Dia 30 tem Caminhada em Defesa do Serviço Público e Contra a Reforma Administrativa
Publicado em 27 de setembro de 2020
Por Jornal Do Dia
Em cinco meses da pandemia da Covid-19, com mais de 140 mil brasileiros mortos e 4,6 milhões de infectados, o serviço público mostrou o potencial dos profissionais concursados e capacitados. Desde os que estavam na linha de frente na Saúde, até a Assistência que garantiu o auxílio emergencial, a Segurança que não parou e os diversos serviços mantidos através da internet comprovaram a importância das políticas públicas na vida de toda população.
Com a intenção declarada de explodir os serviços públicos no Brasil, Bolsonaro apresentou, em plena pandemia, uma proposta de Reforma Administrativa (PEC 32/2020) que tem por objetivo o desmonte total dos serviços públicos.
No dia 30 de setembro, quarta-feira, sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais farão a Caminhada em Defesa do Serviço Público e Contra a Reforma Administrativa do Governo Bolsonaro, marcada para as 15hs, com concentração na Pça. Camerino, em Aracaju. Em todo o Brasil, o dia será marcado por protestos presenciais e nas redes sociais contra a Reforma
Se aprovada, a reforma prejudicará não apenas os servidores públicos, mas toda a população, principalmente aquela que necessita integralmente desses serviços na área de saúde, educação, assistência social, políticas públicas, entre outros.
Na reunião ministerial, que aconteceu no dia 22 de abril deste ano, o ministro da Economia Paulo Guedes chegou a dizer a frase "nós já botamos a granada no bolso do inimigo: 2 anos sem aumento", ao se referir aos salários do servidores públicos. A fala reforça a postura genocida e negligente do governo diante de um país que enfrenta uma pandemia.
Com a Reforma Administrativa, a intenção do governo é ampliar as privatizações, retirar direitos do funcionalismo das três esferas e aumentar a precarização do trabalho e dos serviços públicos. A Reforma Administrativa é uma forma de reduzir a atuação do Estado para a população que mais necessita, além submeter o Estado completamente aos interesses de grandes empresários, multinacionais e banqueiros.