Sexta, 27 De Dezembro De 2024
       
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Eleição sem fake news e monotemática


Publicado em 26 de julho de 2020
Por Jornal Do Dia


Pintura de Baltazar Goes

 

Em plena pandemia, a disputa pela pre
feitura de Aracaju em 2020 deverá ter 
candidatos competitivos em todas as correntes políticas. Além de ter forçado o adiamento do primeiro turno da eleição de quatro de outubro para 15 de novembro, a covid-19 criará limitações para o desenrolar da campanha eleitoral.
O contato direto com o eleitor está comprometido, mesmo com a suspensão do estado de calamidade – se ocorrer. As redes sociais e os programas de tv serão fundamentais para os candidatos majoritários
Semana passada, na Folha, o pesquisador Maurício Moura, da George Washington University na área de políticas públicas e fundador da Ideia Big Data, empresa de pesquisas e estratégia digital que já prestou serviços para candidatos no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos, previu que "as eleições serão digitais, monotemáticas sobre pandemia e com menos renovação".
Ele aposta que estas eleições não terão "nada a ver com candidatos antipolítica, protagonistas das campanhas de 2018", quando foi eleito o presidente Jair Bolsonaro e o delegado de polícia Alessandro Vieira se transformou no senador mais votado de Sergipe. Maurício Moura diz que as plataformas de rede social no mundo estão muito pressionadas a conter fake news, a conter conteúdo de ódio, a cortar perfis falsos, muito diferente de 2018. "Acabou a era dos disparos massivos", prevê.
Em Aracaju, já há praticamente uma definição em relação aos nomes dos candidatos e alguns se movimentam abertamente no sentido de ampliar seus espaços. É o caso de Valadares Filho (PSB), derrotado nas eleições municipais de 2012 e 2016 e na estadual de 2018. Valadares está adotando o discurso de preparar a cidade para o pós-pandemia, que ninguém sabe quando vai ocorrer e o que isso significa.
O Cidadania, antigo PPS, anunciou a pré-candidatura da delegada Danielle Garcia, que nas eleições estaduais de 2018 foi veemente cabo eleitoral de Valadares Filho. Até agora não apresentou qualquer plano para administrar a capital. Ninguém sabe o que ela pensa, a não ser ideias sobre o combate a corrupção que, definitivamente, não é o principal problema de Aracaju. Integrou o governo Bolsonaro na época em que Sérgio Moro era ministro da Justiça e, antes, comandou a Deotap durante algumas operações cinematográficas. Gostaria de ser a candidata dos bolsonaristas, mas o novo perfil do senador Alessandro Vieira, chefe do seu partido e da sua campanha, contra o presidente afasta os eleitores fieis a Bolsonaro.
Apesar de não encontrar resistências ao seu nome no PT, o ex-deputado Márcio Macedo vem assustando eventuais candidatos a vereador, que, pela primeira vez, vão disputar sem coligações. Com uma guinada radical em seu discurso, Márcio não tem crescido e é acusado por pré-candidatos de ter um preferido para a câmara. Georlize Oliveira, Almeida Lima, Henri Clay e o delegado Paulo Márcio também se movimentam, mas a pandemia impõe dificuldades neste momento.
O prefeito Edvaldo Nogueira tem evitado fazer pronunciamentos políticos e se concentra o combate a covid-19, já que Aracaju é o principal foco da doença no estado. No momento em que estado e município começam a dar os primeiros passos em direção a reabertura da economia, mesmo sem a redução do número de casos, as atenções têm que ser redobradas. Nesses mais de 120 dias, os apelos pelo isolamento social nunca alcançaram índices desejáveis e ultimamente vem girando em torno dos 40%, bem abaixo da taxa considerada ideal.
Caso a reabertura seja mesmo retomada nesta semana, como faz crer o governador Belivaldo Chagas, a população terá papel decisivo, porque terá que seguir regras claras, como o uso de máscaras e o distanciamento social. Mesmo assim, a reabertura da economia servirá como sinal verde para o início do processo eleitoral, mesmo com os casos ainda nas alturas.
Se a previsão de Maurício Moura estiver correta, a candidatura de Danielle Garcia poderá ser a mais atingida.

Em plena pandemia, a disputa pela pre feitura de Aracaju em 2020 deverá ter  candidatos competitivos em todas as correntes políticas. Além de ter forçado o adiamento do primeiro turno da eleição de quatro de outubro para 15 de novembro, a covid-19 criará limitações para o desenrolar da campanha eleitoral.
O contato direto com o eleitor está comprometido, mesmo com a suspensão do estado de calamidade – se ocorrer. As redes sociais e os programas de tv serão fundamentais para os candidatos majoritários
Semana passada, na Folha, o pesquisador Maurício Moura, da George Washington University na área de políticas públicas e fundador da Ideia Big Data, empresa de pesquisas e estratégia digital que já prestou serviços para candidatos no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos, previu que "as eleições serão digitais, monotemáticas sobre pandemia e com menos renovação".
Ele aposta que estas eleições não terão "nada a ver com candidatos antipolítica, protagonistas das campanhas de 2018", quando foi eleito o presidente Jair Bolsonaro e o delegado de polícia Alessandro Vieira se transformou no senador mais votado de Sergipe. Maurício Moura diz que as plataformas de rede social no mundo estão muito pressionadas a conter fake news, a conter conteúdo de ódio, a cortar perfis falsos, muito diferente de 2018. "Acabou a era dos disparos massivos", prevê.
Em Aracaju, já há praticamente uma definição em relação aos nomes dos candidatos e alguns se movimentam abertamente no sentido de ampliar seus espaços. É o caso de Valadares Filho (PSB), derrotado nas eleições municipais de 2012 e 2016 e na estadual de 2018. Valadares está adotando o discurso de preparar a cidade para o pós-pandemia, que ninguém sabe quando vai ocorrer e o que isso significa.
O Cidadania, antigo PPS, anunciou a pré-candidatura da delegada Danielle Garcia, que nas eleições estaduais de 2018 foi veemente cabo eleitoral de Valadares Filho. Até agora não apresentou qualquer plano para administrar a capital. Ninguém sabe o que ela pensa, a não ser ideias sobre o combate a corrupção que, definitivamente, não é o principal problema de Aracaju. Integrou o governo Bolsonaro na época em que Sérgio Moro era ministro da Justiça e, antes, comandou a Deotap durante algumas operações cinematográficas. Gostaria de ser a candidata dos bolsonaristas, mas o novo perfil do senador Alessandro Vieira, chefe do seu partido e da sua campanha, contra o presidente afasta os eleitores fieis a Bolsonaro.
Apesar de não encontrar resistências ao seu nome no PT, o ex-deputado Márcio Macedo vem assustando eventuais candidatos a vereador, que, pela primeira vez, vão disputar sem coligações. Com uma guinada radical em seu discurso, Márcio não tem crescido e é acusado por pré-candidatos de ter um preferido para a câmara. Georlize Oliveira, Almeida Lima, Henri Clay e o delegado Paulo Márcio também se movimentam, mas a pandemia impõe dificuldades neste momento.
O prefeito Edvaldo Nogueira tem evitado fazer pronunciamentos políticos e se concentra o combate a covid-19, já que Aracaju é o principal foco da doença no estado. No momento em que estado e município começam a dar os primeiros passos em direção a reabertura da economia, mesmo sem a redução do número de casos, as atenções têm que ser redobradas. Nesses mais de 120 dias, os apelos pelo isolamento social nunca alcançaram índices desejáveis e ultimamente vem girando em torno dos 40%, bem abaixo da taxa considerada ideal.
Caso a reabertura seja mesmo retomada nesta semana, como faz crer o governador Belivaldo Chagas, a população terá papel decisivo, porque terá que seguir regras claras, como o uso de máscaras e o distanciamento social. Mesmo assim, a reabertura da economia servirá como sinal verde para o início do processo eleitoral, mesmo com os casos ainda nas alturas.
Se a previsão de Maurício Moura estiver correta, a candidatura de Danielle Garcia poderá ser a mais atingida.

Sessões presenciais

O presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, deputado Luciano Bispo (MDB), anunciou que a partir do próximo dia 11 de agosto, as sessões da Alese passarão a ser mistas – remotas e presenciais. Segundo o presidente, quem puder comparece ao plenário, quem não puder, permanece em casa e poderá participar de forma remota.

As sessões remotas começaram a ser realizadas na Assembleia Legislativa de Sergipe, no dia 8 abril de 2020, em virtude da pandemia do novo coronavírus, atendendo aos cuidados a exemplo do uso de máscaras e distanciamento. Com isso, os parlamentares estão dando continuidade às discussões e votação das proposituras, além de participarem de videoconferências com os secretários estaduais sobre as ações das pastas durante a pandemia da covid-19.

Prestígio e coragem

O ex-deputado federal André Moura (PSC) reassumiu nesta sexta-feira (24) a Secretaria da Casa Civil e Governança do Estado do Rio. André disse que atendeu aos convites do governador Wilson Witzel e do vice-governador Cláudio Castro. "No primeiro momento, disse que não voltaria, mas em conversa, disse que se tivesse todas as condições de trabalho para dar continuidade aos projetos e programas iniciados, retornaria e foi o que ocorreu", explicou.

O ex-deputado garantiu que a sua missão é técnica e que não tem nenhum projeto, planejamento ou interesse de fazer carreira política de ficar no Rio de Janeiro. "Meu compromisso político é com Sergipe e com os sergipanos, como sempre foi", assegurou.

André tinha sido secretário da Casa Civil de setembro de 2019 até maio de 2020. Voltou ao governo do Rio com a finalidade de salvar o governador Witzel do processo de impeachment pela Assembleia Legislativa, pela acusação de corrupção nos contratos da saúde na pandemia. O que é muito difícil, a não ser que o STF atenda recurso do governador e suspenda o processo na Asseembleia.

A volta de André é uma demonstração de prestígio, mas acima de tudo de coragem. Assumir um cargo estratégico num governo reconhecidamente corrupto como o do Rio de Janeiro é arriscar muito.

Médicos protegidos

Médicos afastados por covid-19 durante o estado de calamidade pública provocado pela pandemia de coronavírus devem receber remuneração integral. É o que propõe o PL 3.830/2020, apresentado pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE).

Segundo dados do Ministério da Saúde, até junho o Brasil tinha 80 mil profissionais de saúde infectados pela doença e 114 mil casos suspeitos.

O projeto acrescenta um novo artigo à Lei 8.213, de 1991, que trata dos planos de benefícios da Previdência Social. Segundo o PL, quando os médicos forem infectados pelo coronavírus e o afastamento for superior a 15 dias, não será exigido pelo empregador perícia médica da Previdência ou de serviço médico. As empresas serão responsáveis pelo pagamento do salário integral dos profissionais da saúde, durante o afastamento do trabalho, enquanto durar o estado de emergência de saúde decorrente do coronavírus.

"Vale lembrar que diante da declaração de calamidade pública encaminhada pelo governo federal, a criação de novos benefícios tributários ou liberação de incentivos não exigem a compensação que impactará as contas do governo, pois sequer pressiona a reavaliação fiscal", justifica o senador.

Para o senador, a proposta seria uma forma de reconhecer os profissionais da saúde que trabalham na linha de frente contra a pandemia do covid-19.

Definições em Itabaiana

Está marcada para o próximo dia 11 a apresentação do nome dos Teles de Mendonça, liderados pela deputada estadual Maria Mendonça, que participará do pleito eleitoral deste ano, em Itabaiana. A candidata a prefeita deverá ser a atual vice-prefeita Carminha Mendonça, que se transformou em adversária do prefeito Valmir de Francisquinho, bem avaliado pela população.

Valmir vai apoiar a candidatura do ex-secretário Adailton Souza.

Protesto

Lideranças sindicais vão doar sangue nesta segunda-feira (27), a partir das 7 horas, no Hemose. A atividade simbólica em defesa da vida cobra o fechamento total das atividades econômicas em Sergipe, o impeachment de Bolsonaro e eleições gerais já. A ação é organizada pelas frentes antifascistas Brasil Popular, Povo Sem Medo e centrais sindicais CUT, CTB, UGT e Conlutas que exigem providências mais severas para derrotar a pandemia do Coronavírus.

Gastos de campanha

Os candidatos a prefeito e vereador nas Eleições 2020 conhecerão os valores que poderão ser utilizados em suas campanhas no dia 31 de agosto. Esta é data final que a Justiça Eleitoral tem para dar publicidade ao limite de gastos estabelecidos para cada cargo eletivo em disputa. Originalmente, o prazo previsto na Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97) para essa divulgação era o dia 20 de julho. No entanto, conforme as novas datas do calendário eleitoral estabelecidas pela Emenda Constitucional nº 107/2020, que determinou o adiamento das eleições municipais em 42 dias, a divulgação se dará no final do próximo mês.

O limite de gastos abrange a contratação de pessoal de forma direta ou indireta e devem ser detalhadas com a identificação integral dos prestadores de serviço, dos locais de trabalho, das horas trabalhadas, da especificação das atividades executadas e da justificativa do preço contratado. Também entra no limite de gastos a confecção de material impresso de qualquer natureza; propaganda e publicidade direta ou indireta por qualquer meio de divulgação; aluguel de locais para a promoção de atos de campanha eleitoral; e despesas com transporte ou deslocamento de candidato e de pessoal a serviço das candidaturas.

Com agências

 

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