Domingo, 19 De Janeiro De 2025
       
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Emília foi uma entusiasmada apoiadora da caótica gestão de João na PMA


Publicado em 06 de janeiro de 2024
Por Jornal Do Dia Se


(Gilton Rosas/PMA)

A perspectiva de a vereadora Emília Corrêa (PRD) vir e disputar e ganhar a eleição para prefeito de Aracaju nas eleições de outubro causa muita apreensão aos mais sensatos moradores da capital. O último governo de direita que administrou Aracaju foi João Alves Filho (DEM), no período de 2013-2016, provocou o caos na prefeitura, atrasou salários do funcionalismo e não pagava os serviços essenciais, a exemplo da coleta de lixo.
Em 31 de dezembro de 2016, último dia de sua gestão, este jornalista publicou no JD o artigo “Já vai tarde”, com o seguinte texto:
“O fim da administração de João Alves Filho na Prefeitura de Aracaju não encerra o caos que ele deixa na cidade. O prefeito eleito Edvaldo Nogueira terá que usar todo o crédito que dispõe para negociar com fornecedores, prestadores de serviços e funcionários da PMA para que aos poucos o município vá retomando a normalidade administrativa.
Nos últimos dias, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Clóvis Barbosa de Melo, era quem estava sendo o prefeito de fato. Era ele quem administrava os recursos da PMA para tentar concluir o pagamento dos servidores e, de última hora, as contas de energia para evitar que o novo prefeito assumisse com o seu gabinete às escuras.
Governador por três mandatos e um dos maiores líderes de sua geração, João Alves Filho (DEM) é o pior prefeito da história recente de Aracaju. Dá calote em todo mundo, não paga os servidores, fecha os postos de saúde e unidades de emergência, aumenta os impostos, cria taxas, suspende a merenda das crianças nas escolas e, segundo o vice-prefeito José Carlos Machado, fechou os olhos para a roubalheira escancarada que seria praticada por seus secretários.
Qualquer prefeito com um referencial desses já estaria preso ou, no mínimo, teria sido afastado do cargo pelos órgãos de controle – o Ministério Público e o Tribunal de Contas. Contra João nada acontece. Ele pode tudo. João Alves repetiu em Aracaju o que Divaldo Suruagy fez com Alagoas em seu último governo.
Apesar do bloqueio de recursos por conta dos atrasos nos salários, as ações contra a Prefeitura de Aracaju não são mais contundentes porque os órgãos de controle tentam preservar a história que João Alves Filho construiu como governador do Estado por três mandatos. Suas gestões no governo, no entanto, não têm nada a ver com o caos que ele implantou na PMA. João Alves é o pior prefeito desde o restabelecimento das eleições diretas nas capitais, em 1985.
Além de tudo, João Alves debocha dos aracajuanos. Na quarta-feira, em rápida entrevista à TV Sergipe, no melhor estilo cara de pau, disse que não existia nenhum caos em Aracaju e que estava entregando uma cidade melhor do que recebeu. Em dezembro de 2012, a cidade funcionava normalmente, com salários em dia e até uma grande festa de réveillon na orla da Atalaia. As dívidas deixadas eram referentes a serviços prestados que são pagos após a prestação de contas, tanto que no mês de fevereiro de 2013, Nilson Lima, o primeiro secretário da Fazenda de João Alves, anunciou que não havia mais dívidas da administração anterior.
Hoje a situação é bem diferente. Servidores não receberam os salários de dezembro – alguns também estão sem décimo -, postos de saúde estão fechados, escolas sem merenda, serviços como a coleta de lixo deficiente, já que as equipes foram reduzidas num acordo entre empresa/MPE/PMA, e há um débito já levantado pela equipe de transição do novo prefeito de R$ 500 milhões, quase 1/3 de todo orçamento previsto para 2017, de R$ 1,8 bilhão.
João Alves implantou o caos e não deixa saudades. Já deveria ter sido afastado há muito tempo.”
Vereadora em terceiro mandato, Emília Corrêa foi eleita pela primeira vez na chapa de João Alves Filho e foi uma entusiasmada defensora da sua caótica administração na Prefeitura de Aracaju. Manteve apoio integral até o final do mandato, e nunca abriu a boca para mostrar a tragédia em que havia sido transformada Aracaju. Também foi apoiadora do governo Jair Bolsonaro.
Emília Corrêa faz uma oposição radical ao prefeito Edvaldo Nogueira (PDT), que reorganizou a cidade após o caos provocado por João e os direitistas que integravam a administração. Aracaju não pode correr o risco de voltar àquele tempo.
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