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Assassinato de petista por um bolsonarista causa comoção


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Publicado em 12 de julho de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Marcelo Aloizio de Arruda era tesoureiro do PT e foi candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu nas últimas eleições.

A Polícia Civil do Paraná investiga a morte do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, morto em Foz do Iguaçu no último sábado (9). “Ele e o policial penal federal Jorge Jose da Rocha Guaranho se desentenderam durante a festa de aniversário de Arruda. Os dois acabaram baleados”, informou, por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública do estado.
De acordo com o comunicado, Guaranho segue internado em estado grave. “Imagens estão sendo analisadas e testemunhas sendo ouvidas. A Polícia Científica está atuando no procedimento pericial que auxiliará para que os fatos sejam esclarecidos e o Inquérito Policial relatado e encaminhado à justiça”, concluiu a secretaria. A Justiça determinou hoje (11) a prisão preventiva do policial penal.
Marcelo Aloizio de Arruda era tesoureiro do PT e foi candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu nas últimas eleições.
Em coletiva aanteontem (10), a delegada da Polícia Civil do Paraná Iane Cardoso informou que a corporação foi acionada por volta das 23h, quando as duas vítimas já haviam sido atendidas e levadas ao hospital.

Repercussão – Em seu perfil no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro escreveu: “Independentemente das apurações, republico essa mensagem de 2018: ‘Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que, por coerência, mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos'”.
Também por meio das redes sociais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse estar em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná e com o governo do estado. “Meus sentimentos às famílias que tanto perderam com o triste episódio das agressões em Foz do Iguaçu. A vida é nosso bem maior, e ela deve ser respeitada, assim como nossas opiniões”.
A conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva atendeu a pedido do Núcleo de Foz do Iguaçu do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, que acompanha as investigações.

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