Domingo, 19 De Janeiro De 2025
       
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Dois policiais morrem após ataque de ciganos em Umbaúba


Publicado em 18 de dezembro de 2020
Por Jornal Do Dia


Seis suspeitos, quatro homens e duas mulheres, foram abordados na BR-101 por soldados da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Litoral Norte da Bahia, em Rio Real; outro foi detido sozinho, dirigindo um carro

Marcos Luis Morais, o 'Talibã', e Fábio Alessandro Pereira Lopes, ambos de 47 anos, eram lotados na delegacia de Umbaúba

 

Dois agentes da Polícia Ci
vil foram assassinados a 
tiros ao final da manhã de ontem no povoado Barrinha, em Umbaúba (Sul). Marcos Luis Morais, o ‘Talibã’, e Fábio Alessandro Pereira Lopes, ambos de 47 anos, eram lotados na delegacia da cidade e estavam em uma área ocupada por famílias ciganas, onde, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), investigavam suspeitos de crimes contra o patrimônio. Testemunhas informaram que os policiais foram cercados, agredidos e baleados por vários ciganos, que estavam armados. Ambos morreram na rua, atingidos principalmente no peito e na cabeça. 
Ainda conforme as primeiras informações, o ataque aos agentes começou no momento em que eles abordaram um grupo de suspeitos. No momento em que um dos abordados entregou a eles um revólver, uma mulher empurrou um dos policiais, dando início a uma briga que antecedeu ao tiroteio. Extra oficialmente, afirma-se que uma das vítimas ainda conseguiu ferir um dos ciganos com um tiro, mas os oponentes estavam em maior vantagem e executaram os agentes, fugindo em seguida, em pelo menos três carros. 
A reação da polícia foi imediata. Dezenas de equipes das polícias Civil e Militar em Umbaúba e outras cidades da região Sul foram mobilizadas nas primeiras buscas aos assassinos. Em seguida, chegaram equipes de unidades especializadas de Aracaju, como a Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci) e o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O delegado-geral da Polícia Civil, Thiago Leandro, e o coordenador da Copci, delegado Jonathas Evangelista, foram às pressas para Umbaúba e assumiram o comando das diligências e investigações. Com a informação de que os atiradores teriam fugido em direção à Bahia, que faz divisa com Umbaúba, a SSP sergipana também acionou as polícias Civil e Militar do estado vizinho, que montaram rondas e bloqueios nas cidades de Jandaíra e Rio Real. 
Na Bahia – No começo da tarde, sete ciganos apontados como suspeitos do duplo homicídio foram presos na região e levados à Delegacia Territoriald e Rio Real. Um deles foi encontrado pela 6ª Companhia Independente da PM (6ª CIPM), guiando um Fiat Uno que apresentava manchas de sangue. Os outros seis suspeitos, quatro homens e duas mulheres, foram abordados na BR-101 por soldados da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Litoral Norte. Nesta abordagem, os homens foram revistados e nenhum material foi encontrado, mas quando as equipes solicitaram que uma policial feminina fizesse uma vistoria nas mulheres, descobriu-se que uma delas estava com um revólver calibre 38 e munições.
Segundo a SSP da Bahia, os ciganos teriam confessado aos policiais militares que estavam em Umbaúba pela manhã e fugiram após os disparos de armas de fogo. Já a SSP de Sergipe manteve a cautela e afirmou que "ainda não é possível afirmar" se esse grupo está envolvido ou não com a morte dos agentes."Temos o fato de que três indivíduos do sexo masculino, com as qualidades de serem ciganos, foram detidos na BR-101, já no início Estado da Bahia. Existe a dúvida se eles estão envolvidos no crime. Isso só poderemos afirmar após a realização de exames residuográficos e também com provas testemunhais no local do crime. É muito prematuro afirmar que são os autores. Assim que chegarmos a uma conclusão informaremos a toda sociedade sergipana", disse o delegado Thiago Leandro.
Os corpos dos agentes Marcos Luis e Fábio Alessandro foram trazidos a Aracaju durante à tarde pelo Instituto Médico-Legal (IML), onde muitos colegas de trabalho se concentraram durante toda a noite, dando apoio às famílias. Ambos os corpos devem ser sepultados hoje. Eles tinham 15 anos de carreira na Polícia Civil. O Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol/SE) manifestou "pesar, indignação e os mais sinceros pêsames aos familiares, amigos e colegas pela perda".
Já a Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB/SE) classificou o caso como "assassinato brutal e covarde" e manifestou apoio às ações da polícia para capturar os responsáveis. "Infelizmente, mais uma vez as notícias de assassinatos de agentes de segurança pública em Sergipe assustam toda sociedade pela brutalidade e pela afronta ao estado. Conclamamos mais uma vez às autoridades da segurança pública a adoção de medidas urgentes e essenciais para que tragédias como esta não se tornem uma rotina nas forças de segurança.A advocacia e a sociedade estão consternadas e lamentam profundamente a perda de vidas em decorrência da horrenda e assustadora violência", diz um trecho da nota. 

Dois agentes da Polícia Ci vil foram assassinados a  tiros ao final da manhã de ontem no povoado Barrinha, em Umbaúba (Sul). Marcos Luis Morais, o ‘Talibã’, e Fábio Alessandro Pereira Lopes, ambos de 47 anos, eram lotados na delegacia da cidade e estavam em uma área ocupada por famílias ciganas, onde, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), investigavam suspeitos de crimes contra o patrimônio. Testemunhas informaram que os policiais foram cercados, agredidos e baleados por vários ciganos, que estavam armados. Ambos morreram na rua, atingidos principalmente no peito e na cabeça. 
Ainda conforme as primeiras informações, o ataque aos agentes começou no momento em que eles abordaram um grupo de suspeitos. No momento em que um dos abordados entregou a eles um revólver, uma mulher empurrou um dos policiais, dando início a uma briga que antecedeu ao tiroteio. Extra oficialmente, afirma-se que uma das vítimas ainda conseguiu ferir um dos ciganos com um tiro, mas os oponentes estavam em maior vantagem e executaram os agentes, fugindo em seguida, em pelo menos três carros. 
A reação da polícia foi imediata. Dezenas de equipes das polícias Civil e Militar em Umbaúba e outras cidades da região Sul foram mobilizadas nas primeiras buscas aos assassinos. Em seguida, chegaram equipes de unidades especializadas de Aracaju, como a Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci) e o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), e da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O delegado-geral da Polícia Civil, Thiago Leandro, e o coordenador da Copci, delegado Jonathas Evangelista, foram às pressas para Umbaúba e assumiram o comando das diligências e investigações. Com a informação de que os atiradores teriam fugido em direção à Bahia, que faz divisa com Umbaúba, a SSP sergipana também acionou as polícias Civil e Militar do estado vizinho, que montaram rondas e bloqueios nas cidades de Jandaíra e Rio Real. 

Na Bahia – No começo da tarde, sete ciganos apontados como suspeitos do duplo homicídio foram presos na região e levados à Delegacia Territoriald e Rio Real. Um deles foi encontrado pela 6ª Companhia Independente da PM (6ª CIPM), guiando um Fiat Uno que apresentava manchas de sangue. Os outros seis suspeitos, quatro homens e duas mulheres, foram abordados na BR-101 por soldados da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Litoral Norte. Nesta abordagem, os homens foram revistados e nenhum material foi encontrado, mas quando as equipes solicitaram que uma policial feminina fizesse uma vistoria nas mulheres, descobriu-se que uma delas estava com um revólver calibre 38 e munições.
Segundo a SSP da Bahia, os ciganos teriam confessado aos policiais militares que estavam em Umbaúba pela manhã e fugiram após os disparos de armas de fogo. Já a SSP de Sergipe manteve a cautela e afirmou que "ainda não é possível afirmar" se esse grupo está envolvido ou não com a morte dos agentes."Temos o fato de que três indivíduos do sexo masculino, com as qualidades de serem ciganos, foram detidos na BR-101, já no início Estado da Bahia. Existe a dúvida se eles estão envolvidos no crime. Isso só poderemos afirmar após a realização de exames residuográficos e também com provas testemunhais no local do crime. É muito prematuro afirmar que são os autores. Assim que chegarmos a uma conclusão informaremos a toda sociedade sergipana", disse o delegado Thiago Leandro.
Os corpos dos agentes Marcos Luis e Fábio Alessandro foram trazidos a Aracaju durante à tarde pelo Instituto Médico-Legal (IML), onde muitos colegas de trabalho se concentraram durante toda a noite, dando apoio às famílias. Ambos os corpos devem ser sepultados hoje. Eles tinham 15 anos de carreira na Polícia Civil. O Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol/SE) manifestou "pesar, indignação e os mais sinceros pêsames aos familiares, amigos e colegas pela perda".
Já a Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB/SE) classificou o caso como "assassinato brutal e covarde" e manifestou apoio às ações da polícia para capturar os responsáveis. "Infelizmente, mais uma vez as notícias de assassinatos de agentes de segurança pública em Sergipe assustam toda sociedade pela brutalidade e pela afronta ao estado. Conclamamos mais uma vez às autoridades da segurança pública a adoção de medidas urgentes e essenciais para que tragédias como esta não se tornem uma rotina nas forças de segurança.A advocacia e a sociedade estão consternadas e lamentam profundamente a perda de vidas em decorrência da horrenda e assustadora violência", diz um trecho da nota. 

 

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