EM 2024 NÃO BASTA PROCESSAR, JULGAR, CONDENAR E PRENDER JAIR BOLSONARO
Publicado em 28 de dezembro de 2023
Por Jornal Do Dia Se
* Rômulo Rodrigues
Vai ser necessário extirpar o mal em forma de maledicência que levou uma jovem a cometer suicídio e uma advogada a envenenar o pai e a avó do seu namorado.
Faltam poucos dias para 2023 chegar ao fim e dar passagem para o que será o ano novo mais relevante para o soerguimento do Brasil, a começar pela economia, cujos sinais já apontam nos horizontes.
Logo na largada desponta o salário mínimo que no início de 2023 era de R$ 1.302,00, em maio subiu para R$ 1.320,00 e começará 2024 valendo R$ 1.412,00 com aumento absoluto de 8,44% e de mais de 4% de ganho real acima da inflação do período.
Com a economia em estágio de aceleração constante com; ganho real do salário mínimo; saldo positivo de mais de 1 milhão e 800 mil trabalhadores com carteiras assinadas; crescimento do PIB e do PIB per capita acima da média dos países do G-20+1; positivação da nota de crédito internacional; recorde no volume e no valor do agronegócio em 2023; exportação superando a marca dos UU$ 140 bilhões; solidificação comercial com a China e a União Europeia como parceiros mais importantes para os destinos dos produtos brasileiros; a crescente possibilidade da Petrobras começar a produzir na bacia equatorial; no primeiro ano de governo do “Brasil Voltou”; a economia no cartão de crédito corporativo é de R$ 149 milhões enquanto as viagens do presidente da República ao exterior vão trazer investimentos externos de mais de R$ 500 bilhões, já em 2024 e o dólar se mantendo abaixo dos 5 reais.
Do ponto de vista mais especulativo tem notícia vinda do Deus Mercado de que os sabichões da agiotagem da Faria Lima estão se rendendo à sorte do presidente Lula e vão determinar a Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, para conduzir a taxa Selic ao patamar de 9% no final de 2024 e deixar a taxa de juros real em no máximo 5% no final do ano de 2024.
O ano de 2023 está fechado com a aprovação da Reforma Tributária dentro de um grande acordo que venceu quase 40 anos de marasmo e a expansão do programa de bolsa família para um contingente de 21 milhões de famílias vai servir para convencer a classe média de que gente passando fome não deve ser motivo de satisfação para quem não passa fazer comparativo.
Sobre o panorama vindouro na política, o império da lei indica que a prevalência será da lei do retorno.
Segundo relatos mais recentes a Polícia Federal já tem elementos suficientes para pedir o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro em diversos crimes, inclusive os de Marielle Franco e seu assessor Anderson.
A lista segue com lavagem de dinheiro, formação e comando do gabinete do ódio, corrupção generalizada e tentativa de Golpe de Estado.
Isso será só o começo, pois na sequência seus filhos vão seguir os mesmos passos em direção às celas da Papuda.
Quem também não vai escapar será a ex-primeira dama, que sempre foi vistas pelos corredores da câmara dos deputados, até encontrar um par do seu sapato e hoje perambular pelos púlpitos das igrejas pentecostais e que na ânsia da impunidade, esvaziou as lâminas d’água do Palácio da Alvorada, matando Carpas valiosas, para doar moedas aos seus pares religiosos.
O outrora intocável aparato militar também vai ter que se enfrentar com os cutelos dos tribunais. O recente episódio público em que o ex-general e ex-presidente da República e hoje senador pelo Rio Grande do Sul, Hamilton Mourão teve que falar fino para um cioso funcionário público, dá a verdadeira dimensão de que o povo está perdendo o medo de enfrentá-los.
Quebrado o lacre, a sequência se dará com a Papuda sendo também habitada por gente como Braga Neto, Augusto Heleno, o almirante mula de joias das arábias, o tenente coronel Cid Junior e outros tantos que abusaram do poder e da paciência do povo.
Com o passar dos meses, maus elementos como Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, Ricardo Nunes, prefeito da capital paulista, vão ter que enfrentar as barra dos tribunais e fazerem companhias aos filhos do papai que pensavam ser dono de tudo.
Por último e também muito significativo vai ser o desmonte do presépio moralista montado ao redor de dois delinquentes, Sergio Moro que já está prestes a ser cassado, e DeltanDallagnol que já foi cassado e que vão enfrentar seus justos julgamento e sentirem o barulho dos ferrolhos das celas ao se fecharem.
Por tudo isso e algo mais, o ano de 2024 vai ser recheado de inquéritos, indiciamentos, condenações e prisões, para o bem da República.
* Rômulo Rodrigues, militante político, é sindicalista aposentado