Sábado, 20 De Abril De 2024
       
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ENFIM, PARECE QUE O PT ABRIU OS OLHOS


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Publicado em 26 de agosto de 2021
Por Jornal Do Dia


 

* Rômulo Rodrigues
Leio com bastante satisfação que a cúpula do Partido dos Trabalhadores começa a enxergar o óbvio ululante, tantas vezes propagado pelo velho militante, que é estratégico em eleições gerais, eleger uma grande bancada de deputados federais para desempenharem o papel de defensores intransigentes do povo, na casa do povo.
Na primeira eleição que disputou, em 1982, o PT elegeu 8 deputados federais. Para a Constituinte em 1986 elegeu 16 num total de 487, acrescentado de 8 do recém criado Estado do Tocantins em 1988.
Somente o PMDB e o PFL juntos, elegeram 378 deputados constituintes para elaborarem a Constituição Federal de 1988, que foi rasgada no golpe de 2016.
Enquanto isso o partidos de esquerda elegeram 64 e isso mostra a força dos movimentos sindical, popular e da sociedade civil que montaram trincheiras nos corredores do congresso nacional para garantirem conquistas no texto final da Constituição Cidadãe foi por causa da força das mobilizações que o deputado federal Roberto Cardoso Ayres, do PMDB de São Paulo organizou o Centrão e atropelou várias votações, barrando conquistas dos movimentos organizados, que já estavam negociadas nas comissões.
Existiram as pressões dentro do congresso nacional, mas foram de especial importância as recepções às bancadas nos aeroportos dos estados de origem dos constituintes com cobranças contundentes.
A força da guerra de movimento se sobrepondo à guerra de posição foi evidenciada na disparidade entre as bancadas eleitas com compras dos votos, mais de 300 picaretas, contra a somatória das bancadas dos partidos que tinham alinhamento com as consignas dos que lutavam pelo Brasil, pela vida, pelas liberdades, pelo meio ambiente como PT, PDT, PC do B, PCB e que somavam pouco mais de 60 constituintes eleitos.
O contra ponto era feito em movimentos de mobilizações como nas eleições para a diretoria do Sindicato dos Químicos de São Paulo, no Congresso Estadual da Central única dos Trabalhadores do Estado de São Paulo, nas jornadas das campanhas salariais do mês de setembro, como as dos bancários e petroleiros, de caráter nacionais, no Congresso Estadual da CUT do Ceará, no Congresso Nacional da CUT em Belo Horizonte, a indicação e a vitória da petista Luiza Erundina para a prefeitura da cidade de São Paulo e a reação ao massacre criminoso feito pelo exército, que executou a sangue frio 5 trabalhadores em Volta Redonda.
Nas eleições seguintes o partido pulou de 16 eleitos em 1986 para 35 3m 1990; 50 em 1994; 58em 1998; 91 com a eleição de Lula para presidente da República em 2002; caiu para 83 em 2006 na reeleição de Lula; foi para 88 na eleição de Dilma Rousseff para presidenta da República em 2010; caiu para 70 em 2014 na reeleição de Dilma Rousseff e chegou a um número intermediário entre 1994 e 1998, elegendo 54 deputados federais em 2018, mesmo assim, a maior bancada da eleição.
Na eleição de 2018, totalmente manipulada por Fake News; ano em que enfrentou a pior de todas as ofensivas que um partido político já vivenciou em toda a história da República, o ódio a um partido e, mesmo assim, elegeu a maior bancada da câmara dos deputados e, viu ser quebrada uma regra democrática onde a maior bancada elege o presidente.
O ódio ao PT teve seu aparecimento lá nas jornadasde junho de 2013, quando uma campanha contra um aumento de 2 centavos nas passagens de ônibus na capital paulista governada pelo PT, mas que desencadeou um enorme ofensiva ideológica pela negação da política e dos partidos políticos.
 Após as eleições de 2014, o jornalista e assessor parlamentar do DIAP – Departamento de Intersindical de Assessoria Parlamentar – Antônio Florêncio Queiroz, o Toninho do DIAP, alertou para o fato de ter sido eleito o congresso mais conservador da República, nos últimos tempos.
O período legislativo iniciado em 2015 sob a presidência de Eduardo Cunha foi pródigo em pautas bombas que impediram o segundo mandato de Dilma Rousseff, culminando com o golpe de 2016.
Sob a custódia da lava jato, destruiu todos os pilares da economia nacional, provocando o desemprego de 15 milhões de trabalhadores e recolocando o País no mapa da fome.
O momento atual exige do Partido dos Trabalhadores muito mais do que a simples eleição de Lula para presidente da República; exige eleger, como prioridade, uma bancada de, no mínimo, 100 deputados federais e trazer no vácuo outra centena de eleitos em partidos como o PDT, PSB, PC do B, PSOL e REDE para fazer frente ao mais perigoso de todos os partidos; o Militar.
* Rômulo Rodrigues, militante político

* Rômulo Rodrigues

Leio com bastante satisfação que a cúpula do Partido dos Trabalhadores começa a enxergar o óbvio ululante, tantas vezes propagado pelo velho militante, que é estratégico em eleições gerais, eleger uma grande bancada de deputados federais para desempenharem o papel de defensores intransigentes do povo, na casa do povo.
Na primeira eleição que disputou, em 1982, o PT elegeu 8 deputados federais. Para a Constituinte em 1986 elegeu 16 num total de 487, acrescentado de 8 do recém criado Estado do Tocantins em 1988.
Somente o PMDB e o PFL juntos, elegeram 378 deputados constituintes para elaborarem a Constituição Federal de 1988, que foi rasgada no golpe de 2016.
Enquanto isso o partidos de esquerda elegeram 64 e isso mostra a força dos movimentos sindical, popular e da sociedade civil que montaram trincheiras nos corredores do congresso nacional para garantirem conquistas no texto final da Constituição Cidadãe foi por causa da força das mobilizações que o deputado federal Roberto Cardoso Ayres, do PMDB de São Paulo organizou o Centrão e atropelou várias votações, barrando conquistas dos movimentos organizados, que já estavam negociadas nas comissões.
Existiram as pressões dentro do congresso nacional, mas foram de especial importância as recepções às bancadas nos aeroportos dos estados de origem dos constituintes com cobranças contundentes.
A força da guerra de movimento se sobrepondo à guerra de posição foi evidenciada na disparidade entre as bancadas eleitas com compras dos votos, mais de 300 picaretas, contra a somatória das bancadas dos partidos que tinham alinhamento com as consignas dos que lutavam pelo Brasil, pela vida, pelas liberdades, pelo meio ambiente como PT, PDT, PC do B, PCB e que somavam pouco mais de 60 constituintes eleitos.
O contra ponto era feito em movimentos de mobilizações como nas eleições para a diretoria do Sindicato dos Químicos de São Paulo, no Congresso Estadual da Central única dos Trabalhadores do Estado de São Paulo, nas jornadas das campanhas salariais do mês de setembro, como as dos bancários e petroleiros, de caráter nacionais, no Congresso Estadual da CUT do Ceará, no Congresso Nacional da CUT em Belo Horizonte, a indicação e a vitória da petista Luiza Erundina para a prefeitura da cidade de São Paulo e a reação ao massacre criminoso feito pelo exército, que executou a sangue frio 5 trabalhadores em Volta Redonda.
Nas eleições seguintes o partido pulou de 16 eleitos em 1986 para 35 3m 1990; 50 em 1994; 58em 1998; 91 com a eleição de Lula para presidente da República em 2002; caiu para 83 em 2006 na reeleição de Lula; foi para 88 na eleição de Dilma Rousseff para presidenta da República em 2010; caiu para 70 em 2014 na reeleição de Dilma Rousseff e chegou a um número intermediário entre 1994 e 1998, elegendo 54 deputados federais em 2018, mesmo assim, a maior bancada da eleição.
Na eleição de 2018, totalmente manipulada por Fake News; ano em que enfrentou a pior de todas as ofensivas que um partido político já vivenciou em toda a história da República, o ódio a um partido e, mesmo assim, elegeu a maior bancada da câmara dos deputados e, viu ser quebrada uma regra democrática onde a maior bancada elege o presidente.
O ódio ao PT teve seu aparecimento lá nas jornadasde junho de 2013, quando uma campanha contra um aumento de 2 centavos nas passagens de ônibus na capital paulista governada pelo PT, mas que desencadeou um enorme ofensiva ideológica pela negação da política e dos partidos políticos.
 Após as eleições de 2014, o jornalista e assessor parlamentar do DIAP – Departamento de Intersindical de Assessoria Parlamentar – Antônio Florêncio Queiroz, o Toninho do DIAP, alertou para o fato de ter sido eleito o congresso mais conservador da República, nos últimos tempos.
O período legislativo iniciado em 2015 sob a presidência de Eduardo Cunha foi pródigo em pautas bombas que impediram o segundo mandato de Dilma Rousseff, culminando com o golpe de 2016.
Sob a custódia da lava jato, destruiu todos os pilares da economia nacional, provocando o desemprego de 15 milhões de trabalhadores e recolocando o País no mapa da fome.
O momento atual exige do Partido dos Trabalhadores muito mais do que a simples eleição de Lula para presidente da República; exige eleger, como prioridade, uma bancada de, no mínimo, 100 deputados federais e trazer no vácuo outra centena de eleitos em partidos como o PDT, PSB, PC do B, PSOL e REDE para fazer frente ao mais perigoso de todos os partidos; o Militar.

* Rômulo Rodrigues, militante político

 

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