Sábado, 18 De Janeiro De 2025
       
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Decisões difíceis


Publicado em 20 de julho de 2021
Por Jornal Do Dia


 

A dependência das chuvas, reafirmada recente
mente pelo Secretário de Energia Elétrica do 
Ministério das Minas e Energia, não deixa margem para dúvida: O Brasil jamais investiu pra valer em fontes alternativas de energia. O resultado é conhecido. Entra ano, sai ano, o risco de apagão se pronuncia.
O secretário mencionou a necessidade de tomar "decisões difíceis", em futuro próximo. Não se sabe, ao certo, a que medidas o gestor se referia. O constante reajuste das tarifas de energia, ao contrário, é amplamente conhecido, pesa no bolso de todos os consumidores.
As decisões difíceis, mencionadas pelo secretário, só se impõem mais uma vez porque o governo federal se recusa a diversificar a matriz energética brasileira. Há potencial natural para o investimento em energia eólica, por exemplo. A preferência pela energia gerada pelas usinas hidrelétricas, a um custo ambiental imenso, é das escolhas que desafiam o entendimento dos especialistas.
Silva explicou que o ministério faz acompanhamento constante das chuvas e que decisões que possam priorizar determinados usos da água dos reservatórios também serão tomadas pela Câmara de Regras, uma reunião de diversas autoridades com assento nos gabinetes de Brasília, levando em conta impacto em outros setores para além do da geração de energia. Mas isso é pouco. Em termos práticos, é como se os gestores estivessem resignados a olhar para o céu, à procura de nuvens.
Entre as ações adotadas pelo governo para evitar um cenário pior está a redução das vazões nas hidrelétricas. Pode até mitigar os efeitos imediatos da crise, mas já se sabe de antemão que não resolve o problema.

A dependência das chuvas, reafirmada recente mente pelo Secretário de Energia Elétrica do  Ministério das Minas e Energia, não deixa margem para dúvida: O Brasil jamais investiu pra valer em fontes alternativas de energia. O resultado é conhecido. Entra ano, sai ano, o risco de apagão se pronuncia.
O secretário mencionou a necessidade de tomar "decisões difíceis", em futuro próximo. Não se sabe, ao certo, a que medidas o gestor se referia. O constante reajuste das tarifas de energia, ao contrário, é amplamente conhecido, pesa no bolso de todos os consumidores.
As decisões difíceis, mencionadas pelo secretário, só se impõem mais uma vez porque o governo federal se recusa a diversificar a matriz energética brasileira. Há potencial natural para o investimento em energia eólica, por exemplo. A preferência pela energia gerada pelas usinas hidrelétricas, a um custo ambiental imenso, é das escolhas que desafiam o entendimento dos especialistas.
Silva explicou que o ministério faz acompanhamento constante das chuvas e que decisões que possam priorizar determinados usos da água dos reservatórios também serão tomadas pela Câmara de Regras, uma reunião de diversas autoridades com assento nos gabinetes de Brasília, levando em conta impacto em outros setores para além do da geração de energia. Mas isso é pouco. Em termos práticos, é como se os gestores estivessem resignados a olhar para o céu, à procura de nuvens.
Entre as ações adotadas pelo governo para evitar um cenário pior está a redução das vazões nas hidrelétricas. Pode até mitigar os efeitos imediatos da crise, mas já se sabe de antemão que não resolve o problema.

 

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