Democracia e ensino na UFS

A Universidade Federal de Sergipe é a maior instituição pública do estado. E tem de ser também a melhor.

Quem pensa assim é o reitor André Maurício. Recém-empossado, ainda em caráter temporário, ele espera fazer jus a mais de 10 mil votos – o voto de confiança da comunidade acadêmica que o elegeu reitor em transparente processo democrático.

“Estamos motivados para responder aos anseios da sociedade. Essa é a vida, a nossa vida. Tenho quase 36 anos de universidade e entendo que a história da UFS tem que ser a história da maior e melhor instituição pública do estado de Sergipe, levando ensino de qualidade para a nossa população”.

De fato, a UFS não é qualquer uma. Em 2023, a instituição conquistou a trigésima posição em ranking da Folha de São Paulo. O levantamento avalia desempenho acadêmica de 204 instituições de ensino superior, públicas e privadas.

Não foi a primeira vez que a UFS aparece bem na foto. Pouco antes, por exemplo, a Universidade de Stanford sublinhou o crescimento da universidade federal sergipana, destacando o seu crescimento.

E por aí vai. Estes dados, aliados a outros, fornecidos por rankings de igual importância, sublinham a função social de uma universidade pública, a de produzir conhecimento, fazer ciência. E a eleição de um novo reitor, um rito conduzido de forma a mais democrática, prenuncia os melhores resultados, no futuro.