Sábado, 18 De Janeiro De 2025
       
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Década perdida


Publicado em 21 de julho de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Tudo indica, o fim da pandemia ainda em curso não será 
suficiente para recompensar as perdas acumuladas 
pelos trabalhadores brasileiros. Relatório do Banco Mundial faz uma previsão preocupante: A recuperação de emprego e renda é perspectiva muito remota. Deve levar quase uma década até que o mercado de trabalho nacional volte ao mesmo patamar de antes da crise.
Como sempre, o andar de baixo tende a sofrer as maiores perdas, acentuando a desigualdade. "No Brasil e no Equador, embora os trabalhadores com ensino superior não sofram os impactos de uma crise em termos salariais, e sofram apenas impactos de curta duração em matéria de emprego, os efeitos sobre o emprego e os salários do trabalhador médio ainda perduram nove anos após o início da crise", diz o relatório.
O horizonte de desemprego em massa, informalidade e redução de salários, sublinha a importância da rede de proteção social estendida em favor dos mais vulneráveis. Nada muito diferente do que já é observado em território verde e amarelo, há tempos. Infelizmente, ainda há governantes insensíveis para o drama de grande parte da população, a exemplo da gestão Bolsonaro.
Em 2019, no Brasil, somente 17,7% da média mensal de trabalhadores desempregados (12,6 milhões) receberam benefícios de desemprego, podendo contar apenas com o Bolsa Família para a proteção mínima da renda, quando elegíveis. Hoje, quando o País conta mais de 14 milhões de desempregados, a situação não é diferente, basta lembrar os preteridos pelo auxílio emergencial fornecido a contra gosto pelo governo federal.
Para muitos, o fim da pandemia vai ter reflexos os mais tímidos na própria rotina de privações. Aparentemente, é mais fácil superar uma pandemia do que promover a dignidade do trabalhador brasileiro.

Tudo indica, o fim da pandemia ainda em curso não será  suficiente para recompensar as perdas acumuladas  pelos trabalhadores brasileiros. Relatório do Banco Mundial faz uma previsão preocupante: A recuperação de emprego e renda é perspectiva muito remota. Deve levar quase uma década até que o mercado de trabalho nacional volte ao mesmo patamar de antes da crise.
Como sempre, o andar de baixo tende a sofrer as maiores perdas, acentuando a desigualdade. "No Brasil e no Equador, embora os trabalhadores com ensino superior não sofram os impactos de uma crise em termos salariais, e sofram apenas impactos de curta duração em matéria de emprego, os efeitos sobre o emprego e os salários do trabalhador médio ainda perduram nove anos após o início da crise", diz o relatório.
O horizonte de desemprego em massa, informalidade e redução de salários, sublinha a importância da rede de proteção social estendida em favor dos mais vulneráveis. Nada muito diferente do que já é observado em território verde e amarelo, há tempos. Infelizmente, ainda há governantes insensíveis para o drama de grande parte da população, a exemplo da gestão Bolsonaro.
Em 2019, no Brasil, somente 17,7% da média mensal de trabalhadores desempregados (12,6 milhões) receberam benefícios de desemprego, podendo contar apenas com o Bolsa Família para a proteção mínima da renda, quando elegíveis. Hoje, quando o País conta mais de 14 milhões de desempregados, a situação não é diferente, basta lembrar os preteridos pelo auxílio emergencial fornecido a contra gosto pelo governo federal.
Para muitos, o fim da pandemia vai ter reflexos os mais tímidos na própria rotina de privações. Aparentemente, é mais fácil superar uma pandemia do que promover a dignidade do trabalhador brasileiro.

 

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