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Pequenos gigantes


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Publicado em 06 de julho de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Parece slogan de propaganda, mas o melhor do Brasil ainda é o brasileiro. Prova disso é a disposição da brava gente para vencer a crise por conta própria, mediante o investimento realizado com os próprios bolsos. Carentes de incentivos, os pequenos e micro empresários empregam e geram milhões em renda. Um terço do PIB nacional é produto do esforço destes guerreiros.
De acordo com levantamento do Sebrae, boa parte da riqueza acumulada no País é gerada em pequenos negócios, ignorados pelas políticas públicas voltadas para a geração de emprego e renda. Os números impressionam – R$ 420 bilhões por ano.
Segundo o levantamento inédito, os negócios de menor porte injetam R$ 35 bilhões por mês na economia brasileira. A pesquisa analisou a participação na economia de microempresas, pequenas empresas e microempreendedores individuais (MEI). Estes, aliás, merecem atenção especial. Mais das vezes, trata-se justamente de trabalhadores alijados do mercado formal de trabalho, obrigados a empreender para não permanecer à margem. De acordo com a publicação, os MEI geram R$ 11 bilhões todos os meses, o que significa R$ 140 bilhões por ano – em verdade, são gigantes.
Em Sergipe, maltratado pela inércia do governo estadual e o crescimento alarmante da pobreza, não é diferente. O estado tem uma das maiores participações de microempreendedores individuais entre os empreendimentos abertos. Na falta de uma oportunidade, os sergipanos arregaçam as mangas.
Em tempo de economia fraca, dados tão robustos não podem ser ignorados. As pequenas empresas precisam de crédito, como qualquer outra. Cabe aos entes públicos, portanto, buscar as condições necessárias para facilitar o acesso aos recursos nunca negados aos grandes empresários, em benefício da economia verde e amarela.

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