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Porta na cara


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Publicado em 14 de maio de 2022
Por Jornal Do Dia Se


“O maior percentual e subocupação foi registrado no Piauí (43,9%), seguido por Sergipe e Alagoas, os dois com 38,6%”

A situação já foi pior. Nem por isso, contudo chega perto de confortável. Para milhões de trabalhadores abandonados na rua da amargura, o mercado é representado pela imagem de uma porta fechada.
A taxa de desemprego no Brasil ficou 11,1% no 1° trimestre de 2022, o que significa estabilidade na comparação com o 4º trimestre de 2021, quando registrou o mesmo percentual. Representa ainda queda de 3,8 pontos percentuais na comparação com o mesmo trimestre de 2021, quando atingiu 14,9%. Os dados estão incluídos no resultado trimestral da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Se a situação do mercado de trabalho nacional é ruim, o sergipano não fica atrás. A taxa composta de subutilização da força de trabalho, o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada, ficou em 23,2% no 1° trimestre de 2022. O maior percentual e subocupação foi registrado no Piauí (43,9%), seguido por Sergipe e Alagoas, os dois com 38,6%.
Desemprego, informalidade, subocupação e desalento em patamares muito elevados traduzem a depressão do mercado de trabalho brasileiro e sergipano, um contexto onde não resta outra esperança ao trabalhador, além de se submeter à uberização, a precariedade ou a mendicância. Empregos com carteira assinada, com todos os direitos previstos em Lei garantidos, têm hoje a mesma matéria dos sonhos.

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