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Entidades dos trabalhadores reforçam necessidade de manter o isolamento social no combate ao coronavírus


Publicado em 15 de abril de 2020
Por Jornal Do Dia


Ronildo Almeida, presidente da Fecomse

 

A União Geral dos Tra
balhadores em Ser
gipe (UGT/SE), a Federação dos Empregados no Comércio e Serviços de Sergipe (Fecomse)  e os Sindicatos dos Comerciários e dos Supermercados reforçam a necessidade de que sejam mantidas as medidas de isolamento social no combate à pandemia do coronavírus (Covid-19). Entres elas, o fechamento do comércio – seguindo em funcionamento apenas os setores considerados essenciais.
De acordo com o presidente da UGT/SE, Ronildo Almeida, há uma pressão do empresariado sergipano junto ao governo estadual e às prefeituras municipais para a reabertura do comércio, indo de encontro às determinações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, que apontam a quarentena como a melhor alternativa para frear a propagação do vírus.  
"É importante neste momento que priorizemos a saúde coletiva, a vida da população e dos trabalhadores. É muito cômodo para os patrões exigirem a reabertura das atividades no comércio, quando não serão eles que estarão na linha de frente. Nós, trabalhadores, é que iremos nos expor, com o risco de contrair e propagar o vírus, aumentando as doenças e as mortes no Estado. É uma prática perversa, na qual a economia e o lucro estão acima da vida", ressalta Ronildo Almeida.
 "Os empresários terão todas as condições e os cuidados no enfrentamento ao coronavírus – transporte adequado, isolamento, material de higiene e equipamento de proteção. E nós, trabalhadores? Teremos que pegar transporte lotado, lidar diretamente com o público, muitas vezes sem a proteção adequada. Esses cuidados são indispensáveis. Esperamos contar com a sensibilidade e a responsabilidade social dos governos para enfrentarmos essa batalha", argumenta Ronildo Almeida.
O dirigente da UGT/SE lembra que já estão sendo tomadas medidas pelos governos federal e estadual de ajuda ao empresariado, inclusive do comércio e serviços, como a liberação de linhas de créditos emergenciais para que o setor consiga manter a atividade nesse período de pandemia.
Há também a Medida Provisória – MP – 936/20, do Governo Federal, que flexibiliza as negociações trabalhistas e possibilita a redução proporcional da jornada de trabalho e dos salários, além da suspensão temporária do contrato de trabalho com o pagamento de Benefício Emergencial para a Preservação do Emprego e da Renda.
 "Mesmo diante de tudo isso, com propostas voltadas diretamente para socorrer o empresariado, há ameaças constantes de demissão e tentativas de romper com o isolamento social. É só ver o triste exemplo dos países que não respeitaram essa determinação, milhares de mortes. É isso o que se quer para Sergipe? Vidas não contam nessa perversa equação?", pontua Ronildo Almeida.

A União Geral dos Tra balhadores em Ser gipe (UGT/SE), a Federação dos Empregados no Comércio e Serviços de Sergipe (Fecomse)  e os Sindicatos dos Comerciários e dos Supermercados reforçam a necessidade de que sejam mantidas as medidas de isolamento social no combate à pandemia do coronavírus (Covid-19). Entres elas, o fechamento do comércio – seguindo em funcionamento apenas os setores considerados essenciais.
De acordo com o presidente da UGT/SE, Ronildo Almeida, há uma pressão do empresariado sergipano junto ao governo estadual e às prefeituras municipais para a reabertura do comércio, indo de encontro às determinações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, que apontam a quarentena como a melhor alternativa para frear a propagação do vírus.  
"É importante neste momento que priorizemos a saúde coletiva, a vida da população e dos trabalhadores. É muito cômodo para os patrões exigirem a reabertura das atividades no comércio, quando não serão eles que estarão na linha de frente. Nós, trabalhadores, é que iremos nos expor, com o risco de contrair e propagar o vírus, aumentando as doenças e as mortes no Estado. É uma prática perversa, na qual a economia e o lucro estão acima da vida", ressalta Ronildo Almeida.
 "Os empresários terão todas as condições e os cuidados no enfrentamento ao coronavírus – transporte adequado, isolamento, material de higiene e equipamento de proteção. E nós, trabalhadores? Teremos que pegar transporte lotado, lidar diretamente com o público, muitas vezes sem a proteção adequada. Esses cuidados são indispensáveis. Esperamos contar com a sensibilidade e a responsabilidade social dos governos para enfrentarmos essa batalha", argumenta Ronildo Almeida.
O dirigente da UGT/SE lembra que já estão sendo tomadas medidas pelos governos federal e estadual de ajuda ao empresariado, inclusive do comércio e serviços, como a liberação de linhas de créditos emergenciais para que o setor consiga manter a atividade nesse período de pandemia.
Há também a Medida Provisória – MP – 936/20, do Governo Federal, que flexibiliza as negociações trabalhistas e possibilita a redução proporcional da jornada de trabalho e dos salários, além da suspensão temporária do contrato de trabalho com o pagamento de Benefício Emergencial para a Preservação do Emprego e da Renda.
 "Mesmo diante de tudo isso, com propostas voltadas diretamente para socorrer o empresariado, há ameaças constantes de demissão e tentativas de romper com o isolamento social. É só ver o triste exemplo dos países que não respeitaram essa determinação, milhares de mortes. É isso o que se quer para Sergipe? Vidas não contam nessa perversa equação?", pontua Ronildo Almeida.

 

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