Domingo, 19 De Janeiro De 2025
       
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Crescimento nas vendas animam lojistas de Aracaju


Publicado em 20 de dezembro de 2020
Por Jornal Do Dia


Brenno Barreto, presidente do CDL/Aracaju

 

JORNAL DO DIA – Diante do ano de 2020, historicamente trágico para o setor lojista, é possível acreditar em um movimento financeiro neste final de ano que amenize as perdas acumuladas, sobretudo, entre os meses de abril e setembro? 
BRENO BARRETO – Diante de um ano tão difícil e conturbado como foi este de 2020, o setor lojista sofreu com o longo período entre as suspensões das atividades por conta da pandemia. Realmente estamos com expectativa que diante da condição da injeção do décimo terceiro salário do trabalhador, desde a sua primeira parcela que ocorreu em 30 de novembro e hoje, quando se conclui o limite para a segunda parcela, em conjunto com o pagamento dos salários dos servidores públicos da Prefeitura de Aracaju e do Governo do Estado, isso contribui positivamente para o aumento das vendas. É em cima desse cenário que a gente está apostando em uma tentativa de recuperação das vendas para esse período de final de ano. 
JD – Ao longo dos últimos dias, em decorrência do aumento dos casos de covid-19, o Governo de Sergipe tem adotado medidas de segurança sanitária, com perspectiva de ações mais rigorosas em janeiro. A CDL teme que o comércio volte a fechar? 
BRENO – Foi feita uma reunião na sede da Secretaria de Estado da Saúde na última quinta-feira (17) justamente para explicar o aumento do contágio dos infectados pelo Covid-19 principalmente na faixa dos mais jovens, dos 16 aos 30 anos, onde a secretária Mércia Feitosa mostrou bastante preocupação assim como, foi comprovado, o governador Belivaldo Chagas optou por não fechar o comércio, porém pedindo colaboração tanto dos lojistas, como também de toda a população, com o desejo de conter esse aumento. Em conjunto fizemos uma campanha de conscientização para tentarmos contribuir de uma forma que relembrássemos todos os protocolos principais, em especial nos três pilares onde a gente percebe que existe uma maior contribuição que evite o contágio da Covid-19 que são: o uso integral das máscaras; a assepsia das mãos para evitar o contágio seja na boca, nos olhos ou no nariz; e o distanciamento social. Focamos bem nesses pilares, aonde todas as instituições coirmãs do comércio como a Fecomércio, FCDL, CDL de Aracaju e Acese contribuem justamente para levar essa informação e dar nossa colaboração para evitar o aumento dos casos da Covid. 
JD – Essa incerteza envolve ainda o serviço de contratação de pessoas. O fluxo envolvendo a abertura de novas vagas de emprego deve permanecer nos polos comerciais de Aracaju? 
BRENO – Isso não deve impactar nas contratações nesse momento em virtude de esse procedimento contratual ter começado em meados de outubro e novembro justamente devido ao aumento do fluxo de consumidores nas compras de fim de ano, e isso podemos citar tanto o Dia das Crianças, em 12 de outubro, como também a ‘black Friday’ no final de novembro até o último dia deste mês de dezembro. Sendo assim, as contratações não devem ser impactadas com esse aumento dos caos da Covid-19. 
JD – Para 2021, a CDL já busca promover relatórios, e/ou, buscar diálogo com o Governo do Estado e Prefeitura de Aracaju a fim de diminuir a aplicação de pontos facultativos? 
BRENO – Podemos garantir que a CDL mantém diálogos constantes, contínuo, desde que estamos com um relacionamento com o Estado de Sergipe e a Prefeitura de Aracaju através de conselhos a fim de somar e levar as sugestões do setor, bem como podermos apresentar nossas opiniões sobre tudo aquilo que possa impactar no comércio. Esse diálogo já existe, e como tem acontecido ao longo de todo esse tempo, está bastante atuante e sendo ouvido naquilo que proporciona construções de algumas ações que imputam no comércio. 
JD – Lojistas acreditam em aumento real de até 2,5% se comparado ao período de festas de final de ano em 2019. As condições de pagamento, variedades e ações preventivas de contágio da covid-19 ajudam a impulsionar, mesmo que moderadamente, esse aumento? 
BRENO – Realmente estamos esperando um crescimento; é bem verdade que ainda é cedo para afirmarmos de quanto seria esse percentual, mas estamos esperando que seja próximo da casa dos 3%. Lógico que em algumas atividades esse índice pode atingir e até ultrapassar, mas em outras, não. A expectativa é realmente que tenhamos um leve crescimento para esse período natalino se comparado ao mesmo período de 2019. As prevenções de contágio a gente está mantendo para minimizar os impactos negativos envolvendo o contágio do coronavírus. 
JD – Alguns bares e restaurantes indicam que atualmente estão faturando mais do que no período que antecedeu a pandemia. Esse mesmo cenário pode ser observado em alguns estabelecimentos lojistas do centro comercial, ou demais polos aracajuanos? 
BRENO – Alguns segmentos têm tido um aumento significativo nas suas atividades pertinente ao ano anterior. O que percebemos é que o ramo de atacado, supermercados, açougues e derivados ele tive um aumento nesse período de pandemia, mas algumas outras atividades a gente não percebeu esse aumento, mas sim uma perda no faturamento porém, com a pandemia nós tivemos que nos ajustarmos principalmente no que se tange ao contato com o público, evitando ou diminuindo o contato para com eles. As redes sociais e os aplicativos trabalharam como nunca justamente para quem tinha já um início desse meio de comercializar, eles tiveram um caminho mais curto; já tinham alguma tratativa com isso, então isso contribuiu bastante para cada seguimento para o seu retorno das respectivas atividades. 
 
JD – Para 2021, o que os trabalhadores do setor, bem como os consumidores podem aguardar? 
BRENO – O ano de 2021 ainda é uma incógnita, a gente ainda não está pensando à frente como o próximo ano deverá será muito parecido com 2020, mas o que aponta positivamente é a descoberta da vacina porém, existe ainda um período para se chegar a vacina aqui, tanto no Brasil como também em Sergipe. Isso inclui ainda a questão do processo de aplicação de forma significativa para que toda a população esteja imunizada. Deveremos estar ainda, mesmo que no primeiro semestre de 2021 correndo atrás dessa vacinação, e que teremos que conviver ainda com a Covid-19 ainda no comércio. Temos que ter esse cuidado, essa cautela, para que 2021 não ocorram os mesmos erros que ocorreram em 2020. 

Pelos próximos dez dias, o setor comercial brasileiro terá a difícil missão de buscar minimizar, ao máximo, os danos econômicos provocados pela pandemia do coronavírus. Somente nos estabelecimentos instalados em shoppings centers, estima-se que cerca de R$ 27 bilhões de prejuízo foram contabilizados em todos os estados; em Sergipe, o cenário é idêntico às demais 26 unidades federativas.

Em conversa com o JORNAL DO DIA, Brenno Barreto, atual presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Aracaju (CDL/AJU), destacou a retomada do fluxo comercial, as parcerias firmadas com as administrações municipal e estadual, o aumento das oportunidades de emprego, mas também não deixou de avaliar o próximo ano de 2021 como ‘difícil’ e de ‘manutenção integral do distanciamento social’. No que se refere ao aumento das vendas neste final de ano, o representante lojista acredita em avanço pareando na casa dos 3% se comparado ao último trimestre do ano passado. 

JORNAL DO DIA – Diante do ano de 2020, historicamente trágico para o setor lojista, é possível acreditar em um movimento financeiro neste final de ano que amenize as perdas acumuladas, sobretudo, entre os meses de abril e setembro? 

BRENO BARRETO –
Diante de um ano tão difícil e conturbado como foi este de 2020, o setor lojista sofreu com o longo período entre as suspensões das atividades por conta da pandemia. Realmente estamos com expectativa que diante da condição da injeção do décimo terceiro salário do trabalhador, desde a sua primeira parcela que ocorreu em 30 de novembro e hoje, quando se conclui o limite para a segunda parcela, em conjunto com o pagamento dos salários dos servidores públicos da Prefeitura de Aracaju e do Governo do Estado, isso contribui positivamente para o aumento das vendas. É em cima desse cenário que a gente está apostando em uma tentativa de recuperação das vendas para esse período de final de ano. 

JD – Ao longo dos últimos dias, em decorrência do aumento dos casos de covid-19, o Governo de Sergipe tem adotado medidas de segurança sanitária, com perspectiva de ações mais rigorosas em janeiro. A CDL teme que o comércio volte a fechar? 

BRENO – Foi feita uma reunião na sede da Secretaria de Estado da Saúde na última quinta-feira (17) justamente para explicar o aumento do contágio dos infectados pelo Covid-19 principalmente na faixa dos mais jovens, dos 16 aos 30 anos, onde a secretária Mércia Feitosa mostrou bastante preocupação assim como, foi comprovado, o governador Belivaldo Chagas optou por não fechar o comércio, porém pedindo colaboração tanto dos lojistas, como também de toda a população, com o desejo de conter esse aumento. Em conjunto fizemos uma campanha de conscientização para tentarmos contribuir de uma forma que relembrássemos todos os protocolos principais, em especial nos três pilares onde a gente percebe que existe uma maior contribuição que evite o contágio da Covid-19 que são: o uso integral das máscaras; a assepsia das mãos para evitar o contágio seja na boca, nos olhos ou no nariz; e o distanciamento social. Focamos bem nesses pilares, aonde todas as instituições coirmãs do comércio como a Fecomércio, FCDL, CDL de Aracaju e Acese contribuem justamente para levar essa informação e dar nossa colaboração para evitar o aumento dos casos da Covid. 

JD – Essa incerteza envolve ainda o serviço de contratação de pessoas. O fluxo envolvendo a abertura de novas vagas de emprego deve permanecer nos polos comerciais de Aracaju? 

BRENO –
Isso não deve impactar nas contratações nesse momento em virtude de esse procedimento contratual ter começado em meados de outubro e novembro justamente devido ao aumento do fluxo de consumidores nas compras de fim de ano, e isso podemos citar tanto o Dia das Crianças, em 12 de outubro, como também a ‘black Friday’ no final de novembro até o último dia deste mês de dezembro. Sendo assim, as contratações não devem ser impactadas com esse aumento dos caos da Covid-19. 

JD –
Para 2021, a CDL já busca promover relatórios, e/ou, buscar diálogo com o Governo do Estado e Prefeitura de Aracaju a fim de diminuir a aplicação de pontos facultativos? 

BRENO – Podemos garantir que a CDL mantém diálogos constantes, contínuo, desde que estamos com um relacionamento com o Estado de Sergipe e a Prefeitura de Aracaju através de conselhos a fim de somar e levar as sugestões do setor, bem como podermos apresentar nossas opiniões sobre tudo aquilo que possa impactar no comércio. Esse diálogo já existe, e como tem acontecido ao longo de todo esse tempo, está bastante atuante e sendo ouvido naquilo que proporciona construções de algumas ações que imputam no comércio. 

JD – Lojistas acreditam em aumento real de até 2,5% se comparado ao período de festas de final de ano em 2019. As condições de pagamento, variedades e ações preventivas de contágio da covid-19 ajudam a impulsionar, mesmo que moderadamente, esse aumento? 

BRENO – Realmente estamos esperando um crescimento; é bem verdade que ainda é cedo para afirmarmos de quanto seria esse percentual, mas estamos esperando que seja próximo da casa dos 3%. Lógico que em algumas atividades esse índice pode atingir e até ultrapassar, mas em outras, não. A expectativa é realmente que tenhamos um leve crescimento para esse período natalino se comparado ao mesmo período de 2019. As prevenções de contágio a gente está mantendo para minimizar os impactos negativos envolvendo o contágio do coronavírus. 

JD – Alguns bares e restaurantes indicam que atualmente estão faturando mais do que no período que antecedeu a pandemia. Esse mesmo cenário pode ser observado em alguns estabelecimentos lojistas do centro comercial, ou demais polos aracajuanos? 

BRENO – Alguns segmentos têm tido um aumento significativo nas suas atividades pertinente ao ano anterior. O que percebemos é que o ramo de atacado, supermercados, açougues e derivados ele tive um aumento nesse período de pandemia, mas algumas outras atividades a gente não percebeu esse aumento, mas sim uma perda no faturamento porém, com a pandemia nós tivemos que nos ajustarmos principalmente no que se tange ao contato com o público, evitando ou diminuindo o contato para com eles. As redes sociais e os aplicativos trabalharam como nunca justamente para quem tinha já um início desse meio de comercializar, eles tiveram um caminho mais curto; já tinham alguma tratativa com isso, então isso contribuiu bastante para cada seguimento para o seu retorno das respectivas atividades. 

JD – Para 2021, o que os trabalhadores do setor, bem como os consumidores podem aguardar? 

BRENO – O ano de 2021 ainda é uma incógnita, a gente ainda não está pensando à frente como o próximo ano deverá será muito parecido com 2020, mas o que aponta positivamente é a descoberta da vacina porém, existe ainda um período para se chegar a vacina aqui, tanto no Brasil como também em Sergipe. Isso inclui ainda a questão do processo de aplicação de forma significativa para que toda a população esteja imunizada. Deveremos estar ainda, mesmo que no primeiro semestre de 2021 correndo atrás dessa vacinação, e que teremos que conviver ainda com a Covid-19 ainda no comércio. Temos que ter esse cuidado, essa cautela, para que 2021 não ocorram os mesmos erros que ocorreram em 2020. 

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