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Sem assistência


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Publicado em 26 de julho de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Faltam profissionais da área médica para prestar assistência à população em todo o interior de Sergipe. O governo negligenciou a demanda por serviços médicos nos municípios mais distantes do estado, centralizou quase todos os recursos destinados ao custeio da saúde estadual no HUSE.
A concentração não é inteligente. Em primeiro lugar, impõe desconforto à população, obrigando doentes e acompanhantes a um deslocamento penoso, desnecessário. Há, também, o impacto previsível na rotina do maior hospital do estado, destinado a casos de grande complexidade. Vãs e ambulâncias que transportam pacientes sem assistência no município onde residem chegam a Aracaju todos os dias.
A situação observada no Hospital Universitário de Lagarto é exemplar de um quadro mais complexo. A unidade saúde em questão foi alvo de oportuna intervenção do Ministério Público, com o objetivo de intermediar a contratação emergencial de dezenas de profissionais da saúde. Até que as providências sejam efetivamente tomadas, entretanto, os moradores de uma das maiores cidades do interior sergipano serão obrigados a percorrer 75 km para ver um médico.
Bem ou mal, o HUSE ainda suporta a demanda por assistência médica de todo o estado. Os serviços prestados ali, entretanto, não deveriam ser a única assistência a disposição dos necessitados. Muitas vezes, o intervalo de tempo imposto entre um acidente e o atendimento, por exemplo, transforma-se em uma questão de vida ou morte.

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