Quarta, 22 De Janeiro De 2025
       
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Edvaldo e o PT


Publicado em 06 de setembro de 2019
Por Jornal Do Dia


Pintura do artista sergipano Zé Fernandes

 

Quem acompanhou a entrevista coleti-
va do prefeito Edvaldo Nogueira ao 
lado de um sorridente senador Rogério Carvalho, na manhã da última quinta-feira (05), não tem dúvidas: o PT ainda pode apoiar a candidatura à reeleição do prefeito em 2020. Rogério é hoje a maior liderança do partido e se afastou da presidência do diretório estadual apenas para se dedicar ao seu mandato no Congresso Nacional.
Logo após as eleições de 2018, Rogério não escondeu queixas em relação ao comportamento de Edvaldo. Acha que ele não pediu votos para a sua candidatura, em função da relação administrativa que mantinha com André Moura, que também disputou o Senado. E anunciou que o PT teria candidato próprio à PMA. A partir da declaração de Rogério, representantes de diversas correntes do partido passaram a anunciar candidatura própria, inclusive a vice-governadora Eliane Aquino e o vice-presidente nacional do PT, ex-deputado Márcio Macêdo.
Durante a coletiva, Edvaldo destacou o empenho do senador petista para a aprovação, tanto na Comissão de Assuntos Econômicos quanto no plenário do Senado, de empréstimo de R$ 300 milhões junto ao BID, para a execução de obras de infraestrutura na capital.
A relação PT/PCdoB é histórica e se aprofundou a partir da eleição de 2000, quando Marcelo Déda/Edvaldo venceram pela primeira a eleição para a Prefeitura de Aracaju. A chapa foi reeleita em 2004 e, em 2008, já governador, Déda forçou o apoio do PT e dos demais aliados à reeleição de Edvaldo, com Sílvio Santos como vice; em 2016 foi vitoriosa a chapa Edvaldo/Eliane. Hoje há outros partidos na administração de Edvaldo, com destaque para o PSD do governador Belivaldo Chagas e do deputado federal Fábio Mitidieri, mas ninguém tem dúvidas de que com o objetivo de manter a unidade da base, o PT poderia ter o direito de indicar, mais uma vez, o nome do candidato a vice-prefeito.
Na entrevista de quinta-feira, Edvaldo destacou a articulação política para que a tramitação da proposta fosse célere. "Com o projeto aprovado na STN e encaminhado à Casa Civil, procurei o ministro Onyx Lorenzoni, acompanhado do deputado federal Laércio Oliveira. Ele nos recebeu e se comprometeu a enviar o pedido para o Senado. Lá, contei com o apoio fundamental da nossa bancada. Agradeço ao senador Rogério Carvalho, que nos ajudou de maneira decisiva, bem como ao senador Alessandro Vieira, que foi muito importante no diálogo junto ao presidente do Senado e aos membros da Comissão de Assuntos Econômicos. A senadora Maria do Carmo também conversou com os senadores e nos ajudou. A celeridade na aprovação só foi possível graças à atuação dos senadores", afirmou ele, que agradeceu ainda o apoio dos deputados federais Fábio Mitidieri e Fábio Reis.
A troca de figurinhas com Rogério Carvalho ficou evidente nas declarações do senador, que chamou a atenção para a organização administrativa da Prefeitura de Aracaju. "Só é possível acessar recursos como este se a Prefeitura tiver bons projetos, se tiver dentro das condições para receber novos investimentos. O prefeito Edvaldo Nogueira, inegavelmente, conseguiu organizar as finanças da Prefeitura", afirmou, lembrando ainda das gestões anteriores que também atuaram neste sentido, como as de Marcelo Déda (entre 2001 e 2006) e as do próprio Edvaldo Nogueira (entre 2006 e 2012). "Esta construção foi muito importante", frisou.
E, de fato, Edvaldo reassumiu a PMA em 2017 numa situação extremamente crítica, como ele mesmo faz questão de declarar. "2017 foi o ano da reconstrução. Encontramos a cidade numa situação muito difícil, com uma dívida de R$ 540 milhões de curto prazo, serviços paralisados, salários atrasados, enfim, um quadro bastante desolador. Mas, com foco, planejamento, criatividade e determinação, fomos enfrentando os problemas, sendo transparente com a sociedade e buscando parcerias. Revogamos o aumento extorsivo do IPTU, pagamos 15 folhas salariais, num investimento de mais de R$ 1 bilhão, retomamos obras, escolas e postos de saúde estão funcionando, a Assistência Social tem apresentado seus resultados".
Os R$ 300 milhões do convênio, que deve ser assinado até outubro com o BID, serão utilizados para uma série de obras de infraestrutura em diversos bairros da cidade, sendo a principal delas a construção da avenida Perimetral Oeste, que desafogará o trânsito na avenida Euclides Figueiredo.
Com recursos em caixa e com uma boa organização administrativa, Edvaldo pode chegar ao período das convenções partidárias em 2020 como favorito na disputa eleitoral. Enquanto Edvaldo toca obras, mantém salários em dia e se reaproxima do PT, a oposição se divide cada vez mais e deverá apresentar ao menos quatro nomes nas próximas eleições.

Quem acompanhou a entrevista coleti- va do prefeito Edvaldo Nogueira ao  lado de um sorridente senador Rogério Carvalho, na manhã da última quinta-feira (05), não tem dúvidas: o PT ainda pode apoiar a candidatura à reeleição do prefeito em 2020. Rogério é hoje a maior liderança do partido e se afastou da presidência do diretório estadual apenas para se dedicar ao seu mandato no Congresso Nacional.
Logo após as eleições de 2018, Rogério não escondeu queixas em relação ao comportamento de Edvaldo. Acha que ele não pediu votos para a sua candidatura, em função da relação administrativa que mantinha com André Moura, que também disputou o Senado. E anunciou que o PT teria candidato próprio à PMA. A partir da declaração de Rogério, representantes de diversas correntes do partido passaram a anunciar candidatura própria, inclusive a vice-governadora Eliane Aquino e o vice-presidente nacional do PT, ex-deputado Márcio Macêdo.
Durante a coletiva, Edvaldo destacou o empenho do senador petista para a aprovação, tanto na Comissão de Assuntos Econômicos quanto no plenário do Senado, de empréstimo de R$ 300 milhões junto ao BID, para a execução de obras de infraestrutura na capital.
A relação PT/PCdoB é histórica e se aprofundou a partir da eleição de 2000, quando Marcelo Déda/Edvaldo venceram pela primeira a eleição para a Prefeitura de Aracaju. A chapa foi reeleita em 2004 e, em 2008, já governador, Déda forçou o apoio do PT e dos demais aliados à reeleição de Edvaldo, com Sílvio Santos como vice; em 2016 foi vitoriosa a chapa Edvaldo/Eliane. Hoje há outros partidos na administração de Edvaldo, com destaque para o PSD do governador Belivaldo Chagas e do deputado federal Fábio Mitidieri, mas ninguém tem dúvidas de que com o objetivo de manter a unidade da base, o PT poderia ter o direito de indicar, mais uma vez, o nome do candidato a vice-prefeito.
Na entrevista de quinta-feira, Edvaldo destacou a articulação política para que a tramitação da proposta fosse célere. "Com o projeto aprovado na STN e encaminhado à Casa Civil, procurei o ministro Onyx Lorenzoni, acompanhado do deputado federal Laércio Oliveira. Ele nos recebeu e se comprometeu a enviar o pedido para o Senado. Lá, contei com o apoio fundamental da nossa bancada. Agradeço ao senador Rogério Carvalho, que nos ajudou de maneira decisiva, bem como ao senador Alessandro Vieira, que foi muito importante no diálogo junto ao presidente do Senado e aos membros da Comissão de Assuntos Econômicos. A senadora Maria do Carmo também conversou com os senadores e nos ajudou. A celeridade na aprovação só foi possível graças à atuação dos senadores", afirmou ele, que agradeceu ainda o apoio dos deputados federais Fábio Mitidieri e Fábio Reis.
A troca de figurinhas com Rogério Carvalho ficou evidente nas declarações do senador, que chamou a atenção para a organização administrativa da Prefeitura de Aracaju. "Só é possível acessar recursos como este se a Prefeitura tiver bons projetos, se tiver dentro das condições para receber novos investimentos. O prefeito Edvaldo Nogueira, inegavelmente, conseguiu organizar as finanças da Prefeitura", afirmou, lembrando ainda das gestões anteriores que também atuaram neste sentido, como as de Marcelo Déda (entre 2001 e 2006) e as do próprio Edvaldo Nogueira (entre 2006 e 2012). "Esta construção foi muito importante", frisou.
E, de fato, Edvaldo reassumiu a PMA em 2017 numa situação extremamente crítica, como ele mesmo faz questão de declarar. "2017 foi o ano da reconstrução. Encontramos a cidade numa situação muito difícil, com uma dívida de R$ 540 milhões de curto prazo, serviços paralisados, salários atrasados, enfim, um quadro bastante desolador. Mas, com foco, planejamento, criatividade e determinação, fomos enfrentando os problemas, sendo transparente com a sociedade e buscando parcerias. Revogamos o aumento extorsivo do IPTU, pagamos 15 folhas salariais, num investimento de mais de R$ 1 bilhão, retomamos obras, escolas e postos de saúde estão funcionando, a Assistência Social tem apresentado seus resultados".
Os R$ 300 milhões do convênio, que deve ser assinado até outubro com o BID, serão utilizados para uma série de obras de infraestrutura em diversos bairros da cidade, sendo a principal delas a construção da avenida Perimetral Oeste, que desafogará o trânsito na avenida Euclides Figueiredo.
Com recursos em caixa e com uma boa organização administrativa, Edvaldo pode chegar ao período das convenções partidárias em 2020 como favorito na disputa eleitoral. Enquanto Edvaldo toca obras, mantém salários em dia e se reaproxima do PT, a oposição se divide cada vez mais e deverá apresentar ao menos quatro nomes nas próximas eleições.

Reação a Bolsonaro

A sergipana Eunice Dantas, procuradora da República, foi um dos primeiros a reagir contra a indicação do subprocurador Augusto Aras, para o comando da Procuradoria Geral da República, pelo presidente Jair Bolsonaro. Sua postagem logo após a indicação, na noite de quinta-feira:

"E ai Jair???Esqueceu que foi eleito com a bandeira de combater a corrupção? Esqueceu que dizia que iria mudar tudo que tá aí? Realmente mudou, pra pior. RETROCESSO DE 20 ANOS.

Escolheu um PGR que não foi submetido a debates públicos, não apresentou propostas à vista da sociedade e da própria carreira. Não se sabe o que conversou em diálogos absolutamente reservados, desenvolvidos à margem da opinião pública. Não possui, ademais, qualquer liderança para comandar uma instituição com o peso e a importância do MPF.

O PGR não é uma "dama" no tabuleiro de xadrez, sendo o presidente, o rei.

É melhor "jairem" se acostumando com o retrocesso."

Na segunda-feira, às 7h30, em frente à sede do órgão (Jardins), os procuradores do Ministério Público Federal em Sergipe realizam manifestação em favor da independência do órgão e contra a indicação do Procurador Geral da República fora da Lista Tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).

Sem janela

Todo dia é o mesmo noticiários: os deputados estaduais Gilmar Carvalho (PSC), Garibalde Mendonça e Zezinho Guimarães, do MDB, querem deixar os seus partidos imediatamente. Não há chances disso acontecer, porque a janela partidária para que deputados troquem de partidos sem o risco da perde de mandatos só acontece no primeiro semestre de 2022.

Deputado que trocar de partido fora da janela corre o risco de perder o mandato, mesmo que o partido pelo qual foi eleito não recorra à justiça. Qualquer cidadão e a Procuradoria Eleitoral podem agir.

Dirigentes do PT

O PT elege neste domingo dirigentes dos diretórios estaduais e municipais. O deputado federal João Daniel (chapa Todas as forças uma luta só) e o presidente da CUT, professor Dudu (Em tempos de guerra , a esperança é vermelha) disputam o comando do estadual; o atual presidente Jeferson Lima (Todas as forças) e o professor Correia (Em tempos) disputam a presidência do diretório da capital.

A chapa de João Daniel conseguiu juntar as principais lideranças do partido – Rogério Carvalho, Márcio Macêdo, Iran Barbosa, Ana Lúcia e Eliane Aquino; Professor Dudu é da Articulação de Esquerda, que reúne sindicalistas e até recentemente Iran e Ana, que trocaram de tendência.

Impedido?

Quando da votação da aposentadoria compulsória de Flávio Conceição, em abril de 2015, o conselheiro Carlos Pinna julgou-se impedido de participar da votação. No mês passado, no entanto, Pinna não se julgou impedido de participar de sessão que definiu Clóvis Barbosa de Melo como o conselheiro que deverá ser afastado do Tribunal de Contas do Estado, caso o TCE decida pela volta de Flávio à ativa.

Em função disso, Clóvis entrou com recurso e o relator do processo, Carlos Alberto Sobral de Sousa, concedeu prazo de 15 dias para que Pinna apresente a sua defesa.

Sem polêmicas

O ex-governador Jackson Barreto diz que não quer polemizar sobre quem entra e quem sai do MDB. "Partido é assim mesmo, tem os que entram e os que saem. Não me posiciono sobre a saída de ninguém porque não sou do diretório estadual", diz JB sobre o desejo dos deputados Garibalde Mendonça e Zezinho Guimarães de deixarem o partido.

Já sobre a cassação do mandato de Belivaldo  Chagas pelo TRE, Jackson é enfático: "Belivaldo não ultrapassou um milímetro da lei eleitoral. Só lançou obras dentro do prazo permitido em lei, não tem corrupção, faz um governo ético".

Grito dos Excluídos

"Este sistema não vale, lutamos por justiça, direitos e liberdade". Esse é o tema da 25ª edição do Grito dos Excluídos, que mobiliza o país no feriado que oficialmente, é chamado Dia da Pátria ou Dia da Independência. Mais uma vez, milhares de pessoas vão às ruas do país, neste sábado (7), para denunciar o caos em que o Brasil se encontra: desemprego, estagnação econômica, crimes ambientais, desmontes e retrocessos.

Realizada desde 1995, a manifestação, que surgiu dentro da Igreja Católica, conta também com a adesão de movimentos sociais e sindicais que se juntam ao Grito dos Excluídos para barrar o avanço da "reforma" da Previdência que tramita no Senado.

Em Aracaju, o Grito dos Excluídos começa por volta das 12 horas, na Barão de Maruim, logo após o desfile estudantil. Mas a concentração começa logo cedo, na Praça da Bandeira. (Com RBA)

 

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