Sexta, 27 De Dezembro De 2024
       
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Economia sergipana começa a apresentar sinais de recuperação


Publicado em 19 de julho de 2020
Por Jornal Do Dia


Pintura de Antonio Maia

 

O último Boletim de Análise da Eco-
nomia Sergipana, divulgado pela 
Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), em quatro de julho, mostra uma predominância de variações positivas no último de junho, em comparação com o mesmo período de 2019. Dos 75 municípios sergipanos, há variação positiva em 47 deles.
Segundo o boletim, em junho houve uma queda no volume de vendas em Aracaju de cerca de 12% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Dos municípios que compõem a Região Metropolitana de Aracaju, apenas Barra dos Coqueiros teve uma variação positiva, de 13%.
O levantamento da Sefaz mostra que no Sertão todos os municípios apresentaram variações positivas, com destaque para Porto da Folha, com aumento de 19%, comparando-se junho de 2019 e 2020. No Agreste há predominância de variações positivas e poucos municípios variaram negativamente. Itabaiana, que apresentou variação negativa em maio, reverteu para positiva em junho, cerca de 0,2%.
No Centro-Sul houve um equilíbrio no número de municípios que variaram positivamente e negativamente. Entre os que registraram queda nas vendas, encontra-se Lagarto, com 1,78% de vendas a menos. Os municípios do Sul Sergipano apresentaram um número maior de municípios com variação positiva, com destaque para de Boquim, 27,90%.
O levantamento da Sefaz mostra que o setor de supermercados e similares continua apresentando alta, porém, a elevação do mês de junho foi menos acentuada que no mês de maio. O valor médio diário das notas emitidas em junho foi de R$ 12,60 milhões, representando um acréscimo de 21,63% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
A Fazenda reconhece que a queda no setor de restaurantes e similares continua bastante significativa: em junho de 2020 foi de 70,24% no valor e 73,38% na quantidade de notas emitidas. Em junho de 2019, o valor médio diário das notas emitidas foi de R$ 1,35 milhões, já no mesmo período em 2020 esse valor foi de R$ 0,40 milhões.
No mês de junho, no setor de material de construção houve um acréscimo de 34,76% no valor das notas emitidas e de 42,17% na quantidade de notas emitida em relação ao ano anterior. O levantamento mostra que o valor médio diário de junho foi o maior do ano: R$ 1,61 milhões.
Em plena pandemia da covid-19, o setor de medicamentos e produtos farmacêuticos, no mês de junho de 2020, registrou um valor médio diário de R$ 2,70 milhões e uma quantidade média diária de 54,26 mil notas emitidas, uma variação positiva de 21,41% no valor das notas emitidas e de 7,09% na quantidade de notas emitidas em relação ao mesmo período do ano anterior..
Baseando-se no Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), o valor movimentado com transporte de cargas no mês de junho de 2020, de acordo com a Sefaz, foi R$ 48,83 milhões; no mesmo período em 2019, esse valor foi R$ 45,83 milhões. Verifica-se, portanto, um aumento de 6,55%. Essa variação positiva para o valor contrasta com variações negativas nos meses de abril e maio: -27,02% e -15,08%, respectivamente.
Em relação a venda de combustíveis, baseando-se nos dados extraídos a partir das Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), verifica-se uma diminuição de 0,41% no valor total de vendas no mês de junho de 2020 quando comparado ao mesmo período de 2019. Já para a quantidade de combustíveis comercializada, de maneira oposta, houve um aumento de 15,70%, ao se efetuar a comparação para o período citado.
Comparando-se junho de 2019 e 2020, houve uma queda de 5,22% no valor das notas emitidas, a menor queda desde o início das medidas restritivas, a partir do dia 20 de março de 2020. Apesar dessa queda menos acentuada, a Sefaz alerta que economia ainda encontra-se longe dos valores das notas emitidas nos dois primeiros meses do ano. O mês de junho de 2020 teve uma média diária de R$ 31,90 milhões no valor e 345,05 mil na quantidade das notas emitidas – em 2019 esses números foram R$ 33,65 milhões e 428,23 notas emitidas.
Os números do mês de junho mostram que, mesmo com pandemia ainda em alta e com muitos setores empresariais fechados – como o comércio na Grande Aracaju -, a economia sergipana começa a apresentar sinais de recuperação ao menos em relação a 2019, que já foi um ano muito difícil.

O último Boletim de Análise da Eco- nomia Sergipana, divulgado pela  Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), em quatro de julho, mostra uma predominância de variações positivas no último de junho, em comparação com o mesmo período de 2019. Dos 75 municípios sergipanos, há variação positiva em 47 deles.
Segundo o boletim, em junho houve uma queda no volume de vendas em Aracaju de cerca de 12% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Dos municípios que compõem a Região Metropolitana de Aracaju, apenas Barra dos Coqueiros teve uma variação positiva, de 13%.
O levantamento da Sefaz mostra que no Sertão todos os municípios apresentaram variações positivas, com destaque para Porto da Folha, com aumento de 19%, comparando-se junho de 2019 e 2020. No Agreste há predominância de variações positivas e poucos municípios variaram negativamente. Itabaiana, que apresentou variação negativa em maio, reverteu para positiva em junho, cerca de 0,2%.
No Centro-Sul houve um equilíbrio no número de municípios que variaram positivamente e negativamente. Entre os que registraram queda nas vendas, encontra-se Lagarto, com 1,78% de vendas a menos. Os municípios do Sul Sergipano apresentaram um número maior de municípios com variação positiva, com destaque para de Boquim, 27,90%.
O levantamento da Sefaz mostra que o setor de supermercados e similares continua apresentando alta, porém, a elevação do mês de junho foi menos acentuada que no mês de maio. O valor médio diário das notas emitidas em junho foi de R$ 12,60 milhões, representando um acréscimo de 21,63% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
A Fazenda reconhece que a queda no setor de restaurantes e similares continua bastante significativa: em junho de 2020 foi de 70,24% no valor e 73,38% na quantidade de notas emitidas. Em junho de 2019, o valor médio diário das notas emitidas foi de R$ 1,35 milhões, já no mesmo período em 2020 esse valor foi de R$ 0,40 milhões.
No mês de junho, no setor de material de construção houve um acréscimo de 34,76% no valor das notas emitidas e de 42,17% na quantidade de notas emitida em relação ao ano anterior. O levantamento mostra que o valor médio diário de junho foi o maior do ano: R$ 1,61 milhões.
Em plena pandemia da covid-19, o setor de medicamentos e produtos farmacêuticos, no mês de junho de 2020, registrou um valor médio diário de R$ 2,70 milhões e uma quantidade média diária de 54,26 mil notas emitidas, uma variação positiva de 21,41% no valor das notas emitidas e de 7,09% na quantidade de notas emitidas em relação ao mesmo período do ano anterior..
Baseando-se no Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), o valor movimentado com transporte de cargas no mês de junho de 2020, de acordo com a Sefaz, foi R$ 48,83 milhões; no mesmo período em 2019, esse valor foi R$ 45,83 milhões. Verifica-se, portanto, um aumento de 6,55%. Essa variação positiva para o valor contrasta com variações negativas nos meses de abril e maio: -27,02% e -15,08%, respectivamente.
Em relação a venda de combustíveis, baseando-se nos dados extraídos a partir das Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), verifica-se uma diminuição de 0,41% no valor total de vendas no mês de junho de 2020 quando comparado ao mesmo período de 2019. Já para a quantidade de combustíveis comercializada, de maneira oposta, houve um aumento de 15,70%, ao se efetuar a comparação para o período citado.
Comparando-se junho de 2019 e 2020, houve uma queda de 5,22% no valor das notas emitidas, a menor queda desde o início das medidas restritivas, a partir do dia 20 de março de 2020. Apesar dessa queda menos acentuada, a Sefaz alerta que economia ainda encontra-se longe dos valores das notas emitidas nos dois primeiros meses do ano. O mês de junho de 2020 teve uma média diária de R$ 31,90 milhões no valor e 345,05 mil na quantidade das notas emitidas – em 2019 esses números foram R$ 33,65 milhões e 428,23 notas emitidas.
Os números do mês de junho mostram que, mesmo com pandemia ainda em alta e com muitos setores empresariais fechados – como o comércio na Grande Aracaju -, a economia sergipana começa a apresentar sinais de recuperação ao menos em relação a 2019, que já foi um ano muito difícil.

Reitor atropela consulta pública

Prevaleceu a vontade do reitor Ângelo Antoniolli e o Colégio Eleitoral Especial da Universidade Federal de Sergipe, realizou na quarta-feira (15) a escolha da lista tríplice para reitor e vice-reitor da UFS, sem respeitar consulta a comunidade universitária, que estava suspensa em função da pandemia do novo coronavírus. A chapa apresentada pelo reitor foi a mais votada, mas a definição caberá ao presidente Jair Bolsonaro, ainda sem data definida.

A eleição foi realizada sob protestos de funcionários, estudantes e professores, que prometem recorrer à justiça para tentar anular a reunião do colégio eleitoral, composto por 82 pessoas da comunidade universitária. Além da exclusão do processo eleitoral, a chapa apresentada pelo reitor sequer havia sido registrado para participar da consulta e foi apresentada diretamente ao conselho.

O resultado – Candidatos para reitor: 1º Valter Joviniano de Santana Filho – 37 votos; 2º André Maurício Conceição de Souza – 30 votos; 3º Vera Núbia Santos – 9 votos. Candidatos para vice-reitor: 1º Rosalvo Ferreira Santos – 37 votos; 2º Rozana Ribas de Araújo – 28 votos; 3º Silvana Aparecida Bretas – 9 votos. As duas listas tríplices serão encaminhadas ao Ministério da Educação (MEC), e o presidente, Jair Bolsonaro, vai escolher quem serão o reitor e vice-reitor da universidade.

O preferido do reitor Ângelo Antoniolli é Valter Joviano, atual vice-reitor, que foi nomeado após a renúncia da professora Iára Campelo, que havia sido escolhida pela comunidade juntamente com o reitor. O indicado a vice de Joviano é Rosalvo Ferreira, atual pró-reitor de Planejamento.

A chapa identificada como bolsonarista (Denise Leal Albano /Aderval Aragão) obteve apenas cinco votos e ficou fora da lista tríplice.

Rogério e Laércio na lista dos ‘cabeças’

Na quinta- feira (16), o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) divulgou a edição 2020 da pesquisa "Os Cabeças do Congresso Nacional", onde apresenta os cem parlamentares com melhor desempenho no Congresso. O senador Rogério Carvalho, líder do PT no Senado, aparece na relação no critério "debatedor", quando o parlamentar é considerado ativo, com grande capacidade de repercussão, seja na mídia ou em plenário, exerce influência nos debates e ajuda na definição da agenda prioritária. Rogério foi único senador do estado de Sergipe que ganhou destaque na pesquisa de 2020.

O Partido dos Trabalhadores também se destaca mais uma vez, tendo o maior número de parlamentares indicados na pesquisa: 15 ao todo, sendo 11 deputados federais e quatro senadores, mérito que o partido vem construindo desde a 1ª edição, e hoje, na 27ª lidera no número de parlamentares influentes indicados: 574, sendo 425 com mandatos de deputados federais e 149 com mandatos de senadores.

Na Câmara, Laércio Oliveira (PP) é o único sergipano a integrar a lista dos 70 deputados e 30 senadores mais influentes no Congresso. É o sexto ano seguido que o deputado sergipano integra a relação. Laércio foi avaliado por ser um bom articulador. "São parlamentares com excelente trânsito nas diversas correntes políticas, cuja facilidade de interpretar o pensamento da maioria os credencia a ordenar e criar as condições para o consenso. Normalmente, têm livre acesso aos bastidores, ao poder institucional e alto grau de fidelidade às diretrizes partidárias ou ideológicas do grupo político que integram", informa o estudo.

A equipe do DIAP faz entrevistas com parlamentares, assessores legislativos, cientistas e analistas políticos e jornalistas, além de levantamentos relacionados a projetos apresentados e a discursos proferidos. São considerados também resultados de votações, relatorias, intervenções nos debates, análise dos perfis e grupos de atuação.

Sem Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2021, Congresso suspende recesso

A pandemia causada pelo coronavírus suspendeu o funcionamento da Comissão Mista de Orçamento (CMO). Esse foi um dos motivos para o Congresso não ter votado o projeto (PLN 9/2020) de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) até o momento. Outro motivo são as incertezas diante do cenário de crise econômica e fiscal causada pela pandemia de covid-19.

A LDO estabelece quais serão as metas e prioridades para os gastos públicos no ano seguinte e precisa ser votada até 17 de julho para que o Congresso Nacional possa entrar em recesso parlamentar. Especialistas dizem que, mesmo com esse atraso, ainda não há prejuízo para a elaboração do Orçamento da União de 2021, que deve ser aprovado até dezembro deste ano. 

Vacina contra a covid-19

O Instituto Butantan deu início ao cadastro dos profissionais de saúde interessados em participar da terceira fase de testes da vacina contra a Covid-19 que está em desenvolvimento na unidade. O desenvolvimento da CoronaVac foi anunciado há pouco mais de um mês pelo governo de São Paulo. Caso esta etapa da pesquisa seja bem sucedida o Instituto estima que a vacina possa estar disponível no mercado até meados de 2021.

Com agências

 

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