prefeitos, deputados e lideranças políticas. En

 

A eleição deste ano mostrou um aumen-
to significativo de policiais e militares 
no Legislativo. Na comparação de 2014 com 2018, o número de policiais e militares eleitos para as Assembleias legislativas, para a Câmara dos Deputados e para o Senado saltou de 18 para 73 com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Dos 73 policiais e militares eleitos neste ano, 43 (ou 58,9%) estão filiados ao PSL, partido do candidato a presidente Jair Bolsonaro. O presidenciável e o seu vice Mourão, inclusive, são militares da reforma, sendo um capitão e outro coronel.
Depois do PSL, os partidos PP, PR e Rede tiveram mais policiais e militares eleitos. PP registrou seis políticos que informam ser policiais ou militares. PR e Rede têm três cada.
Desde 2002, dentre os policiais e militares eleitos, a maior parte ocupa uma vaga nas Assembleias Legislativas e na Câmara Distrital. Uma novidade das eleições de 2018 é a vitória de três senadores: Fabiano Contarato (ES), Capitão Styvenson (RN) e Delegado Alessandro Vieira (SE). Os três são da Rede.
Em 2019, Sergipe terá não só um delegado no Senado Federal. Manterá na Assembleia Legislativa um militar, o capitão Samuel (PSC), que foi reeleito deputado estadual. E terá na Câmara Municipal de Aracaju uma bancada de três vereadores: Cabo Amintas (PSB), Zezinho do Bugio (PT) e Cabo Didi (Rede), que assumirá a cadeira da vereadora Kitty Lima (Rede), eleita deputada estadual.  
Trocando em miúdos, nas eleições deste ano a bancada da bala cresceu quatro vezes mais com relação ao pleito de 2014. São policial civil, policial militar, militar reformado, membro das forças armadas e bombeiro militar com participação no legislativo.
Foram candidatos 1.137 policiais e militares, tendo sido eleitos 73. Em 2014 registraram candidatura 905 e conseguiram vitória nas urnas apenas 18.
Esse aumento considerável da turma do colete no parlamento tem a ver com o crescimento da marginalidade no país, o que levou, inclusive, ao crescimento da onda Bolsonaro.  

A eleição deste ano mostrou um aumen- to significativo de policiais e militares  no Legislativo. Na comparação de 2014 com 2018, o número de policiais e militares eleitos para as Assembleias legislativas, para a Câmara dos Deputados e para o Senado saltou de 18 para 73 com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Dos 73 policiais e militares eleitos neste ano, 43 (ou 58,9%) estão filiados ao PSL, partido do candidato a presidente Jair Bolsonaro. O presidenciável e o seu vice Mourão, inclusive, são militares da reforma, sendo um capitão e outro coronel.
Depois do PSL, os partidos PP, PR e Rede tiveram mais policiais e militares eleitos. PP registrou seis políticos que informam ser policiais ou militares. PR e Rede têm três cada.
Desde 2002, dentre os policiais e militares eleitos, a maior parte ocupa uma vaga nas Assembleias Legislativas e na Câmara Distrital. Uma novidade das eleições de 2018 é a vitória de três senadores: Fabiano Contarato (ES), Capitão Styvenson (RN) e Delegado Alessandro Vieira (SE). Os três são da Rede.
Em 2019, Sergipe terá não só um delegado no Senado Federal. Manterá na Assembleia Legislativa um militar, o capitão Samuel (PSC), que foi reeleito deputado estadual. E terá na Câmara Municipal de Aracaju uma bancada de três vereadores: Cabo Amintas (PSB), Zezinho do Bugio (PT) e Cabo Didi (Rede), que assumirá a cadeira da vereadora Kitty Lima (Rede), eleita deputada estadual.  
Trocando em miúdos, nas eleições deste ano a bancada da bala cresceu quatro vezes mais com relação ao pleito de 2014. São policial civil, policial militar, militar reformado, membro das forças armadas e bombeiro militar com participação no legislativo.
Foram candidatos 1.137 policiais e militares, tendo sido eleitos 73. Em 2014 registraram candidatura 905 e conseguiram vitória nas urnas apenas 18.
Esse aumento considerável da turma do colete no parlamento tem a ver com o crescimento da marginalidade no país, o que levou, inclusive, ao crescimento da onda Bolsonaro.  

Bancada evangélica 1

Enquanto aumentou a bancada da bala no legislativo em Sergipe com um senador eleito, um deputado estadual reeleito e três vereadores de Aracaju, diminuiu a bancada evangélica no estado. A partir de 2019, os evangélicos deixarão de ter um deputado federal (Pastor Jony Marcos/PRB), que não se reelegeu, e um deputado estadual (Pastor Antônio dos Santos/PRB), que não se elegeu deputado federal. Nenhum foi eleito para a Assembleia Legislativa.

Bancada evangélica 2

Tinham chances de se eleger deputado estadual os pastores Joanan (Avante) e Daniel Fortes (PPS). Joanan conquistou nas urnas 11.497 votos e Fortes apenas 8.404 votos.

Bancada evangélica 3

Em 2019, a bancada evangélica terá apenas uma representação no legislativo em Sergipe: o vereador Pastor Alves. No Congresso Nacional serão 180 dos 513 deputados federais e oito dos 81 senadores. O pastor Heleno Silva (PRB) não conseguiu se eleger senador.

Descontentamento público

Do senador eleito Rogério Carvalho (PT) ontem, no Jornal da Fan, ao demonstrar insatisfação com a atuação do prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) nas eleições deste ano com relação a apoio a sua candidatura ao Senado: "Agradeço a ele pelo voto, mas a minha vitória, não veio do topo da pirâmide, veio da base. O povo foi o principal responsável por me levar de volta a Brasília, agora como senador da República".

O suplente

Se o deputado estadual eleito Talysson (PR), filho do prefeito Valmir de Francisquinho (PR), tiver mesmo o mandato cassado por abuso de poder econômico nas eleições deste ano, assumirá sua vaga na Assembleia o primeiro suplente Jairo de Glória (PRB), deputado estadual não reeleito. Talysson foi o campeão de votos, ao ter conquistado nas urnas 42.046 votos. Já Jairo ficou na primeira suplência com 14.610.

No vermelho

Os candidatos a governador Belivaldo Chagas (PSD) e Eduardo Amorim (PSDB) terminaram as eleições no 1º turno com déficit de campanha. Belivaldo arrecadou R$ 2.816.088,83 e gastou R$ 3.736.632,29. Já Eduardo arrecadou R$ 3.400.000,00 e gastou R$ 4.371.578,03.

O vilão

O maior gasto de campanha dos dois candidatos foi com o programa eleitoral gratuito no rádio e na televisão, que durou 35 dias. Belivaldo declarou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ter gasto a importância de R$ 1.616.4000.00 e Eduardo o valor de R$ 1.429.687,53.   

Também no vermelho

Quem também fechou a campanha no vermelho foi o senador eleito Delegado Alessandro Vieira (Rede). Ele declarou ao TRE ter arrecadado  R$ 46.115,00 e gasto R$ 67.883,43. Alessandro foi o campeão de votos nestas eleições ao ter conquistado nas urnas 474.449 votos.

Gastou menos

O candidato a governador Valadares Filho (PSB), que chegou em segundo lugar nas eleições de 7 de outubro, não gastou tudo que arrecadou na campanha. Declarou ao TRE ter arrecadado R$ 2.518.856,50 e gasto R$ 1.814.114,65. Informou ter gasto com o programa eleitoral R$ 478.000,00.

Com Valadares Filho

O prefeito de Santa Luzia do Itanhi, Edson Cruz (MDB), anunciou ontem apoio a Valadares Filho para governador e Jair Bolsonaro para presidente. Ele apoiou Eduardo no primeiro turno.

Garota propaganda

A delegada Danielle Garcia gravou um novo vídeo pró-Valadares Filho. Nele pede para o eleitor não votar em branco, nulo ou se abster por entender que não ajuda na mudança que Sergipe tanto deseja. Diz que foi exonerada do Deotap por combater a corrupção e que no dia 28 é preciso votar para combatê-la. Neste segundo turno Danielle virou garota propaganda do candidato do PSB, que já declarou que sendo eleito a trará de volta ao governo para atuar contra a corrupção no serviço público.

Decisão judicial 1

Valadares Filho está proibido de reexibir o vídeo de propaganda eleitoral em que diz que o seu adversário Belivaldo Chagas tem o apoio de André Moura neste segundo turno das eleições. A justiça entendeu que se trata da divulgação de fato inverídico (fake news), conduta vedada e qualificada,  mediante argumento de que o próprio André divulgou nota, através de sua assessoria de imprensa, informando que seu único apoio no segundo turno seria ao presidenciável Jair Bolsonaro e que lideranças do seu partido e filiados estavam livres para votar em quem quiser para governador.

Decisão judicial 2

Também ontem o TRE determinou ao Facebook Serviços Online do Brasil Ltda que remova conteúdo postado e patrocinado de forma irregular na referida rede social, que trata de um suposto apoio de André Moura a Belivaldo publicada pelo perfil anônimo "Tô de Olho".

Fake News 1

O WhatsApp recebeu sugestões para tentar inibir as "fake news", que estão sendo bem utilizadas nas eleições deste ano. O Conselho Consultivo do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) recomendou a realização de oito mudanças para que o mensageiro funcione com mais transparência.

Fake News 2

São elas: redução da limitação de encaminhamento de mensagens, diminuindo de 20 (número usado no Brasil e resto do mundo) para cinco (usado apenas na Índia); eliminação do botão de encaminhamento ao lado de mensagens de áudio ou vídeo; entrada de mecanismo de checagem de fatos no WhatsApp.; limitar o número de grupos criados por um usuário único de 9.999 a 499; limitar o número de grupos que um usuário pode participar – hoje não há limite; incluir ferramentas que indiquem de antemão ao usuário que um conteúdo é considerado desinformação por mecanismos certificados; trabalhar em conjunto com TSE, sociedade civil e meios de comunicação para desenvolver conscientização; trabalhar com acadêmicos do país para aprender mais sobre a disseminação da desinformação.

Coletiva do TSE

 A presidente do TSE, ministra Rosa Weber, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), general Sérgio Etchegoyen, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a advogada-geral da União, Grace Mendonça, e o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Rogério Galloro, concederão entrevista coletiva, nesse domingo. A entrevista, que ocorrerá às 14h, na sede do tribunal, visa tratar das medidas institucionais adotadas para responder aos questionamentos levantados no primeiro turno das Eleições 2018.

Veja essa …

Do vereador Dr. Manoel Marcos (PSDB) a um grupo de amigos na Pandoro, sobre não ter conseguido se eleger deputado estadual nas eleições deste ano quando sua colega na Câmara de Aracaju, Kitty Lima (Rede), que atua na defesa dos animais, foi eleita: "Sou médico há 40 anos, cuidando e salvando vidas. Perdi a eleição para quem cuida e escova cachorro". Kitty teve 18.008 e Manoel Marcos 14.119.

Curtas

Aliados do governador Belivaldo Chagas acreditam que a diferença dele para Valadares Filho é hoje bem maior do que a divulgada na sexta pelo Ibope, na TV Sergipe. Se baseiam nas pesquisas de consumo interno. O Ibope deu BC com 58% dos votos válidos e VF com 42%.

Na agenda de hoje do candidato Belivaldo Chagas consta caminhada pela manhã, no centro de Aracaju; e um ato político de Mitidieri, ao meio-dia, em Nossa Senhora das Dores. O nome do ato na capital é "Caminhada pela democracia".

Já na agenda de domingo consta, às 10h, missa e peregrinação em Divina Pastora; e às 18h, "pisadinha" em Poço Redondo.

A deputada estadual eleita Kitty Lima esteve esta semana na Assembleia Legislativa conhecendo os gabinetes dos deputados não reeleitos, para escolher o que vai ocupar.

O senador eleito Delegado Alessandro Vieira esteve na manhã desta sexta-feira visitando o município de Itabaiana. Neste ato foi recepcionado pelo prefeito Valmir de Francisquinho que apresentou ao novo parlamentar projetos importantes que estão sendo desenvolvidos na cidade. O gestor municipal agradeceu a presença do senador no município e parabenizou o delegado Alessandro pela vitória na eleição.

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