Sexta, 26 De Abril De 2024
       
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Sergipe não tem nenhum caso da varíola dos macacos


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Publicado em 12 de julho de 2022
Por Jornal Do Dia Se


A erupção passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela (catapora) ou sífilis.

Milton Alves Júnior

Especialistas com atuação em secretarias municipais e estadual da Saúde, em Sergipe, estão multiplicando o trabalho de monitoramento, bem como ações protetivas contra a varíola dos macacos. A preocupação por parte dos profissionais da saúde está atrelada à doença infecciosa que é transmitida por contato e vem se alastrando ao longo dos últimos três meses pelo mundo após surto em países europeus.
No Brasil, conforme dados atualizados na tarde de ontem pelo Ministério da Saúde, 219 casos foram confirmados. A princípio, a preocupação nacional envolve os estados que compõem a região Sudeste, em especial, os estados de São Paulo – com 158 notificações -, e o Rio de Janeiro com 34 laudos positivos.
Os sintomas da varíola dos macacos são semelhantes aos da varíola, mas com menor gravidade: febre, dores de cabeça, musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão, além de lesões na pele que se desenvolvem primeiramente no rosto e depois se espalham para o corpo. Atualmente, de acordo com o próprio MS, o calendário do Sistema Único de Saúde (SUS) não oferece a vacina, pois ela é considerada erradicada no Brasil desde a década de 1970. Para as pessoas que tomaram a dose nessa época, é possível que ainda exista algum tipo de proteção contra a varíola dos macacos. O governo federal ainda não se manifestou publicamente sobre a possibilidade de reativar o processo de vacina contra a varíola.
Conforme destacado pelo diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Marco Aurélio Góes, o governo de Sergipe tem se preocupado com a situação, e, visando preservar a saúde dos mais de dois milhões de habitantes, busca impulsionar a divulgação de conhecimentos junto à população, além de gestores e profissionais de saúde, possibilitando o acesso às informações que orientem a tomada de medidas de proteção e controle em situações de emergência em saúde pública. Pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foi destacado que a transmissão da doença se dá a partir do contato com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e objetos e materiais contaminados, como roupas de cama.
O diretor reconhece que, ao menos até o final da tarde de ontem, nenhum caso havia sido confirmado no estado. Apesar deste cenário ainda negativado para a doença, o especialista chama a atenção de todos para os cuidados diários, assim como para as análises pessoais a serem realizadas diariamente. “Não há casos confirmados em Sergipe. Estamos todos os dias monitorando cada um dos 75 municípios sergipanos para apurar possíveis casos desta varíola, além de preparar as equipes de saúde para uma possível chegada da doença em nosso estado. Os casos suspeitos devem ser imediatamente notificados às autoridades de saúde pública, para que sejam implementadas ações de saúde pública oportunas.”, declarou Marco Aurélio.

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