Domingo, 26 De Janeiro De 2025
       
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ENFIM, VEIO O DIA 26


Publicado em 29 de maio de 2019
Por Jornal Do Dia


 

* Rômulo Rodrigues
As diferenças entre os atos de domingo e os do dia 15 ficaram por demais evidentes. Nas primeiras manifestações estavam latentes as bandeiras de lutas das categorias que puseram nas ruas do País algo em torno de dois milhões de pessoas, a maioria composta por Estudantes, Professores, pais e mães de alunos e Trabalhadores em geral, gente consciente na defesa de um Brasil que eles conheceram e que foi destruído pelos golpistas.
Foram manifestações feitas no meio da semana, onde as bandeiras e faixas explicitavam seus conteúdos em defesa das Escolas e Universidades Públicas, do direito a uma aposentadoria digna, em defesa da vida, da moradia, da saúde, do meio ambiente, da retomada ao nível de emprego e renda ao patamar de Dezembro de 2014, por fim, a volta de um País soberano.
Já as de Domingo, encorajadas durante a semana pelo Presidente, por grupos Nazifascistas e entreguistas e assumidas, só depois de realizadas, pelo jornalismo pago da mídia corporativa, podem ser resumidas num único cartaz exibido por uma moça loira com os seguintes dizeres: "SOU HÁ FAVOR DOS CORTES NA EDUCASSÃO O GOVERNO JÁ INVESTI MUITO".
Daí, ser fácil caracterizar os dois momentos, bem fiel ao que disse BUDA: "o primeiro refletiu a ânsia do ser humano na busca incessante do conhecimento e o segundo, a vontade incompreensível de permanecer no obscurantismo do mundo da ignorância". Deixando claro o cerne do conflito que domina a conjuntura do Brasil, que foi refletido nos comparativos dos dois momentos.
De um lado os que lutam em busca do conhecimento humano e científico querendo viver em um País onde reine O Estado Democrático de Direito; do outro, os que não entendendo porque deveriam lutar, aceitando se comportar como no simbolismo das Ovelhas, citadas no filme, O Silêncio dos Inocentes, tangidas paras os abatedouros, sem Balir.
O perigo que está morando ao lado é real e precisa ser encarado como tal. O cartaz da moça deixa claro: o Fascismo existe, está vivo e ameaça a existência de todos, podendo ser representado num alerta muito em voga: "A Formiga, com raiva da Barata, elegeu o Inseticida e todos morreram, inclusive, o Grilo, que se absteve".
E como se expressa este perigoso Fascismo? Quando os meios de comunicação dão ênfase ao discurso de um dono de Bordel, no palanque do movimento Brasil Conservador sob os aplausos de um significativo grupo de evangélicos.
Quando, a mossa representada pela moça do cartaz, enaltece um ex-Juiz que condenou um homem inocente, para que outro ganhasse a eleição, sob a promessa de sua nomeação para Ministro da Suprema Corte.
Quando, o ódio de classe, absorvido pelas Baratas, contra Lula, não se dissipa, mesmo vindo a público as decisões da Justiça de que a dona do Apartamento do Guarujá é a OAS, que será obrigada a pagar impostos atrasados, e que o dono do Sítio de Atibaia é Fernando Bittar, que está autorizado a vendê-lo; provas inequívocas que os imóveis jamais pertenceram a Lula.
Enquanto isso, nenhuma faixa contra a corrupção; pela investigação das denúncias dos 37 imóveis pertencentes a Flávio Bolsonaro; de como Queiroz dispunha de R$ 134 mil em dinheiro vivo para pagar as contas num Hospital de alto padrão e mais; que retirou na boca do caixa R$ 661 mil em 18 meses e, finalmente, aquela pergunta raiz; cadê o Queiroz?
A criatividade parece não ser o forte dessa gente senão, alguém questionaria; afinal, o Moro foi um juiz vendido ou é um Ministro comprado?
A criatividade que faltou para empunharem faixas com cobranças reais e não fictícias, ficou latente quando um exaltado imbecil descarregava seu ódio enquanto outros arrancavam uma faixa em defesa da Educação.
Um perfil bem característico dos manifestantes que foram à Avenida Paulista, todos órfãos do Pato da FIESP, é que 64% é branca; 98% não confiam na Rede Globo; 95% não confiam na Folha de São Paulo (tudo comunista) e 63% confiam na Record.
 Há uma profunda necessidade de que, com toda paciência do mundo, se pesquise na boiada que foi às ruas Domingo, quantos ainda podem ser salvos, respondendo duas perguntas óbvias; "se a Justiça já declarou que Lula não é o dono do Apartamento do Guarujá e nem do Sitio de Atibaia, porque ele ainda está preso"? E, os verdadeiros ladrões, não seriam os que o condenaram e o prenderam?
As gigantescas manifestações que deverão ocorrer no dia de hoje, com certeza, trarão respostas elucidativas.
Ainda assim, os ataques Fascistas continuarão. É desmoralizante para a Justiça e ameaçador para o STF, que o Desembargado Victor Laus da 8ª turma do TRF-4, que julgou o recurso de Lula, se reúna com Bolsonaro, maior beneficiário da prisão do seu oponente.
Em mais uma ofensiva típica dos tiranos, Bolsonaro pediu ao STF, com objetivo de enquadrar a Suprema Corte, que autorize realizações de operações policiais dentro das Universidades Públicas e Privadas.
A Grande Batalha é hoje, 30, para barrar o levante Fascista. Quem sabe faz a hora!
* Rômulo Rodrigues é militante político

* Rômulo Rodrigues

As diferenças entre os atos de domingo e os do dia 15 ficaram por demais evidentes. Nas primeiras manifestações estavam latentes as bandeiras de lutas das categorias que puseram nas ruas do País algo em torno de dois milhões de pessoas, a maioria composta por Estudantes, Professores, pais e mães de alunos e Trabalhadores em geral, gente consciente na defesa de um Brasil que eles conheceram e que foi destruído pelos golpistas.
Foram manifestações feitas no meio da semana, onde as bandeiras e faixas explicitavam seus conteúdos em defesa das Escolas e Universidades Públicas, do direito a uma aposentadoria digna, em defesa da vida, da moradia, da saúde, do meio ambiente, da retomada ao nível de emprego e renda ao patamar de Dezembro de 2014, por fim, a volta de um País soberano.
Já as de Domingo, encorajadas durante a semana pelo Presidente, por grupos Nazifascistas e entreguistas e assumidas, só depois de realizadas, pelo jornalismo pago da mídia corporativa, podem ser resumidas num único cartaz exibido por uma moça loira com os seguintes dizeres: "SOU HÁ FAVOR DOS CORTES NA EDUCASSÃO O GOVERNO JÁ INVESTI MUITO".
Daí, ser fácil caracterizar os dois momentos, bem fiel ao que disse BUDA: "o primeiro refletiu a ânsia do ser humano na busca incessante do conhecimento e o segundo, a vontade incompreensível de permanecer no obscurantismo do mundo da ignorância". Deixando claro o cerne do conflito que domina a conjuntura do Brasil, que foi refletido nos comparativos dos dois momentos.
De um lado os que lutam em busca do conhecimento humano e científico querendo viver em um País onde reine O Estado Democrático de Direito; do outro, os que não entendendo porque deveriam lutar, aceitando se comportar como no simbolismo das Ovelhas, citadas no filme, O Silêncio dos Inocentes, tangidas paras os abatedouros, sem Balir.
O perigo que está morando ao lado é real e precisa ser encarado como tal. O cartaz da moça deixa claro: o Fascismo existe, está vivo e ameaça a existência de todos, podendo ser representado num alerta muito em voga: "A Formiga, com raiva da Barata, elegeu o Inseticida e todos morreram, inclusive, o Grilo, que se absteve".
E como se expressa este perigoso Fascismo? Quando os meios de comunicação dão ênfase ao discurso de um dono de Bordel, no palanque do movimento Brasil Conservador sob os aplausos de um significativo grupo de evangélicos.
Quando, a mossa representada pela moça do cartaz, enaltece um ex-Juiz que condenou um homem inocente, para que outro ganhasse a eleição, sob a promessa de sua nomeação para Ministro da Suprema Corte.
Quando, o ódio de classe, absorvido pelas Baratas, contra Lula, não se dissipa, mesmo vindo a público as decisões da Justiça de que a dona do Apartamento do Guarujá é a OAS, que será obrigada a pagar impostos atrasados, e que o dono do Sítio de Atibaia é Fernando Bittar, que está autorizado a vendê-lo; provas inequívocas que os imóveis jamais pertenceram a Lula.
Enquanto isso, nenhuma faixa contra a corrupção; pela investigação das denúncias dos 37 imóveis pertencentes a Flávio Bolsonaro; de como Queiroz dispunha de R$ 134 mil em dinheiro vivo para pagar as contas num Hospital de alto padrão e mais; que retirou na boca do caixa R$ 661 mil em 18 meses e, finalmente, aquela pergunta raiz; cadê o Queiroz?
A criatividade parece não ser o forte dessa gente senão, alguém questionaria; afinal, o Moro foi um juiz vendido ou é um Ministro comprado?
A criatividade que faltou para empunharem faixas com cobranças reais e não fictícias, ficou latente quando um exaltado imbecil descarregava seu ódio enquanto outros arrancavam uma faixa em defesa da Educação.
Um perfil bem característico dos manifestantes que foram à Avenida Paulista, todos órfãos do Pato da FIESP, é que 64% é branca; 98% não confiam na Rede Globo; 95% não confiam na Folha de São Paulo (tudo comunista) e 63% confiam na Record.
 Há uma profunda necessidade de que, com toda paciência do mundo, se pesquise na boiada que foi às ruas Domingo, quantos ainda podem ser salvos, respondendo duas perguntas óbvias; "se a Justiça já declarou que Lula não é o dono do Apartamento do Guarujá e nem do Sitio de Atibaia, porque ele ainda está preso"? E, os verdadeiros ladrões, não seriam os que o condenaram e o prenderam?
As gigantescas manifestações que deverão ocorrer no dia de hoje, com certeza, trarão respostas elucidativas.
Ainda assim, os ataques Fascistas continuarão. É desmoralizante para a Justiça e ameaçador para o STF, que o Desembargado Victor Laus da 8ª turma do TRF-4, que julgou o recurso de Lula, se reúna com Bolsonaro, maior beneficiário da prisão do seu oponente.
Em mais uma ofensiva típica dos tiranos, Bolsonaro pediu ao STF, com objetivo de enquadrar a Suprema Corte, que autorize realizações de operações policiais dentro das Universidades Públicas e Privadas.
A Grande Batalha é hoje, 30, para barrar o levante Fascista. Quem sabe faz a hora!

* Rômulo Rodrigues é militante político

 

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