Sábado, 18 De Janeiro De 2025
       
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DES. CLARA LEITE DE RESENDE: MATRIARCA DA ESPERANÇA


Publicado em 28 de julho de 2021
Por Jornal Do Dia


 

* Paulo César dos Santos
Era quinta-feira. Na Fazenda Angico, na pequena Riachuelo, em Sergipe, o médico Sílvio César Leite e sua amada esposa, D. Guiomar Sampaio Leite, viviam momentos singulares. Era o dia 27 de Junho de 1940. Nascia a pequena Clara, amada por Deus e abençoada por todos os santos e santas. Menina de traços finos e sorriso fácil, a todos encantava. Mas nunca fora frágil a pequena Clara e desde a mais tenra idade já demonstrava a grandeza de espírito digna dos fortes.
Estudiosa, aos 17 anos de idade conclui seu curso secundário e ingressa na Faculdade de Direito de Sergipe, onde Bacharela-se em 1962, passando a advogar até 1970, chegando a ser Conselheira da Seccional sergipana da Ordem dos Advogados do Brasil. Magistrada desde 1970 – o Ano da Copa, passa pelas Comarcas de Nossa Senhora da Glória (1970-1972), Frei Paulo (1972-1975), Maruim e Estância (1975), vindo posteriormente a ocupar a 6ª. Vara Cível da Comarca da Capital, Diretora do Fórum Gumercindo Bessa, Juíza Eleitoral da 2ª. Zona de Aracaju, e torna-se, finalmente, a primeira Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, em 1º de Novembro de 1984, do qual fora posteriormente Presidenta. Membro e presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Corregedora Eleitoral do Estado, Presidente do Conselho da Escola Superior da Magistratura de Sergipe e Diretora da Escola Superior da Magistratura. Seus incontáveis méritos a vez merecedora da Medalha do Mérito Serigy, em grau de Comendadora, outorgado de forma justíssima pelo Município de Aracaju, no ano de 1973; Colar do Mérito Tobias Barreto do Ministério Público sergipano; e diversas outras comendas, homenagens e prêmios.
Em 2004, num insofismável rasgo de justiça, a Desembargadora Clara Leite de Resende assume a cátedra nº 07 da Academia Sergipana de Letras, onde fora saudada pelo não menos culto Carlos Ayres Britto, hoje ex-Ministro da Suprema Corte Brasileira.
Entre seus vínculos familiares, sempre presente esteve a figura de seus irmãos, Professora Josefina Leite Campos, Elisa Sílvia, Francisco Leite Neto, José Rollemberg Leite, Gonçalo Rollemberg Leite, Alfredo Rollemberg, Fernando Leite Sampaio, e Márcio Rollemberg. Bem como o seu amado marido Dr. Roberto Resende e seus filhos, sendo que somente um, o Prof. Ms. Márcio Leite de Resende optara pelo Direito, e hoje ocupa com brilhantismo a Procuradoria Geral do Estado.
Sobrinha do inesquecível Dr. Augusto César Leite e do Senador Júlio César Leite, irmãos do seu pai Sílvio, a Desembargadora Dra. Clara Leite de Resende sempre se filiou ao melhor do humanismo.
Sua presença no Tribunal de Justiça sergipense é signo insofismável de uma mulher que, sendo única (como revelou à musa do colunismo social sergipano, a jornalista Thaís Bezerra em entrevista amplamente divulgada na imprensa local), se sente privilegiada por ser a única mulher no seio familiar: é ela, Dr. Roberto Resende e seus dois filhos…), é verdadeira, inteira, intelectual sensível às causas sociais. Suas decisões, de tão fortes e sempre amparadas pela melhor Doutrina, são sempre vocacionadas a se tornar jurisprudência com repercussão não somente nas cortes locais, mas também nos tribunais superiores.
Essa artigo é dedicada a Douta e Justa Desembargadora Clara Leite de Resende. Mas que ela nos perdoe a ousadia. Também a dedicamos à memória do médico Dr. Silvio César Leite, seu pai, humanista convicto, que exerceu sacerdotalmente seu múnus de médico em Riachelo, fundando hospital sem fins lucrativos, maternidade que a todas às mães pobres acolhia, precocemente falecido e que soube amar de forma intensa sem qualquer distinção.
Desembargadora Clara Leite de Resende, 
"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada. 
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo." (Fernando Pessoa, in Tabacaria, 1928)
Em junho de 2010, a Desembargadora Clara Leite de Resende deixa a Corte sergipana, sendo substituída pela Desembargadora Geni Silveira Schuster.
Desembargadora Clara Leite de Resende, receba essa homenagem desse sergipano de Estância – Sergipe, que traz em si "todos os sonhos do mundo".
*Paulo César, jornalista filiado à ASI – Associação Sergipana de Imprensa, historiador pela Universidade Estácio de Sá, Especialista em Docência do Ensino Superior pela Universidade Cândido Mendes, especializando em Neuropsicopedagogia pela Faculdade Metropolitana de São Paulo, poeta, biografo e escritor.

* Paulo César dos Santos

Era quinta-feira. Na Fazenda Angico, na pequena Riachuelo, em Sergipe, o médico Sílvio César Leite e sua amada esposa, D. Guiomar Sampaio Leite, viviam momentos singulares. Era o dia 27 de Junho de 1940. Nascia a pequena Clara, amada por Deus e abençoada por todos os santos e santas. Menina de traços finos e sorriso fácil, a todos encantava. Mas nunca fora frágil a pequena Clara e desde a mais tenra idade já demonstrava a grandeza de espírito digna dos fortes.
Estudiosa, aos 17 anos de idade conclui seu curso secundário e ingressa na Faculdade de Direito de Sergipe, onde Bacharela-se em 1962, passando a advogar até 1970, chegando a ser Conselheira da Seccional sergipana da Ordem dos Advogados do Brasil. Magistrada desde 1970 – o Ano da Copa, passa pelas Comarcas de Nossa Senhora da Glória (1970-1972), Frei Paulo (1972-1975), Maruim e Estância (1975), vindo posteriormente a ocupar a 6ª. Vara Cível da Comarca da Capital, Diretora do Fórum Gumercindo Bessa, Juíza Eleitoral da 2ª. Zona de Aracaju, e torna-se, finalmente, a primeira Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe, em 1º de Novembro de 1984, do qual fora posteriormente Presidenta. Membro e presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Corregedora Eleitoral do Estado, Presidente do Conselho da Escola Superior da Magistratura de Sergipe e Diretora da Escola Superior da Magistratura. Seus incontáveis méritos a vez merecedora da Medalha do Mérito Serigy, em grau de Comendadora, outorgado de forma justíssima pelo Município de Aracaju, no ano de 1973; Colar do Mérito Tobias Barreto do Ministério Público sergipano; e diversas outras comendas, homenagens e prêmios.
Em 2004, num insofismável rasgo de justiça, a Desembargadora Clara Leite de Resende assume a cátedra nº 07 da Academia Sergipana de Letras, onde fora saudada pelo não menos culto Carlos Ayres Britto, hoje ex-Ministro da Suprema Corte Brasileira.
Entre seus vínculos familiares, sempre presente esteve a figura de seus irmãos, Professora Josefina Leite Campos, Elisa Sílvia, Francisco Leite Neto, José Rollemberg Leite, Gonçalo Rollemberg Leite, Alfredo Rollemberg, Fernando Leite Sampaio, e Márcio Rollemberg. Bem como o seu amado marido Dr. Roberto Resende e seus filhos, sendo que somente um, o Prof. Ms. Márcio Leite de Resende optara pelo Direito, e hoje ocupa com brilhantismo a Procuradoria Geral do Estado.
Sobrinha do inesquecível Dr. Augusto César Leite e do Senador Júlio César Leite, irmãos do seu pai Sílvio, a Desembargadora Dra. Clara Leite de Resende sempre se filiou ao melhor do humanismo.
Sua presença no Tribunal de Justiça sergipense é signo insofismável de uma mulher que, sendo única (como revelou à musa do colunismo social sergipano, a jornalista Thaís Bezerra em entrevista amplamente divulgada na imprensa local), se sente privilegiada por ser a única mulher no seio familiar: é ela, Dr. Roberto Resende e seus dois filhos…), é verdadeira, inteira, intelectual sensível às causas sociais. Suas decisões, de tão fortes e sempre amparadas pela melhor Doutrina, são sempre vocacionadas a se tornar jurisprudência com repercussão não somente nas cortes locais, mas também nos tribunais superiores.
Essa artigo é dedicada a Douta e Justa Desembargadora Clara Leite de Resende. Mas que ela nos perdoe a ousadia. Também a dedicamos à memória do médico Dr. Silvio César Leite, seu pai, humanista convicto, que exerceu sacerdotalmente seu múnus de médico em Riachelo, fundando hospital sem fins lucrativos, maternidade que a todas às mães pobres acolhia, precocemente falecido e que soube amar de forma intensa sem qualquer distinção.
Desembargadora Clara Leite de Resende, 
"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada. 
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo." (Fernando Pessoa, in Tabacaria, 1928)
Em junho de 2010, a Desembargadora Clara Leite de Resende deixa a Corte sergipana, sendo substituída pela Desembargadora Geni Silveira Schuster.
Desembargadora Clara Leite de Resende, receba essa homenagem desse sergipano de Estância – Sergipe, que traz em si "todos os sonhos do mundo".

*Paulo César, jornalista filiado à ASI – Associação Sergipana de Imprensa, historiador pela Universidade Estácio de Sá, Especialista em Docência do Ensino Superior pela Universidade Cândido Mendes, especializando em Neuropsicopedagogia pela Faculdade Metropolitana de São Paulo, poeta, biografo e escritor.

 

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