Demitidos de obra em aeroporto cobram pagamento de indenizações

A falta de pagamento oriundo de direitos trabalhistas resultou em ato público realizado por mais de duas horas em um trecho da Avenida Senador Júlio César Leite, em frente ao aeroporto de Aracaju. A mobilização, realizada por profissionais que atuavam em uma obra de ampliação do próprio Aeroporto Santa Maria, ocorreu na manhã de ontem. De responsabilidade do Consórcio Voa Nordeste, os cerca de 900 operários demitidos denunciam que ficaram sem salários, rescisões e depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Esta é a segunda manifestação articulada pelos trabalhadores desde o início deste mês de julho. A empresa reconhece o impasse, mas revela que os problemas ocorrem por falta de cumprimento contratual por parte da Aena Brasil.
Durante a mobilização, equipes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) tentaram orientar os condutores de automóveis a buscar vias paralelas. Grupo internacional responsável por administrar os aeroportos de Recife, Juazeiro do Norte, João Pessoa, Campina Grande, Aracaju e Maceió, às 15h35 de ontem a Aena Brasil utilizou as respectivas redes sociais para alegar que: “está rigorosamente em dia com todas obrigações e pagamentos feitos ao consórcio formado pelas construtoras Encalso Construções e Azevedo & Travassos Infraestrutura, contratado para realizar as obras dos aeroportos de Aracaju, Maceió e Juazeiro do Norte.” Houve ainda apresentação de nota pública por parte das construtoras citadas.
“Todos os pagamentos estão em dia. Sobre a situação dos trabalhadores desligados, solicitamos à empresa informações sobre as circunstâncias relatadas e aguardamos retorno. A obra está quase pronta, faltando acabamentos, e não está parada. Estamos avaliando, com as companhias aéreas, os efeitos do protesto para a movimentação aeroportuária”, informou.