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Questão do gás


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Publicado em 14 de junho de 2022
Por Jornal Do Dia Se


“A descoberta de gás pode gerar uma receita anual de R$ 7 bilhões ao estado.”

O governador Belivaldo Chagas investe todas as fichas na exploração do gás natural em solo sergipano. Há, naturalmente, grande potencial econômico na empreitada. Como toda boa ideia, contudo, é imprescindível que todas os atores convidados a tomar parte no projeto estejam convencidos de sua viabilidade e proveito. Até agora, o comportamento da Petrobras é o mais reticente.
A própria estatal descobriu os seis campos de campos gás natural adormecidos no subsolo do estado. Trata-se aqui, sem tirar nem por, da maior descoberta da empresa realizada em Sergipe, desde o pré-sal, em 2006. Uma vez em operação, os campos podem produzir até 20 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, o equivalente a um terço de toda a produção brasileira. Nas contas de uma consultora, a descoberta pode gerar uma receita anual de R$ 7 bilhões.
Apesar do entusiasmo manifesto de Belivaldo Chagas, pouco foi feito para explorar a riqueza inesperada das entranhas sergipanas. A descoberta já completou mais de um aniversário e, desde então, a Petrobras não moveu uma palha, a fim de revolver o oco da terra e fazer brilhar a “estrela do gás no Brasil”, na imagem cafona evocada pelo governador sergipano, com a insistência dos aflitos.
Razões para o desinteresse flagrante da Petrobras desafiam o entendimento. Belivaldo Chagas, no entanto, não se dá por vencido e assinou, ontem, um Protocolo de Intenções com a empresa. Se o projeto finalmente caminhar, os sergipanos serão agraciados com a necessária geração de emprego e renda.

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