Sábado, 04 De Janeiro De 2025
       
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Em maio, Sergipe tinha mais de 900 mil pessoas fora da força de trabalho


Publicado em 26 de junho de 2020
Por Jornal Do Dia


 

O IBGE divulga ontem os primeiros resultados mensais da PNAD COVID19, uma versão especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios com o objetivo de monitoramento dos principais impactos causados pela pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho e nos serviços de saúde. Os resultados divulgados ontem referem-se ao mês de maio, o primeiro mês de coleta da pesquisa, e trazem dados para o Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação. 
Eles são apresentados em caráter experimental, podendo ocorrer ajustes no questionário ou nos indicadores derivados das variáveis investigadas, o que pode ocasionar variações significativas entre uma divulgação e outra. Para Sergipe, os dados apontam que mais da metade da população em idade de trabalhar (51,4% ou 942 mil pessoas) estava fora da força de trabalho, ou seja, não estavam trabalhando e não estavam procurando trabalho.
Em Sergipe, 1,833 milhão de pessoas tinham 14 anos ou mais de idade em maio e, para os conceitos utilizados na pesquisa, foram consideradas como "pessoas em idade de trabalhar". Desse contingente, apenas 826 mil estavam ocupadas. Outras 65 mil pessoas não estavam ocupadas em maio, mas tomaram algum tipo de providência para conseguir um trabalho, ou seja, tecnicamente estariam em condição de desocupação ou, ainda, desempregadas. Somadas, essas duas categorias formam a chamada "força de trabalho", que, em maio, contabilizava 891 mil pessoas.
As demais pessoas em idade de trabalhar somavam 942 mil. Essas pessoas não estavam ocupadas no mês de maio e tampouco tomaram alguma providência de busca de trabalho. Por essa razão, são consideradas como população fora da força de trabalho. Com isso, o número de pessoas fora da força de trabalho, em maio, era maior do que o número de pessoas na força de trabalho, o que, em tempos normais, não é a regra em uma população com a composição etária como a de Sergipe.
Assim, a taxa de participação na força de trabalho, que é o percentual da população na força de trabalho (ocupados e desocupados) no total da população em idade de trabalhar (pessoas com 14 anos ou mais de idade), ficou em 48,6%. Um outro indicador, o nível da ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas no total da população em idade de trabalhar, registrou 45,1%, o que, a grosso modo, significa dizer que a cada 1.000 pessoas em idade de trabalhar, apenas 451 estavam, de fato, trabalhando. 
Em maio, a taxa de desocupação, também chamada de taxa de desemprego, foi de 7,3% em Sergipe, a menor entre as 27 unidades da federação do país. Esse percentual representa o número de pessoas desocupadas, isto é, que tomaram alguma providência para conseguir trabalho, no total de pessoas que estavam na força de trabalho. Ele não leva em consideração, portanto, as pessoas que estavam fora da força de trabalho, ou seja, pessoas em idade de trabalhar que não tomaram providência para conseguir trabalho. É importante destacar que os resultados da Pnad Covid19 não são comparáveis aos resultados da Pnad Contínua, que traz dados trimestrais para o mercado de trabalho e cujos últimos resultados divulgados se referem ao primeiro trimestre de 2020, período menos marcado pelos efeitos da emergência de saúde pública ocasionada pelo novo coronavírus.
Com as medidas de distanciamento social adotadas, o ambiente para busca de trabalho ficou menos favorável. Com isso, algumas pessoas que não estavam ocupadas, mas que antes da pandemia de Covid-19 estavam tomando alguma providência para conseguir trabalho, podem ter cessado a busca por ocupação.
Assim, elas deixam de fazer parte da chamada "força de trabalho" e passam a integrar a população fora da força de trabalho. Essa população não é contabilizada no cálculo das taxas de desocupação (ou taxas de desemprego).
Ainda assim, no conjunto de 942 mil que estavam em idade de trabalhar mas que estavam fora da força de trabalho, 363 mil (38,5% das pessoas fora da força de trabalho) disseram que gostariam de trabalhar, apesar de não terem procurado trabalho. Sergipe teve o menor percentual da região Nordeste para esse indicador, que variou entre 55,4% no Amapá e 18,4% em Santa Catarina. Das 363 mil pessoas que não procuraram trabalho mas que gostariam de trabalhar, 274 mil (ou 75,5%) não o fizeram por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade onde residiam.

O IBGE divulga ontem os primeiros resultados mensais da PNAD COVID19, uma versão especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios com o objetivo de monitoramento dos principais impactos causados pela pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho e nos serviços de saúde. Os resultados divulgados ontem referem-se ao mês de maio, o primeiro mês de coleta da pesquisa, e trazem dados para o Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação. 
Eles são apresentados em caráter experimental, podendo ocorrer ajustes no questionário ou nos indicadores derivados das variáveis investigadas, o que pode ocasionar variações significativas entre uma divulgação e outra. Para Sergipe, os dados apontam que mais da metade da população em idade de trabalhar (51,4% ou 942 mil pessoas) estava fora da força de trabalho, ou seja, não estavam trabalhando e não estavam procurando trabalho.
Em Sergipe, 1,833 milhão de pessoas tinham 14 anos ou mais de idade em maio e, para os conceitos utilizados na pesquisa, foram consideradas como "pessoas em idade de trabalhar". Desse contingente, apenas 826 mil estavam ocupadas. Outras 65 mil pessoas não estavam ocupadas em maio, mas tomaram algum tipo de providência para conseguir um trabalho, ou seja, tecnicamente estariam em condição de desocupação ou, ainda, desempregadas. Somadas, essas duas categorias formam a chamada "força de trabalho", que, em maio, contabilizava 891 mil pessoas.
As demais pessoas em idade de trabalhar somavam 942 mil. Essas pessoas não estavam ocupadas no mês de maio e tampouco tomaram alguma providência de busca de trabalho. Por essa razão, são consideradas como população fora da força de trabalho. Com isso, o número de pessoas fora da força de trabalho, em maio, era maior do que o número de pessoas na força de trabalho, o que, em tempos normais, não é a regra em uma população com a composição etária como a de Sergipe.
Assim, a taxa de participação na força de trabalho, que é o percentual da população na força de trabalho (ocupados e desocupados) no total da população em idade de trabalhar (pessoas com 14 anos ou mais de idade), ficou em 48,6%. Um outro indicador, o nível da ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas no total da população em idade de trabalhar, registrou 45,1%, o que, a grosso modo, significa dizer que a cada 1.000 pessoas em idade de trabalhar, apenas 451 estavam, de fato, trabalhando. 
Em maio, a taxa de desocupação, também chamada de taxa de desemprego, foi de 7,3% em Sergipe, a menor entre as 27 unidades da federação do país. Esse percentual representa o número de pessoas desocupadas, isto é, que tomaram alguma providência para conseguir trabalho, no total de pessoas que estavam na força de trabalho. Ele não leva em consideração, portanto, as pessoas que estavam fora da força de trabalho, ou seja, pessoas em idade de trabalhar que não tomaram providência para conseguir trabalho. É importante destacar que os resultados da Pnad Covid19 não são comparáveis aos resultados da Pnad Contínua, que traz dados trimestrais para o mercado de trabalho e cujos últimos resultados divulgados se referem ao primeiro trimestre de 2020, período menos marcado pelos efeitos da emergência de saúde pública ocasionada pelo novo coronavírus.
Com as medidas de distanciamento social adotadas, o ambiente para busca de trabalho ficou menos favorável. Com isso, algumas pessoas que não estavam ocupadas, mas que antes da pandemia de Covid-19 estavam tomando alguma providência para conseguir trabalho, podem ter cessado a busca por ocupação.
Assim, elas deixam de fazer parte da chamada "força de trabalho" e passam a integrar a população fora da força de trabalho. Essa população não é contabilizada no cálculo das taxas de desocupação (ou taxas de desemprego).
Ainda assim, no conjunto de 942 mil que estavam em idade de trabalhar mas que estavam fora da força de trabalho, 363 mil (38,5% das pessoas fora da força de trabalho) disseram que gostariam de trabalhar, apesar de não terem procurado trabalho. Sergipe teve o menor percentual da região Nordeste para esse indicador, que variou entre 55,4% no Amapá e 18,4% em Santa Catarina. Das 363 mil pessoas que não procuraram trabalho mas que gostariam de trabalhar, 274 mil (ou 75,5%) não o fizeram por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade onde residiam.

 

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