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ELEIÇÃO SE APROXIMA, OS PRAZOS ESTÃO ENCURTANDO E TEM GENTE ENGOLINDO MOSCA


Publicado em 11 de julho de 2024
Por Jornal Do Dia Se


* Rômulo Rodrigues

A gente em questão é a que dirige a Federação Brasil da Esperança que tem 81 deputados federais eleitos em 2022 e está no topo das decisões políticas para todo o país.
O governo federal é constituído por uma coalização de partidos heterogêneos onde está instalado o MDB que elegeu 42 deputados federais em 2022, ano em que indicou o nome para compor a chapa com o PT para o governo de Sergipe.
O MDB frequenta no senado federal uma sala de aula em curso de 8 anos de duração com 1 senador do PT e somados os 2 partido já tem um total de 123 parlamentares para contagem de tempo de Rádio e Televisão.
O terceiro senador sergipano pertence ao Partido Progressista, que elegeu em 2022, nada menos do que 47 deputados federais e a soma dos 3 partidos chega a 170, faltando 1 para fechar com 1/3 do tempo de propaganda eleitoral.
Faltando menos de um mês para todos mandarem ao Tribunal Regional Eleitoral, as Atas das convenções, parece estar passando da hora dessa gente bronzeada mostrar, cada qual no seu cada qual, seu valor enquanto líder de fato e de direito, para preencher o vazio deixado por João Alves Filho, Marcelo Deda Chagas e José Eduardo Dutra, na hora de indicar a direção a ser seguida, reunindo seu povo e, dizendo a palavra de ordem; em frente, marcha!
A marcha que tem que iniciar ou galope acelerado, é a de 2024, não só para 6 de outubro próximo; é a que prossegue até o primeiro domingo de outubro de 2030, para, ao chegar em 1º de fevereiro de 2031, ser proclamada uma República Democrática Federativa no Brasil.
Aqui é onde reside uma incógnita; o que se mostra fácil de solucionar encontra enorme dificuldade de equacionar.
Olhando pela janela da curiosidade, qualquer pessoa pode enxergar que os 3 paladinos que representam o estado de Sergipe no senado só têm a perder as suas próprias amarras e têm o mundo a ganhar.
O futuro para a Federação Brasil da Esperança está umbilicalmente ligado à capacidade de sua direção em aceitar a lógica que se lhe oferece.
E qual é essa danada? É construir a partir da sala de aula superior uma aliança de convivência até o marco regulatório eleitoral de 2030, com possibilidade dificultada pelo tempo de espera, de chegar a ter 210 parlamentares, que somam 41% do tempo de Rádio e Televisão, atraindo quem não elegeu bancada significativa e, do rateio horizontal com todos passar a ter visibilidade para a sobre vida.
Se for fechada uma aliança seca entre o PL e a Federação PSDB/Cidadania, tem aí 117 deputados federais ou, 23% que somados ao do grupo da Federação Brasil da Esperança chega a 64%.
A provável chapa da situação da capital poderá chegar a 80 deputados ou, 16% do tempo de propaganda eleitoral, ficando 20% para quem pensa que já ganhou repartir com mais uns três ou quatro postulantes que sempre vêm para a briga, onde vai ter que comer muita piaba com farinha para entender que os votos do interior não são Pix que se transfere por celular e lembrar que em 2022 amargou a 6ª colocação em Aracaju.
Por enquanto a contagem das fichas que determinam o cacife para entrar no jogo é de 59 deputados eleitos que valem 9,55% e, é desafio para um Marcelo Déda e olhe lá.
A grande dúvida passa a ser, será que vai ter o mesmo potencial de convencimento que teve em 2022 para atrair o eleitorado social democrata de Aracaju, para votar numa candidata que não tem origem nem liga com ele?
Tudo o que está escrito, são apenas conjecturas. Mas, como no linguajar futebolístico, em tempo de Copa América e Euro Copa, é sempre bom repetir: o jogo é jogado e o tambaqui é pescado.
Mas, afinal, em que nesse jogo todos se igualam? No erro crasso de continuarem negligenciando nas construções das chapas proporcionais, sem dar as mínimas instruções legais e táticas ao que deveria ser e não é, as plataformas de impulsão das candidaturas majoritárias.
Como não há ainda, pelo menos a olhos vistos, estratégia definidas nas montagens globais, está parecendo que vai ser repetido o velho método: Contratar marqueteiro a peso de ouro, ou de joias, para vender produtos aos aracajuanos com embalagens luxuosas que encante pelas apresentações visuais.
O que está arriscado de acontecer é o eleitorado ir para as cabines indevassáveis com o sentimento de que o embate na capital já teve mais qualidade.

* Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político

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