Domingo, 05 De Janeiro De 2025
       
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Dom Edvaldo – 45 anos de bispo ( II )


Publicado em 28 de abril de 2020
Por Jornal Do Dia


 

* Raymundo Mello
(publicação de Raymundinho Mello, seu filho)
 
Termino hoje o registro que comecei na edi-
ção de quinta-feira passada (23/04/
2020) – algumas considerações simples sobre ‘Dom Edvaldo Gonçalves Amaral, SDB’, que, entre tantas outras atividades, é articulista do nosso ‘Jornal do Dia’, publicando aqui, às quintas-feiras, o seu artigo semanal. Sugiro a leitura do artigo da quinta passada aos que não o fizeram, para melhor compreensão do texto como um todo.
Antes, porém, sendo este um espaço de ‘memórias’, elenco para os caros leitores alguns dados sobre Dom Edvaldo:
Dom Edvaldo Gonçalves Amaral, SDB (Salesiano de Dom Bosco) é Arcebispo Emérito de Maceió. Nasceu em Recife (PE) em 25 de maio de 1927 (92 anos, quase 93). Fez os Primeiros Votos Religiosos na Congregação Salesiana em 31 de janeiro de 1944 (76 anos) e a Profissão Perpétua em 12 de janeiro de 1950 (70 anos). Sua Ordenação Sacerdotal foi em São Paulo (SP) no dia 08 de dezembro de 1954 (65 anos) e em 16 de fevereiro de 1975 (45 anos) foi nomeado Bispo. A Ordenação Episcopal realizou-se em Natal (RN) em 20 de abril de 1975 (45 anos). Foi Bispo Auxiliar de Aracaju (Bispo Titular de Zallata e Auxiliar do senhor Arcebispo Metropolitano de Aracaju, Dom Luciano José Cabral Duarte) por 5 anos (1975 – 1980), Bispo Diocesano de Parnaíba (PI), também por 5 anos (1980 – 1985) e Arcebispo Metropolitano de Maceió por 16 anos: de 30 de outubro de 1985 a 03 de julho de 2002. Seu Lema Episcopal é: "Na Fé e na Verdade" (1 Tim 2,7).
Assim, no dia 20/04 último – portanto, segunda-feira da semana passada – Dom Edvaldo celebrou seus 45 anos de Ordenação Episcopal. 
Concluo a memória transcrevendo alguns trechos do artigo "Na Fé e na Verdade", publicado aqui no Jornal do Dia, na edição n.º 3.554, de 21 e 22 de abril de 2015, um texto do ‘Memorialista Raymundo Mello’, meu pai, sobre Dom Edvaldo Gonçalves Amaral, SDB:
"Mantive, quando ele [Dom Edvaldo] aqui residiu e trabalhou, um relacionamento próximo com o Bispo, com aquele homem simples que recebia a todos, dialogava com todos e trabalhava com todos. E como ele gostava que trabalhássemos para a Igreja!!!
Essa relação de proximidade lhe permitiu confiar a mim datilografar (àquela época era máquina de datilografia mesmo) o texto de sua "Mensagem de Saudação" dirigida à Igreja de Parnaíba, porém, como ainda não havia sido publicada sua nomeação para aquela diocese, ele pediu-me que, onde se referisse à Igreja para a qual ele iria, eu deixasse no texto espaço suficiente para uma palavra com oito letras e frisava: "Deixe um espaço antes e depois da palavra em aberto; quando for oportuno, lhe chamo pra você completar". E manteve o segredo até que o Papa o nomeou oficialmente.
Teria muito a registrar sobre minha convivência com Dom Edvaldo, principalmente nos Cursilhos e no Serra Clube (hoje, Movimento Vocacional Serra). Os assuntos estão brotando na memória. Lembro-me que ele escrevia para jornais de Aracaju, mantinha um programa semanal na Rádio Cultura – aos sábados, às 17 horas -, e quando viajava, pedia para eu ocupar seu horário, apresentando o programa, cujo nome fazia alusão ao seu lema episcopal – "Na Fé e na Verdade" (Fide et Veritate). Frise-se que, após sua transferência para a Diocese de Parnaíba, o Movimento de Cursilhos assumiu a responsabilidade de dar continuidade à produção e apresentação do programa, mantendo-o ininterruptamente ‘no ar’ até hoje (foi por muito tempo apresentado pelo saudoso ‘Arivaldo Montalvão Filho’, [por ‘Marcos Sales’ (Marcão), e, atualmente é apresentado por ‘Otacílio Cerqueira’, e, vez por outra, por ‘José Ginaldo de Jesus’], atuantes líderes cristãos na Arquidiocese). 
O programa "Na Fé e na Verdade" tinha também sua versão televisiva, aos domingos, às 11 horas, ‘ao vivo’, na TV Sergipe. Determinado sábado de agosto, mês das Vocações, ele me chama e diz: "Você vai estar no meu programa, amanhã, na TV Sergipe. Fale sobre o Serra Clube, que você preside, e também do trabalho pelas Vocações Sacerdotais – 5 a 6 minutos. Mas não diga a palavra ‘telespectadores’ – é comprida e, às vezes, quem não tem costume erra, e programa ‘ao vivo’ não dá pra corrigir. Diga ‘caros amigos’ ou ‘cristãos, meus irmãos’ e dê seu recado". Quando chegou a hora, ele passou a palavra pra mim – "Raymundo Mello, presidente do Serra"; eu, bem calmamente: "Caros telespectadores, bom dia!", e dei o recado. Terminado o programa, ele disse: "Você quase me mata de susto com seu ‘telespectadores’; quando lhe deixar em casa, vou reclamar a Dona Eddie (minha esposa). Dito e feito: "Dona Eddie, repreenda seu marido, ele é teimoso"; e saiu sorrindo.
Dom Edvaldo é assim: alegre, espirituoso, acolhedor e, mais que tudo, um apaixonado pela vida religiosa consagrada e pelo sacerdócio católico. Em depoimento escrito em 11/08/2014, após ter completado 70 anos de consagração religiosa (professou os primeiros votos religiosos em 31/01/1944 – dia de São João Bosco), afirmou: "Rendo graças ao bom Deus por ter-me chamado desde a adolescência à família de nosso Santo Pai, Dom Bosco, ao qual tudo devo como religioso consagrado, sacerdote e bispo da Igreja de Jesus".
E continua o mesmo: recentemente, meu filho, tendo ido participar de um Retiro com os Salesianos Cooperadores na Colônia Salesiana, em Jaboatão-PE, fez questão de visitá-lo, em Recife. Participou com ele de Celebração Eucarística na Basílica do Sagrado Coração, depois, conversaram algumas horas. Segundo me relatou, emocionado, a leve e agradável conversa lhe soou como uma Direção Espiritual.
Eu teria muito mais coisas para contar; oportunidades não faltarão. Hoje minha intenção foi apenas fazer o registro de data tão especial, inclusive para nossa Arquidiocese. O trabalho de Dom Edvaldo como Bispo começou entre nós. Elevemos nossas preces a Deus, agradecendo por tão grande graça.
Sua benção, Dom Edvaldo!".
* * *
E.T. – 1) É impossível hoje falar em Dom Edvaldo sem fazer uma referência à obra que ele fundou em Maceió, quando Arcebispo, à qual, carinhosamente, refere-se como "a mais preciosa herança de minha vida salesiana – a ‘Casa Dom Bosco’ – primeira das cinco obras (mantidas pela Fundação João Paulo II de Maceió) em favor da juventude pobre e abandonada, como queria nosso Pai, Dom Bosco". Tive a alegria e o privilegio de conhecer a instituição, que me foi por ele apresentada em cada detalhe. Uma obra dignificante! Recomendo aos que forem em Maceió, uma visita e, se tocados pela grandeza da obra, uma boa colaboração.
2) O programa radiofônico "Na Fé e na Verdade", veiculado todos os sábados pela ‘Rádio Cultura de Sergipe’ (atualmente das 12 às 13 horas), está ‘no ar’ há quase 45 anos, sendo um dos programas de rádio em Sergipe há mais tempo ‘no ar’, ininterruptamente. Seu idealizador, produtor e apresentador nos primeiros 5 anos foi Dom Edvaldo. A primeira edição foi ao ar em 5 de julho de 1975, com duração de 1 hora, das 17 às 18 horas. Neste primeiro programa, bem como em muitos outros, meu pai participou ‘ao vivo’, a convite de Dom Edvaldo. Ressalte-se o mérito do Movimento de Cursilhos de Cristandade na Arquidiocese de Aracaju, que, tendo assumido, após a transferência de Dom Edvaldo para Parnaíba, a apresentação do programa, o mantém até hoje, ininterruptamente, ‘no ar’. 
* Raymundo Mello é Memorialista
raymundopmello@yahoo.com.br

* Raymundo Mello

(publicação de Raymundinho Mello, seu filho) 

Termino hoje o registro que comecei na edi- ção de quinta-feira passada (23/04/ 2020) – algumas considerações simples sobre ‘Dom Edvaldo Gonçalves Amaral, SDB’, que, entre tantas outras atividades, é articulista do nosso ‘Jornal do Dia’, publicando aqui, às quintas-feiras, o seu artigo semanal. Sugiro a leitura do artigo da quinta passada aos que não o fizeram, para melhor compreensão do texto como um todo.
Antes, porém, sendo este um espaço de ‘memórias’, elenco para os caros leitores alguns dados sobre Dom Edvaldo:
Dom Edvaldo Gonçalves Amaral, SDB (Salesiano de Dom Bosco) é Arcebispo Emérito de Maceió. Nasceu em Recife (PE) em 25 de maio de 1927 (92 anos, quase 93). Fez os Primeiros Votos Religiosos na Congregação Salesiana em 31 de janeiro de 1944 (76 anos) e a Profissão Perpétua em 12 de janeiro de 1950 (70 anos). Sua Ordenação Sacerdotal foi em São Paulo (SP) no dia 08 de dezembro de 1954 (65 anos) e em 16 de fevereiro de 1975 (45 anos) foi nomeado Bispo. A Ordenação Episcopal realizou-se em Natal (RN) em 20 de abril de 1975 (45 anos). Foi Bispo Auxiliar de Aracaju (Bispo Titular de Zallata e Auxiliar do senhor Arcebispo Metropolitano de Aracaju, Dom Luciano José Cabral Duarte) por 5 anos (1975 – 1980), Bispo Diocesano de Parnaíba (PI), também por 5 anos (1980 – 1985) e Arcebispo Metropolitano de Maceió por 16 anos: de 30 de outubro de 1985 a 03 de julho de 2002. Seu Lema Episcopal é: "Na Fé e na Verdade" (1 Tim 2,7).
Assim, no dia 20/04 último – portanto, segunda-feira da semana passada – Dom Edvaldo celebrou seus 45 anos de Ordenação Episcopal. 
Concluo a memória transcrevendo alguns trechos do artigo "Na Fé e na Verdade", publicado aqui no Jornal do Dia, na edição n.º 3.554, de 21 e 22 de abril de 2015, um texto do ‘Memorialista Raymundo Mello’, meu pai, sobre Dom Edvaldo Gonçalves Amaral, SDB:
"Mantive, quando ele [Dom Edvaldo] aqui residiu e trabalhou, um relacionamento próximo com o Bispo, com aquele homem simples que recebia a todos, dialogava com todos e trabalhava com todos. E como ele gostava que trabalhássemos para a Igreja!!!
Essa relação de proximidade lhe permitiu confiar a mim datilografar (àquela época era máquina de datilografia mesmo) o texto de sua "Mensagem de Saudação" dirigida à Igreja de Parnaíba, porém, como ainda não havia sido publicada sua nomeação para aquela diocese, ele pediu-me que, onde se referisse à Igreja para a qual ele iria, eu deixasse no texto espaço suficiente para uma palavra com oito letras e frisava: "Deixe um espaço antes e depois da palavra em aberto; quando for oportuno, lhe chamo pra você completar". E manteve o segredo até que o Papa o nomeou oficialmente.
Teria muito a registrar sobre minha convivência com Dom Edvaldo, principalmente nos Cursilhos e no Serra Clube (hoje, Movimento Vocacional Serra). Os assuntos estão brotando na memória. Lembro-me que ele escrevia para jornais de Aracaju, mantinha um programa semanal na Rádio Cultura – aos sábados, às 17 horas -, e quando viajava, pedia para eu ocupar seu horário, apresentando o programa, cujo nome fazia alusão ao seu lema episcopal – "Na Fé e na Verdade" (Fide et Veritate). Frise-se que, após sua transferência para a Diocese de Parnaíba, o Movimento de Cursilhos assumiu a responsabilidade de dar continuidade à produção e apresentação do programa, mantendo-o ininterruptamente ‘no ar’ até hoje (foi por muito tempo apresentado pelo saudoso ‘Arivaldo Montalvão Filho’, [por ‘Marcos Sales’ (Marcão), e, atualmente é apresentado por ‘Otacílio Cerqueira’, e, vez por outra, por ‘José Ginaldo de Jesus’], atuantes líderes cristãos na Arquidiocese). 
O programa "Na Fé e na Verdade" tinha também sua versão televisiva, aos domingos, às 11 horas, ‘ao vivo’, na TV Sergipe. Determinado sábado de agosto, mês das Vocações, ele me chama e diz: "Você vai estar no meu programa, amanhã, na TV Sergipe. Fale sobre o Serra Clube, que você preside, e também do trabalho pelas Vocações Sacerdotais – 5 a 6 minutos. Mas não diga a palavra ‘telespectadores’ – é comprida e, às vezes, quem não tem costume erra, e programa ‘ao vivo’ não dá pra corrigir. Diga ‘caros amigos’ ou ‘cristãos, meus irmãos’ e dê seu recado". Quando chegou a hora, ele passou a palavra pra mim – "Raymundo Mello, presidente do Serra"; eu, bem calmamente: "Caros telespectadores, bom dia!", e dei o recado. Terminado o programa, ele disse: "Você quase me mata de susto com seu ‘telespectadores’; quando lhe deixar em casa, vou reclamar a Dona Eddie (minha esposa). Dito e feito: "Dona Eddie, repreenda seu marido, ele é teimoso"; e saiu sorrindo.
Dom Edvaldo é assim: alegre, espirituoso, acolhedor e, mais que tudo, um apaixonado pela vida religiosa consagrada e pelo sacerdócio católico. Em depoimento escrito em 11/08/2014, após ter completado 70 anos de consagração religiosa (professou os primeiros votos religiosos em 31/01/1944 – dia de São João Bosco), afirmou: "Rendo graças ao bom Deus por ter-me chamado desde a adolescência à família de nosso Santo Pai, Dom Bosco, ao qual tudo devo como religioso consagrado, sacerdote e bispo da Igreja de Jesus".
E continua o mesmo: recentemente, meu filho, tendo ido participar de um Retiro com os Salesianos Cooperadores na Colônia Salesiana, em Jaboatão-PE, fez questão de visitá-lo, em Recife. Participou com ele de Celebração Eucarística na Basílica do Sagrado Coração, depois, conversaram algumas horas. Segundo me relatou, emocionado, a leve e agradável conversa lhe soou como uma Direção Espiritual.
Eu teria muito mais coisas para contar; oportunidades não faltarão. Hoje minha intenção foi apenas fazer o registro de data tão especial, inclusive para nossa Arquidiocese. O trabalho de Dom Edvaldo como Bispo começou entre nós. Elevemos nossas preces a Deus, agradecendo por tão grande graça.
Sua benção, Dom Edvaldo!".

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E.T. – 1) É impossível hoje falar em Dom Edvaldo sem fazer uma referência à obra que ele fundou em Maceió, quando Arcebispo, à qual, carinhosamente, refere-se como "a mais preciosa herança de minha vida salesiana – a ‘Casa Dom Bosco’ – primeira das cinco obras (mantidas pela Fundação João Paulo II de Maceió) em favor da juventude pobre e abandonada, como queria nosso Pai, Dom Bosco". Tive a alegria e o privilegio de conhecer a instituição, que me foi por ele apresentada em cada detalhe. Uma obra dignificante! Recomendo aos que forem em Maceió, uma visita e, se tocados pela grandeza da obra, uma boa colaboração.
2) O programa radiofônico "Na Fé e na Verdade", veiculado todos os sábados pela ‘Rádio Cultura de Sergipe’ (atualmente das 12 às 13 horas), está ‘no ar’ há quase 45 anos, sendo um dos programas de rádio em Sergipe há mais tempo ‘no ar’, ininterruptamente. Seu idealizador, produtor e apresentador nos primeiros 5 anos foi Dom Edvaldo. A primeira edição foi ao ar em 5 de julho de 1975, com duração de 1 hora, das 17 às 18 horas. Neste primeiro programa, bem como em muitos outros, meu pai participou ‘ao vivo’, a convite de Dom Edvaldo. Ressalte-se o mérito do Movimento de Cursilhos de Cristandade na Arquidiocese de Aracaju, que, tendo assumido, após a transferência de Dom Edvaldo para Parnaíba, a apresentação do programa, o mantém até hoje, ininterruptamente, ‘no ar’. 

* Raymundo Mello é Memorialistaraymundopmello@yahoo.com.br

 

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