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De olho no TSE
Publicado em 06 de junho de 2017
Por Jornal Do Dia
Como o presidente Michel Temer tem reafirmado que não renunciará ao mandato após ser incriminado nas delações da JBS e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não demonstra interesse em desengavetar os 11 pedidos de impeachment que estão na Casa, a expectativa dos sergipanos e brasileiros está no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da chapa Dilma/Temer, marcado para começar hoje.
O pleno do TSE tem sete membros: o presidente Gilmar Mendes e os ministros Luiz Fux, Herman Benjamin, Napoleão Maia, Tarcisio Vieira, Rosa Weber e Admar Gonzaga. O relator do processo é Benjamin, que deve votar pela cassação da chapa Dilma/Temer.
Em Brasília, é tido como certo que Rosa Weber, nomeada para o STF por Dilma Rousseff, acompanhará o relator Benjamin, que foi nomeado por Lula para o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Também é dado como certo que Napoleão Maia é o ministro que deve pedir vistas do processo. Ele é amigo do presidente do Senado, Eunício Oliveira, por meio de quem se aproximou de Temer. É considerado um dos mais leais ao presidente e que deve travar um grande embate com o relator.
Não se sabe como será o desfecho do julgamento. Antes do STF ter aberto inquérito contra Temer, tornando-o o primeiro presidente da República a ser investigado no exercício do mandato sob a suspeita de comprar o silêncio de uma testemunha e receber propina por meio de um assessor, o placar caminhava para ser 4×2 pela não cassação da chapa.
Agora, há dúvidas entre aliados de Temer com relação ao voto dos dois ministros recém-nomeados: Admar Gonzaga e Tarciso Vieira. A Veja publicou que Admar já disse a pessoas próximas que está impressionado com o festival de revelações da delação da JBS e que Tarcisio é tido como permeável à ideia, disseminada entre os políticos, de que o TSE precisa aproveitar a oportunidade para tentar solucionar a crise.
Se confirmando essa pretensão, é quase certo que o ministro Napoleão Maia vai pedir vistas, dando uma sobrevida ao presidente, mas, ao final, a chapa Dilma/Temer pode vir a ser cassada com o placar de 4 x 2.
Vai pesar nessa decisão não somente a gravidade das denúncias contra Temer por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça. Mas, também o agravamento da crise política, ética e moral no país, a ingovernabilidade de Temer e a vontade do povo de que ele deixe o Planalto e venha a ser realizada eleições diretas.
A decisão do TSE vai ficar para a história. Resta saber qual história os ministros vão querer escrever…
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A ordem de votação 1
A ordem de votação dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no processo de cassação da chapa Dilma/Temer fruto de ação movida pelo PSDB em 2015 será a seguinte: Herman Benjamin, que é o relator e deve pedir a cassação da chapa, será o primeiro a votar. O segundo será Napoleão Maia, que é amigo de Temer e pode pedir vistas, deixando empate a votação em 1×1. Depois vota Admar Gonzaga, que foi nomeado por Temer e era voto certo a favor do presidente, mas agora pode mudar o voto.
A ordem de votação 2
O quarto a votar é o ministro Tarcisio Vieira, também nomeado recentemente pelo presidente. O quinto será Luiz Fux, que evita indicar o seu voto. A sexta a votar é Rosa Weber, ministra nomeada por Dilma e contada como voto certo contra Temer. Por último, o presidente Gilmar Mendes, que só votará em caso de empate. Ele tem uma boa relação com Temer.
Plano de Desenvolvimento 1
Nessa quarta-feira estará em Sergipe o secretário de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração, Marlon Cambraia, para apresentar o Plano de Desenvolvimento Regional para Sergipe (PDR). Será às 9h, no Palácio de Despachos, com a presença do governador Jackson Barreto (PMDB).
Plano de Desenvolvimento 2
O PDR Sergipe é um instrumento de alinhamento entre a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e a Política Estadual e tem como objetivo apontar as diretrizes estratégicas e definir metas capazes de gerar o desenvolvimento de médio e longo prazos (cinco e dez anos) de Sergipe, em especial dos espaços menos desenvolvidos.
Plano de Desenvolvimento 3
Para o secretário de Desenvolvimento Regional, Marlon Cambraia, o desafio nos próximos anos é articular os esforços da iniciativa privada e da administração pública para o desenvolvimento de atividades que buscam a melhoria das condições de vida dos cidadãos sergipanos. Revela que o Plano visa consolidar ainda em Sergipe, a exemplo da cadeia do petróleo e gás, outros arranjos produtivos locais (APLs), tais como a geração de energia, o turismo, a piscicultura e a cadeia leiteira.
Plano de Desenvolvimento 4
O PDR-Sergipe é financiado pelo Ministério da Integração, responsável pela PNDR, e desenvolvido em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), instituição vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA). Conta ainda com o apoio da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Plano de Desenvolvimento 5
Em Sergipe, a elaboração do Plano é coordenada pela Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), com apoio da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia de Sergipe (Sedetec). A Execução do projeto é feita pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS).
Trabalho reconhecido
A senadora Gleisi Hoffmann, eleita presidente nacional do PT no último sábado, chegou a gravar um vídeo para as redes sociais de agradecimento ao secretário nacional de finanças do partido, ex-deputado federal Márcio Macedo, por ter trabalhado pela sua eleição. Ele trabalhou pelo apoio da maioria das correntes internas do partido ao nome da parlamentar. Ao lado de Lula e de Gleisi, Márcio viabilizou a adesão dos grupos Movimento PT, Optei, EPS e Novo Rumo, que garantiram à nova presidente a vitória na disputa do último final de semana.
Na coordenação dos trabalhos 1
Amanhã, às 14h30, a Câmara e o Senado irão instalar sete comissões mistas para analisar o mérito constitucional das Medidas Provisórias (MPs) enviadas pelo Governo Federal. O líder do governo no Congresso Nacional, deputado federal André Moura (PSC), estará na coordenação dos trabalhos para eleição de presidentes e vice-presidentes dos colegiados.
Na coordenação dos trabalhos 2
Entre as MP que serão analisadas: a que prevê o parcelamento da dívida previdenciária dos estados e municípios e a que obriga o registro dos bens constituídos em todas as operações realizadas no mercado financeiro (bancário, interbancário e acionário), independentemente da natureza do negócio. André espera que as proposituras sejam aprovadas para dar continuidade ao planejamento de medidas e reformas para recuperação econômica do país.
Compasso de espera
O prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) continua na expectativa de obter até essa quarta-feira a confirmação da liberação de recursos de emenda federal para a realização do Forró Caju 2017 por apenas três dias. Aguarda uma confirmação de André Moura, que aguarda as questões burocráticas para liberação de R$ 2 milhões, que serão destinados para o Forró Caju e o São João de Estância.
Veja essa…
Ontem no programa de Carlos Ferreira, na Ilha FM, o deputado federal Valadares Filho (PSB) disse que o Forró Caju está em risco por falta de criatividade do prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB). Em George Magalhães, na Fan FM, Edvaldo declarou que o deputado torce pela não realização do Forró Caju, que não trabalha em seu favor e só está pensando na eleição.
CURTAS
Jorge Santana é o novo secretário municipal do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Turismo. Ele foi o responsável pelo programa de governo de Edvaldo Nogueira e, segundo o prefeito, terá como desafio implantar o programa Cidade Inteligente em Aracaju.
Do deputado estadual Capitão Samuel (PSL) sobre a implantação de novos radares na Av. Beira Mar e Tancredo Neves: “Aracaju vai virar uma fábrica de multa…”.
Ontem, o senador Eduardo Amorim (PSDB) se reuniu com o reitor do Instituto Federal de Sergipe (IFS), Aílton Oliveira, e com alunos do IFS de Estância. No encontro, discutiram a ampliação da oferta de cursos no campus do município.
Foram verificadas as necessidades para a implantação dos cursos técnicos de Informática e Segurança do Trabalho, além dos cursos superiores de Licenciatura em Biologia e Engenharia Elétrica. “Com o projeto em mãos, agendaremos uma audiência com o ministro da Educação, Mendonça Filho, para juntos apresentarmos nossas necessidades”, garantiu o senador.