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Ônibus parados


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Publicado em 03 de junho de 2022
Por Jornal Do Dia Se


“Honrar os acordos firmados e pagar os salários em dias é o mínimo”

Os empresários responsáveis pelo transporte coletivo de passageiros em Aracaju precisam engolir o choro e tomar as providências necessárias, a fim de honrar os compromissos pendentes com os rodoviários. As dificuldades declaradas desde o início da pandemia são conhecidas e reconhecidas por todos, incluindo a Prefeitura de Aracaju, responsável por um aporte inicial de quase R$ 5 milhões. Mas não é justo punir os trabalhadores. Honrar os acordos firmados e pagar os salários em dias é o mínimo.
O sindicato patronal é o primeiro a reconhecer a mão estendida pelo prefeito Edvaldo Nogueira. Se a dinheirama não é suficiente para equilibrar a operação do sistema, cabe ao empresariado cortar na própria carne. Inaceitável é abandonar os trabalhadores que carregam as empresas nas costas à própria sorte, ao Deus dará.
Ontem, nova greve de ônibus prejudicou o serviço prestado à população. Convém chamar atenção para a pauta levada à mesa do patrão: Trata-se de cobrar o pagamento devido. Sobrecarregados, exaustos, os rodoviários protelam a justa cobrança por condições ideais de trabalho em favor do feijão com arroz, o ordenado no bolso. Tudo o mais, no atual contexto, pode ser negociado depois.
Quem derrama o próprio suor para prestar serviços e gerar riqueza precisa ser recompensado com o reconhecimento do esforço dispensado, de acordo com a legislação em voga e os acordos estabelecidos entre as diversas categorias profissionais e o patronato. Os empresários reunidos no Setransp não podem alegar dificuldades para se esquivar das próprias responsabilidades. Os ônibus parados nas garagens, nos terminais, não se movem sozinhos.

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Capa do dia
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