Sexta, 19 De Abril De 2024
       
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Após PF, agora é a Polícia Civil que quer interrogar os seus familiares


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Publicado em 14 de julho de 2022
Por Jornal Do Dia Se


No dia 25, foram ouvidas apenas duas testemunhas de defesa, pois a audiência teve que ser suspensa, em decorrência de um problema de saúde apresentado por um dos réus, que foi conduzido para atendimento médico em hospital da capital sergipana.

Milton Alves Júnior

Desta vez por parte da Polícia Civil, cinco pessoas devem sem novamente ouvidas sobre a abordagem realizada por três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a qual resultou na morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, no dia 25 de maio deste ano. Entre as pessoas intimadas a prestar esclarecimentos na Delegacia da Polícia Civil de Umbaúba estão um sobrinho e a irmã da vítima, além de outras três pessoas.
Apesar de não detalhar a data e horário, indicativos apresentados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/Sergipe) transparecem que essas ouvidas devem ocorrer nesta e/ou no início da próxima semana. A Polícia Federal também segue apurando o caso de repercussão internacional.
Os peritos federais envolvidos pela Superintendência Nacional da PF, inclusive, já haviam intimado estes mesmos familiares e testemunhas, bem como adquirido o depoimento de cada um. Em nota pública divulgada no dia 21 de junho, a Polícia Federal esclareceu que, diante do objetivo de aguardar a apresentação de laudos periciais requisitados, os quais são indispensáveis para a finalização do procedimento investigatório, estava protocolando junto ao Ministério Público Federal (MPF), um pedido de adiamento do prazo do inquérito instaurado para investigar a morte de Genivaldo de Jesus. A expectativa é que este laudo final seja apresentado até o próximo dia 25. Familiares, amigos e organizações pedem a prisão dos três agentes diretamente envolvidos na ação.
Conforme já apresentado pelo JORNAL DO DIA, o boletim operacional foi assinado por cinco policiais federais, sendo que as imagens capturadas mostram que apenas Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia são apontados como os principais responsáveis pela abordagem; os três também já foram ouvidos, e, por decisão judicial – bem como da própria Polícia Federal – seguem afastados por tempo indeterminado de todas as atividades funcionais.

Retrospectiva – De acordo com o boletim técnico apresentado por peritos do Instituto Médico Legal (IML), Genivaldo de Jesus Santos morreu por asfixia e insuficiência respiratória. Desde a noite do dia 25, imagens registradas por moradores de Umbaúba mostram que os agentes usaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo dentro de porta-malas de viatura com a vítima dentro.
A vítima chegou a ser encaminhada para o Hospital José Nailson Moura, mas os profissionais da saúde atestaram que o paciente já havia chegado à unidade hospitalar sem apresentar sinais vitais. No dia 1º de junho estes trabalhadores também foram ouvidos pela equipe federal que investiga a conduta protagonizada pelos agentes.

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