Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
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Descarte de R$ 40 mil em sapatos causa aglomeração no Centro


Publicado em 24 de julho de 2020
Por Jornal Do Dia


Aglomeração de pessoas em frente a loja no centro de Aracaju

FOI PRECISO A INTERFERÊNCIA DA POLÍCIA PARA CONTROLAR MULTIDÃO EM FRENTE A LOJA QUE HAVIA ANUNCIADO O DESCARTE DE CENTENAS DE CALÇADOS

 

Um empresário provocou aglomeração no Centro de Aracaju, ao início da manhã de ontem, depois de anunciar um descarte de mais de 350 calçados. A concentração de pessoas aconteceu em frente à loja Couro Art, no Calçadão da Rua São Cristóvão. O próprio dono da loja, Edmundo Xavier, avisou antes em redes sociais e alguns veículos de imprensa que as mercadorias avaliadas em R$40 mil não tinham qualquer condição de venda, porque estavam mofados e estragados devido à ação das chuvas e da umidade. 
Mesmo com essa ressalva, aproximadamente 200 pessoas se concentraram na porta da loja, o que provocou um princípio de tumulto. Na tentativa de pegar algum sapato, teve gente que chegou no local por volta das 4h da madrugada desta quinta-feira. A Polícia Militar chegou a ser chamada e dispersou a multidão. A confusão formada levou o empresário a desistir do descarte. "Não era minha intenção gerar essa polêmica e aglomeração. Estou arcando sozinho com esse prejuízo, porque não tenho mais como vender essa mercadoria", disse ele.
O empresário reclama que o seu negócio está parado há quatro meses, por causa das medidas de isolamento social baixadas para combater o coronavírus. Por causa da paralisação, ele afirma que vem enfrentando dificuldades para manter os 22 empregados de sua loja e que chegou a recorrer a empréstimos para pagar as despesas com salários, encargos e manutenção da empresa. "Com isso quero mostrar a realidade que está acontecendo, em virtude de sucessivos decretos irresponsáveis que estão acabando com o comércio sergipano. Há muita gente passando fome. A situação é caótica e chegamos ao fundo do poço. Nós que somos comerciantes geramos emprego e renda. Mas chega o momento de darmos um basta. Para mim, esgotou. Estamos sendo tratados como marginais, como bodes expiatórios para os problemas da covid-19", protestou Edmundo.
Após a dispersão do público, os calçados foram recolhidos por uma equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semasc), que vai doar o material para instituições e projetos voltados a pessoas em situação de rua.

Um empresário provocou aglomeração no Centro de Aracaju, ao início da manhã de ontem, depois de anunciar um descarte de mais de 350 calçados. A concentração de pessoas aconteceu em frente à loja Couro Art, no Calçadão da Rua São Cristóvão. O próprio dono da loja, Edmundo Xavier, avisou antes em redes sociais e alguns veículos de imprensa que as mercadorias avaliadas em R$40 mil não tinham qualquer condição de venda, porque estavam mofados e estragados devido à ação das chuvas e da umidade. 
Mesmo com essa ressalva, aproximadamente 200 pessoas se concentraram na porta da loja, o que provocou um princípio de tumulto. Na tentativa de pegar algum sapato, teve gente que chegou no local por volta das 4h da madrugada desta quinta-feira. A Polícia Militar chegou a ser chamada e dispersou a multidão. A confusão formada levou o empresário a desistir do descarte. "Não era minha intenção gerar essa polêmica e aglomeração. Estou arcando sozinho com esse prejuízo, porque não tenho mais como vender essa mercadoria", disse ele.
O empresário reclama que o seu negócio está parado há quatro meses, por causa das medidas de isolamento social baixadas para combater o coronavírus. Por causa da paralisação, ele afirma que vem enfrentando dificuldades para manter os 22 empregados de sua loja e que chegou a recorrer a empréstimos para pagar as despesas com salários, encargos e manutenção da empresa. "Com isso quero mostrar a realidade que está acontecendo, em virtude de sucessivos decretos irresponsáveis que estão acabando com o comércio sergipano. Há muita gente passando fome. A situação é caótica e chegamos ao fundo do poço. Nós que somos comerciantes geramos emprego e renda. Mas chega o momento de darmos um basta. Para mim, esgotou. Estamos sendo tratados como marginais, como bodes expiatórios para os problemas da covid-19", protestou Edmundo.
Após a dispersão do público, os calçados foram recolhidos por uma equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semasc), que vai doar o material para instituições e projetos voltados a pessoas em situação de rua.

 

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