Quarta, 24 De Abril De 2024
       
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Homem que matou a mulher em posto morre em presídio


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Publicado em 07 de junho de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Gabriel Damásio

Um novo desfecho trágico marcou o caso do assassinato da cantora e motorista Daniela Lima Cavalcante, 43 anos, que foi morta a tiros na última quinta-feira, em um posto de combustível no bairro Atalaia (zona sul). O namorado dela,Valfran Alves dos Santos, que foi preso em flagrante após o crime, foi encontrado morto na manhã deste sábado, dentro de uma das celas do Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf). Segundo as primeiras informações apuradas pela Secretaria Estadual de Justiça (Sejuc), o suspeito teria se enforcado na grade da cela, usando a própria camisa.
Policiais penais lotados na unidade encontraram o corpo por volta das 9h05, percebendo que ele estava pendurado pela camisa amarrada ao pescoço. Imediatamente, a equipe de enfermagem do Compajaf tentou reanimar o detento durante 10 minutos, até a chegada de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A morte de Valfran foi oficialmente declarada às 9h48, quando houve o acionamento da Polícia Civil, do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal (IML), que fez o recolhimento do corpo.
O caso está sendo apurado pelo Departamento Estadual do Sistema Penitenciário (Desipe), bem como pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A principal hipótese é de que Valfran teria cometido suicídio, porque ele estava sozinho na cela onde se encontrava detido desde a tarde de sexta-feira, quando a Justiça decretou a sua prisão preventiva. O suspeito, que era músico e agente de segurança, admitiu ter matado Daniela dentro do carro que ela dirigia, no posto de combustível da Atalaia, e em seguida colocou fogo em sua própria residência, no Conjunto Franco Freire, bairro Aruana (zona de expansão), onde acabou preso com a arma do crime, um revólver calibre 38.
A morte de Daniela é apurada como um caso de feminicidio (crime em razão da condição feminina), pois, segundo a família, o namorado não aceitava a decisão dela de terminar o relacionamento. O crime também é apurado pelo DHPP, mas em razão da morte do principal acusado, pode não resultar em indiciamento.

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