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"Aos Ventos que Virão" será lançado em Sergipe


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Publicado em 04 de julho de 2013
Por Jornal Do Dia


Com duas datas já programadas para a pré-estréia e lançamento em Sergipe, "Aos Ventos que Virão" (direção e roteiro de Hermano Penna) será exibido em Aracaju e no município de Poço Redondo nos dias 10 e 11 de julho, respectivamente.  Em Aracaju – o lançamento acontecerá no Cine Vitória, às 19h e no município de Poço Redondo, será realizada na Praça de Eventos, às 20h.
Além da presença do diretor Hermano Penna, estão confirmados: o ator Rui Ricardo Diaz (que faz o papel de Zé Olimpo e também protagonizou o personagem principal em Lula, O Filho do Brasil ); a atriz Emanuelle Araújo (no papel de Lúcia, esposa de Zé Olímpio); Luiz Miranda (como Nêgo de Rosa); Orlando Vieira (como Zé de Antão) além de membros da equipe que ajudaram na realização do filme.

Enredo – O filme que teve diversas cenas gravadas no sertão sergipano e trata da trajetória do ex-cangaceiro "Zé Olímpio".  O diretor que tem intimidade com as paisagens e histórias dos sertões e interior Brasileiro – um dos seus clássicos "Sargento Getúlio" também foi filmado Sergipe adentro – considera importante lançar o filme não só em Aracaju como no município de Poço Redondo, pois será um retorno a toda comunidade que participou do filme.  O personagem central da trama, Zé Olimpo, migra para São Paulo após sobreviver ao cangaço e depois de um tempo decide entrar para política. O contexto do filme nas décadas de 40 e 50 marca também a construção de Brasília e as esperanças que eram provocadas no imaginário popular. A película conta ainda entre elenco diverso como Edlo Mendes (no papel de Sargento Isidoro); Gideon Rosa (Filemon) e atores sergipanos.

Mosaico de memórias-  Um mosaico de memórias e histórias escutadas  em andanças pelo universo do sertão.  Essa é apenas uma das possíveis definições do diretor Hermano Penna para "Aos Ventos que Virão". E um desses fragmentos tem no cerne na história do ex-cangaceiro Zé Julião. O diretor teve contato coma história de Zé Julião quando pesquisava para o filme "A Mulher no Cangaço" no ano de 1976.  Na época, conheceu o historiador e escritor Alcino Alves, que contou a história de um certo Zé de Julião , filho de fazendeiros que sobreviveu à trágica (e porque não dizer épica) emboscada na fazenda de Angicos na qual Lampião e seu bando foi morto, um marco no declínio do cangaço.  Zé de Julião migrou para o Rio de Janeiro para trabalhar na construção civil e depois ao retornar para Sergipe entrou na política.   
O diretor ressalta, porém, que a história não é uma cinebiografia de Zé Julião ou muito menos um filme sobre cangaceiros. "Sempre evitei marcar o filme com símbolos visuais que o ligasse a um regionalismo tradicional, e principalmente ao Cangaço. O filme dialoga com o fracasso histórico de nossas instituições em construir uma ordem social que contemple, através da justiça para todos, a plena cidadania."
Os lançamentos contam com o apoio do Governo de Sergipe, secretarias de Estado da Comunicação e da Cultura e BANESE. 

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