Sexta, 17 De Janeiro De 2025
       
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Distorção dos fatos


Publicado em 08 de junho de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Das duas, uma: Ou o presidente Jair Bolsonaro 
é um analfabeto funcional, incapaz de inter
pretar corretamente um texto redigido em bom português, ou distorce os fatos por força de má fé. Seja qual for o caso, a confusão relacionada à leitura de simples relatório, justamente elaborado pelo Tribunal de Contas da União, expõe o déficit de bom senso no primeiro escalão da República.
Apegado a teses sem pé nem cabeça, segundo as quais a pandemia responsável pela morte de quase meio milhão de brasileiros não passa de uma simples "gripezinha", o presidente reafirmou ontem a sua disposição para se opor à realidade. Segundo ele, os números estariam inflados. E o relatório mencionado antes o provaria.
Nada mais falso. Ontem mesmo o TCU fez questão de restabelecer a verdade. Ao contrário do que afirmou o presidente, o relatório não questiona o número de óbitos por Covid. Antes, chama atenção para o crescimento das mortes em função de problemas respiratórios. Ou seja: além das mortes efetivamente causadas pelo novo coronavírus, a doença pode ter contribuído também para a morte por outras causas.
Infelizmente, o presidente brasileiro não é conhecido por seu apego à verdade, nem pela coerência. Não se escreve o que Bolsonaro diz. O que ele afirma num dia, de frente para as câmeras, nega no dia seguinte, sem a mais breve demonstração de constrangimento, sem um pingo de pudor. Assim, por força do dito e também do não dito, a rede pública de saúde resta à beira do colapso, os brasileiros morrem feito moscas.

Das duas, uma: Ou o presidente Jair Bolsonaro  é um analfabeto funcional, incapaz de inter pretar corretamente um texto redigido em bom português, ou distorce os fatos por força de má fé. Seja qual for o caso, a confusão relacionada à leitura de simples relatório, justamente elaborado pelo Tribunal de Contas da União, expõe o déficit de bom senso no primeiro escalão da República.
Apegado a teses sem pé nem cabeça, segundo as quais a pandemia responsável pela morte de quase meio milhão de brasileiros não passa de uma simples "gripezinha", o presidente reafirmou ontem a sua disposição para se opor à realidade. Segundo ele, os números estariam inflados. E o relatório mencionado antes o provaria.
Nada mais falso. Ontem mesmo o TCU fez questão de restabelecer a verdade. Ao contrário do que afirmou o presidente, o relatório não questiona o número de óbitos por Covid. Antes, chama atenção para o crescimento das mortes em função de problemas respiratórios. Ou seja: além das mortes efetivamente causadas pelo novo coronavírus, a doença pode ter contribuído também para a morte por outras causas.
Infelizmente, o presidente brasileiro não é conhecido por seu apego à verdade, nem pela coerência. Não se escreve o que Bolsonaro diz. O que ele afirma num dia, de frente para as câmeras, nega no dia seguinte, sem a mais breve demonstração de constrangimento, sem um pingo de pudor. Assim, por força do dito e também do não dito, a rede pública de saúde resta à beira do colapso, os brasileiros morrem feito moscas.

 

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