Sexta, 29 De Março De 2024
       
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Após absolvição de acusado por morte de delegado, SSP se defende


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Publicado em 12 de agosto de 2022
Por Jornal Do Dia Se


De acordo com o advogado, um policial civil já falecido teria sido o autor do crime e de que um delegado teria sido o mandante do crime.

Ainda repercute com força a decisão do julgamento que absolveu o réu Anderson Santos Souza, acusado pelo assassinato do delegado Ademir da Silva Melo Júnior, ocorrido em julho de 2016. Ontem, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e a Associação Sergipana do Ministério Público (ASMP) reagiram as declarações feitas na saída do Fórum Gumercindo Bessa pelo advogado Josephe Barreto, um dos responsáveis pela defesa de Anderson, após o anúncio da absolvição.
Ao ser entrevistado, Josephe disse que seu cliente provou ser inocente da morte do delegado e afirmou em juízo que o autor da morte do delegado foi um policial civil conhecido como Rastafari, morto ao se acidentar com uma arma em julho de 2016. E disse também que o real mandante do crime teria sido outro delegado de polícia, cujo nome não foi revelado, mas com o suposto conhecimento e envolvimento da viúva de Ademir, a promotora Caroline Leão.
Em nota, a presidente em exercício da ASMP, Cecília Nogueira Guimarães Barreto, manifestou apoio irrestrito a Caroline, “que se vê pública e injustamente acusada de participação em crime que vitimou seu cônjuge, sem respaldo em nenhuma imputação formal ou prova produzida no curso do processo”. Ela também repudiou “os graves e injustos ataques à honra e à imagem da Promotora de Justiça mencionada, entendendo que refletem as ilações de quem procurou a absolvição por teses no processo, sendo descabido qualquer ataque ao princípio constitucional da inocência e respeito a honra alheias, célula dura a ser preservada pelo sistema jurídico como um todo, respeitado por e para todos os sujeitos de direitos, principalmente, a quem sequer era ré no processo em julgamento”.

Pela SSP, falou o delegado Wanderson Bastos, destacado como porta-voz, que reafirmou a credibilidade das investigações da Polícia Civil e disse que “não há como refutar tese de latrocínio”, que acabou confirmada com base em uma série de provas técnicas. Uma delas é o laudo do IML que comprova que o delegado foi morto com um único tiro de revólver calibre 38, dado de baixo para cima, no momento em que Ademir reagiu aí assalto. “O suspeito não é uma pessoa virgem no mundo do crime. Não ficou seis anos preso inocentemente – e tem quatro roubos qualificados, dois homicídios. O histórico dele é comprometedor”, resumiu Wanderson, relacionando Anderson com muitos outros roubos de celulares investigados pela polícia na época, e com a mesma dinâmica da morte do delegado.

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