Sexta, 29 De Março De 2024
       
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Um coração no meio do mundo


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Publicado em 16 de abril de 2013
Por Jornal Do Dia


Rian Santos
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Não vai faltar tambor no dia do índio. Os músicos reunidos no Serigy All Stars permanecem atentos aos sussurros da terra e prometem fazer o diabo pra não deixar o caldeirão esfriar.

Depois do Manifesta, quando o coletivo aproveitou a oportunidade sugerida pelo aniversário de Aracaju para questionar a lógica dos grandes eventos promovidos pelo poder público – um feito histórico, uma prova definitiva da vitalidade esbanjada pela música parida na aldeia -, os Serigys venceram o episódio político e lavaram as cores da guerra para se dedicar ao que fazem de melhor: celebrar.

De acordo com Henrique Teles, à frente da empreitada, importa colocar a boca no mundo. "Vamos atuar, fazer festa e espalhar nossa música".

Jornal do Dia – Qual a motivação da Festa D’Aldeia? Há alguma relação entre este evento e o Manifesta?

Henrique Teles – A Festa D’aldeia é a reafirmação do que foi trazido no evento Manifesta. Há um caráter de celebração coletiva no nosso encontro. Bandas, músicos e público estão se dando conta de que podem e devem ser protagonistas da sua própria história, atuando juntos para modificar construtivamente a sociedade. Numa era de falência das instituições no cumprimento dos seus objetivos, essa união artista/público pode trazer novos parâmetros e soluções no trato das verbas e bens públicos. Faremos na Festa D’aldeia essa comunhão. Diversos públicos se encontrando, vários artistas compartilhando palco e microfones, participando e cantando suas músicas reciprocamente. Isto cria uma imensa energia, e faz tudo se mover.

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