Educação debate fluxo das crianças nas escolas da rede
Publicado em 20 de maio de 2018
Por Jornal Do Dia
A entrada e saída das crianças nas escolas é um momento que exige extrema atenção dos educadores. E visando a segurança dos estudantes, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) realizou um debate para enfatizar e atualizar as regras já existentes do chamado ‘fluxo de alunos’ nas escolas da rede pública municipal de ensino. Diretores e representantes das 74 escolas municipais, do Conselho Tutelar, do Departamento da Educação Básica (DEB), além da secretária Maria Cecília Leite, reuniram-se no auditório da Escola Municipal Professor José Antônio da Costa Melo, no bairro Getúlio Vargas.
Para a secretária, o importante é construir uma solução que considere o cenário real posto, diariamente, nas comunidades. "Este é um momento de discussão com as equipes diretivas da Educação Infantil. Estamos fazendo uma avaliação sobre todos os fluxos existentes nas escolas, da necessidade de formalização da vida da criança nas unidades, no sentido de preencher as fichas e os relatórios exigidos; de consolidar a relação com os Conselhos Tutelares e de articular uma rede efetiva de proteção dessas crianças, bem como do cuidado que, também, deve ser ofertado às famílias", descreveu a secretária. Mas, paralelo ao papel da escola, a secretária reiterou a importância de trazer a comunidade escolar para cumprir a sua parte. "Vamos trabalhar e discutir com as famílias, para responsabilizá-las pelo cuidado que deve ser dispensado às crianças. Mas sem julgamentos ou criminalizações, no espírito de construção. E acredito que, juntos, vamos conseguir dar grandes passos", ressaltou.
O diretor do DEB, professor Manuel Alves do Prado Neto, destacou na reunião que as unidades da rede já possuíam diretrizes, um fluxo, inclusive, pactuado com as comunidades, devidamente registrado em seus regimentos de recepção e entrega das crianças às famílias. "Obviamente que o caso atípico que ocorreu recentemente pede que analisemos cuidadosamente esse conjunto de regras. Queremos em um diálogo com o Ministério Público, com o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente e com outras instâncias, avaliar como impedir as normas já existentes, corrigir o que for necessário, para que fatos dessa natureza não se repitam em hipótese nenhuma", asseverou. E o primeiro passo foi dado hoje, com a reunião com as direções.