Sexta, 10 De Janeiro De 2025
       
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Crise e desigualdade


Publicado em 11 de agosto de 2020
Por Jornal Do Dia


 

O presidente Jair Bolsonaro fez de tudo para 
sabotar o auxílio emergencial de R$ 600 dis
tribuído entre os brasileiros sem renda. Primeiro, considerou o valor muito alto. Depois, argumentou contra o período de vigência do benefício, para ele muito extenso. Para a sorte dos brasileiros, no entanto, o Congresso Nacional não se deixou convencer pela falta de sensibilidade do presidente. O auxílio virou a tábua de salvação econômica dos municípios mais pobres.
Um estudo realizado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) mostrou que o auxílio emergencial de R$ 600 foi responsável por manter a economia ativa durante a pandemia em municípios de menor renda e Produto Interno Bruto (PIB) e alta vulnerabilidade.  não à toa, o impacto do benefício é mais sensível nas regiões norte e nordeste, justo as mais pobres.
Em períodos de crise prolongada, como o atravessado pelo Brasil ao longo dos últimos anos, culminando na pandemia de coronavírus, as desigualdades regionais tendem a se acentuar. Não é à toa, por exemplo, que o norte e o nordeste sofrem com indicadores econômicos sociais inferiores à média nacional. Sem investimento robusto as oportunidades de desenvolvimento social e econômico são raras, deixam muito a desejar.
Apesar do investimento continuado, realizado nos anos de gestão federal petista, o nordeste ainda é uma região carente de recursos e atenção. A esperança de providências, no entanto, é inversamente proporcional à urgência. Em primeiro lugar, há a famigerada crise, de consequências conhecidas. Em segundo lugar, Bolsonaro jamais escondeu o rancor em relação aos nordestinos. Tivesse a região maior peso eleitoral, ele não teria sido eleito presidente. 

O presidente Jair Bolsonaro fez de tudo para  sabotar o auxílio emergencial de R$ 600 dis tribuído entre os brasileiros sem renda. Primeiro, considerou o valor muito alto. Depois, argumentou contra o período de vigência do benefício, para ele muito extenso. Para a sorte dos brasileiros, no entanto, o Congresso Nacional não se deixou convencer pela falta de sensibilidade do presidente. O auxílio virou a tábua de salvação econômica dos municípios mais pobres.
Um estudo realizado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) mostrou que o auxílio emergencial de R$ 600 foi responsável por manter a economia ativa durante a pandemia em municípios de menor renda e Produto Interno Bruto (PIB) e alta vulnerabilidade.  não à toa, o impacto do benefício é mais sensível nas regiões norte e nordeste, justo as mais pobres.
Em períodos de crise prolongada, como o atravessado pelo Brasil ao longo dos últimos anos, culminando na pandemia de coronavírus, as desigualdades regionais tendem a se acentuar. Não é à toa, por exemplo, que o norte e o nordeste sofrem com indicadores econômicos sociais inferiores à média nacional. Sem investimento robusto as oportunidades de desenvolvimento social e econômico são raras, deixam muito a desejar.
Apesar do investimento continuado, realizado nos anos de gestão federal petista, o nordeste ainda é uma região carente de recursos e atenção. A esperança de providências, no entanto, é inversamente proporcional à urgência. Em primeiro lugar, há a famigerada crise, de consequências conhecidas. Em segundo lugar, Bolsonaro jamais escondeu o rancor em relação aos nordestinos. Tivesse a região maior peso eleitoral, ele não teria sido eleito presidente. 

 

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