Sexta, 27 De Dezembro De 2024
       
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Curso gratuito para mulheres que pensam em ingressar na política


Publicado em 30 de julho de 2020
Por Jornal Do Dia


Depois de enfrentar uma quarentena após testar positivo para covid-19, o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, se reuniu ontem com o Comitê Gestor de Emergência (CGE), no Palácio dos Despachos, que apresentou o panorama da pandemia no estado. Hoje, o governador vai se reunir com o Comitê de Retomada da Economia (Cogere), que inclui membros do setor produtivo, para definir as regras do novo Plano de Retomada da Economia de Sergipe. A perspectiva é da abertura total, inclusive dos shoppings.

 

Curso gratuito para mulheres que pensam em ingressar na política

 

Mulheres interessadas em entrar 
para a política têm à disposição,  
desde a terça-feira (28), um curso gratuito e online oferecido pela Câmara dos Deputados. O que é preciso para se candidatar? Como aumentar as chances de se eleger? Como construir o plano de campanha? Como superar as dificuldades de ser mulher na política? Essas e outras perguntas são respondidas no curso a distância Mulheres na Política, que tem duração total de oito horas e é aberto a qualquer mulher, principalmente às já filiadas a algum partido político.
Uma das idealizadoras do curso é a primeira-secretária da Câmara, deputada Soraya Santos (PL-RJ). Ela destacou que se trata de uma ferramenta para estimular e dar suporte às mulheres que pensam em dar voz a suas causas. "As mulheres se movimentam de forma diferente dos homens. Muitas vezes, os homens vêm para a política por uma disputa por poder. A mulher vai para política motivada por causas", disse a deputada, que é a primeira mulher a ocupar a Primeira-Secretaria da Casa.
Ela disse ainda que um dos desafios da bancada feminina atualmente é estimular novas candidaturas femininas, a fim de aumentar ainda mais a participação da mulher nos espaços de poder. "Em 1988, tínhamos 4,5% de mulheres [na Câmara]. Em 2018, éramos 9,9% do Parlamento. Nesse mesmo ano, com a decisão do STF [Supremo Tribunal Federal] que garantiu não apenas 30% de candidaturas femininas, mas também 30% da verba de campanha e do tempo de rádio e TV a mulheres, subimos de 49 para 77 deputadas. A mulher não quer favor. Ela só quer direitos iguais", completou.
Coordenadora-geral da Secretaria da Mulher, a deputada Professora Dorinha Seabra (DEM-TO) reforçou a concepção de que o curso faz parte de um conjunto de estratégias para aproximar a mulher da política. "Temos hoje a maior representação feminina da história da Câmara, porém ainda estamos sub-representadas", afirmou, lembrando que as mulheres são maioria na população brasileira. "Há estados que ainda não têm deputada, e muitas câmaras de vereadores ainda não possuem mulheres", acrescentou.
Para Professora Dorinha Seabra, o processo de formação deve ser contínuo e as mulheres não precisam saber tudo antes de ingressar no processo eleitoral. "É uma ocupação que não é nem pode ser improvisada. É orgânica, tem de ser planejada, e todos os espaços precisam ser ocupados. Com preparação, formação e também com força política. E essa é nossa tarefa no dia a dia", declarou.
A especialista em Ciência Política Giovana Perlin ressaltou alguns obstáculos que ainda tornam desigual a disputa eleitoral entre homens e mulheres. Entre as dificuldades, apontou ela, estão diferenças no financiamento das campanhas; a ausência de mulheres em posições estratégicas, inclusive nos próprios partidos; e peculiaridades da vida da mulher, como cuidados com filhos e a casa.
Como exemplo dessa disparidade entre os gêneros, Giovana citou o fato de até 2012 o Senado não possuir um banheiro feminino no Plenário. "Nem nossos mestres, que pensaram toda Brasília, conseguiram pensar que mulheres poderiam representar o povo brasileiro", lamentou.
Interessadas em fazer o curso Mulheres na Política devem acessar a página da Escola Virtual de Cidadania da Câmara dos Deputados. Por ser totalmente a distância, cada inscrita poderá fazê-lo quando, onde e como quiser

Mulheres interessadas em entrar  para a política têm à disposição,   desde a terça-feira (28), um curso gratuito e online oferecido pela Câmara dos Deputados. O que é preciso para se candidatar? Como aumentar as chances de se eleger? Como construir o plano de campanha? Como superar as dificuldades de ser mulher na política? Essas e outras perguntas são respondidas no curso a distância Mulheres na Política, que tem duração total de oito horas e é aberto a qualquer mulher, principalmente às já filiadas a algum partido político.
Uma das idealizadoras do curso é a primeira-secretária da Câmara, deputada Soraya Santos (PL-RJ). Ela destacou que se trata de uma ferramenta para estimular e dar suporte às mulheres que pensam em dar voz a suas causas. "As mulheres se movimentam de forma diferente dos homens. Muitas vezes, os homens vêm para a política por uma disputa por poder. A mulher vai para política motivada por causas", disse a deputada, que é a primeira mulher a ocupar a Primeira-Secretaria da Casa.
Ela disse ainda que um dos desafios da bancada feminina atualmente é estimular novas candidaturas femininas, a fim de aumentar ainda mais a participação da mulher nos espaços de poder. "Em 1988, tínhamos 4,5% de mulheres [na Câmara]. Em 2018, éramos 9,9% do Parlamento. Nesse mesmo ano, com a decisão do STF [Supremo Tribunal Federal] que garantiu não apenas 30% de candidaturas femininas, mas também 30% da verba de campanha e do tempo de rádio e TV a mulheres, subimos de 49 para 77 deputadas. A mulher não quer favor. Ela só quer direitos iguais", completou.
Coordenadora-geral da Secretaria da Mulher, a deputada Professora Dorinha Seabra (DEM-TO) reforçou a concepção de que o curso faz parte de um conjunto de estratégias para aproximar a mulher da política. "Temos hoje a maior representação feminina da história da Câmara, porém ainda estamos sub-representadas", afirmou, lembrando que as mulheres são maioria na população brasileira. "Há estados que ainda não têm deputada, e muitas câmaras de vereadores ainda não possuem mulheres", acrescentou.
Para Professora Dorinha Seabra, o processo de formação deve ser contínuo e as mulheres não precisam saber tudo antes de ingressar no processo eleitoral. "É uma ocupação que não é nem pode ser improvisada. É orgânica, tem de ser planejada, e todos os espaços precisam ser ocupados. Com preparação, formação e também com força política. E essa é nossa tarefa no dia a dia", declarou.
A especialista em Ciência Política Giovana Perlin ressaltou alguns obstáculos que ainda tornam desigual a disputa eleitoral entre homens e mulheres. Entre as dificuldades, apontou ela, estão diferenças no financiamento das campanhas; a ausência de mulheres em posições estratégicas, inclusive nos próprios partidos; e peculiaridades da vida da mulher, como cuidados com filhos e a casa.
Como exemplo dessa disparidade entre os gêneros, Giovana citou o fato de até 2012 o Senado não possuir um banheiro feminino no Plenário. "Nem nossos mestres, que pensaram toda Brasília, conseguiram pensar que mulheres poderiam representar o povo brasileiro", lamentou.
Interessadas em fazer o curso Mulheres na Política devem acessar a página da Escola Virtual de Cidadania da Câmara dos Deputados. Por ser totalmente a distância, cada inscrita poderá fazê-lo quando, onde e como quiser

Milícia digital

Nesta terça-feira (28), o ex-deputado federal Sérgio Reis, que teve sua pré-candidatura a prefeito de Lagarto confirmada por seu grupo político há algumas semanas, foi alvo de fake news por meio de disparos em massa no WhatsApp. A prática é conhecida como milícia digital e as investigações contra essa prática criminosa de difamar pessoas por fins políticos correm por todo o Brasil.

Queixa

O crime agora chegou à política de Lagarto e já está fazendo vítimas, como Sérgio Reis. "Nós vamos procurar o Ministério Público e a Polícia, porque fake news é crime e também é preciso saber quem está financiando disparos em massa para os números das pessoas, quem está pagando uma empresa de fora do país para transformar Lagarto num local de atuação de milícia digital, de propagação de discurso do ódio", afirmou Sérgio.

Crime

Os disparos em massa são proibidos pela Justiça Eleitoral. Já o compartilhamento de fake news, que são notícias mentirosas, é crime e quem o praticar está sujeito à pena de detenção. Segundo Reis, já se fala em milícia digital em Lagarto há alguns dias, onde pessoas estão sendo pagas para atacar e difamar nas redes sociais quem tece críticas contrárias a determinado grupo político.

Veto

O presidente Jair Bolsonaro vetou, integralmente, projeto de lei que priorizaria a mulher como provedora para receber o auxílio emergencial destinado à família monoparental, ou seja, aquela em que a guarda dos filhos ou dependentes seja exclusiva de um dos pais. O PL 2.508/2020 foi aprovado no Senado no início de julho. O governo federal justificou o veto baseado em análise dos ministérios da Economia e da Cidadania, que consideram a medida inconstitucional e que contraria o interesse público por "não apresentar a estimativa do respectivo impacto orçamentário e financeiro" ao estender o auxílio às famílias cujo o pai é o provedor.

Com defeito

A sessão remota da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) precisou ser suspensa nesta quarta-feira. A ação foi motivada por problemas técnicos que inviabilizaram a participação dos deputados. "Em decorrência de questões técnicas, no sistema de áudio, a sessão remota desta quarta-feira foi suspensa. Toda a pauta que seria discutida na quarta, foi transferida para a sessão de quinta-feira", informou em nota a Direção de Comunicação da Alese. Com isso, continua marcada para esta quinta-feira (30), mais uma sessão remota que deverá acontecer a partir das 10h30.

Tv Alese

A partir do dia 29 de agosto a TV Alese terá um novo canal, deixando de ser o 48.2, passando para 5.2. A mudança partiu do Ministério das Comunicações e foi pensada para popularizar as emissoras legislativas, já que, agora, as sintonias ficarão próximas aos canais abertos de grande audiência. O principal objetivo é que a população assista cada vez mais as programações desenvolvidas nas televisões legislativas, fortalecendo assim a democracia e o acompanhamento da população para as atividades legislativas. 

Programação

No caso da emissora da Assembleia Legislativa de Sergipe são disponibilizadas na íntegra as Sessões Plenárias e as atividades parlamentares. Assim como são ofertadas notícias do cotidiano, discussões de temas de relevância social, cultural, artística, dentre outros temas. A TV Alese vem se adequando ao novo formato devido à pandemia, sem deixar de informar as notícias do parlamento sergipano, que está entre as principais funções de uma emissora legislativa. 

Todos os canais

A mudança vai acontecer em todos os canais da Rede Legislativa, ou seja, do Senado Federal, Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais de todo o país. Ao todo, os números de sintonia serão alterados em 43 cidades, inclusive Brasília. A Rede Legislativa de Televisão é composta por 66 emissoras legislativas, com cobertura em 250 municípios e 25 estados, alcançando cerca de 81 milhões de habitantes.

São Cristóvão

A Prefeitura de São Cristóvão realiza nesta sexta-feira (31) o pagamento dos servidores de todas as secretarias do município. Desta maneira, apesar dos impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus, a gestão mantém o salário dos servidores em dia, efetuando o pagamento dentro do mês vigente. O calendário de pagamento dos servidores foi estabelecido desde o primeiro mês de mandato da gestão, estabelecendo o último dia útil do mês vigente como a data para tal, mesmo com a legislação permitindo que os salários possam ser pagos até o quinto dia útil do mês seguinte.

Renda básica

A recém-lançada Frente Parlamentar em Defesa da Renda Básica deve se antecipar ao governo e apresentar nas próximas semanas uma proposta de reformulação dos atuais programas assistenciais existentes, entre eles o Bolsa Família, indicando, inclusive, o redirecionamento de fontes de recursos orçamentários. Segundo o vice-presidente da frente parlamentar, senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que foi relator da proposta do auxílio emergencial de R$ 600,00 para trabalhadores informais durante a pandemia de covid-19, o objetivo é centralizar a discussão no Congresso Nacional e facilitar a transição dos programas atuais para uma renda básica.

Pretas

Nesta quinta-feira (30), às 16h, a Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (SEIAS) realiza a live "Pretas Potências: Memórias e Possibilidades", em culminância à campanha de fortalecimento da luta antirracista deflagrada neste mês de Julho, quando se celebra o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha e de Tereza de Benguela, líder do Quilombo de Quariterê, que se tornou símbolo da resistência contra a escravização no Brasil colonial (25 de julho). A live irá trazer um debate entre mulheres sobre sua negritude, suas histórias e memórias e as possibilidades de luta para eliminação do racismo, e também para promover o protagonismo da mulher negra.

Participantes

A discussão contará com a mediação de Larissa Carvalho, cientista social, ativista e chefe de gabinete da SEIAS, e com as participações de Ana Paula Lomes, representante da UNEGRO – Sergipe e acadêmica de Serviço Social; e da jornalista Laila Oliveira, gerente de Igualdade Racial da Secretaria de Assistência Social de Aracaju e integrante da auto-organização de Mulheres Negras de Sergipe Rejane Maria e do Movimento Negro Unificado (MNU/SE). A live será exibida no canal do YouTube SEIAS SE, através do link:  https://youtu.be/VjmquHPV7-U.

Com agências

 

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