Sábado, 09 De Dezembro De 2023
       
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Equipamentos de suspeitos de pedofilia são apreendidos


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Publicado em 20 de abril de 2023
Por Jornal Do Dia Se


O diretor do Instituto de Criminalística, vinculado à Polícia Científica, Luciano Homem, explicou que participaram da operação quatro peritos para dar apoio à ação da Polícia Civil.

Milton Alves Júnior

Intitulada “Operação Download”, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE) cumpriu no início da manhã de ontem dois mandados de busca e apreensão nos bairros Cidade Nova e Farolândia, em Aracaju. A ação compõe um processo de investigação que envolve suspeita de armazenamento de conteúdo de pedofilia.
Responsável por coordenar os estudos, a delegada Josefa Valéria, da Delegacia Especial de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (Deacav), revelou que os acusados estavam sendo monitorados há mais de três meses.
“Nesta etapa da operação estamos dando cumprimento ao mandado de busca e apreensão de celulares, computadores e todo o material que possa ter o armazenamento de pornografia infantil. A informação é de que eles compravam essas imagens e também repassavam e divulgavam com o oferecimento dessas crianças para pedofilia”, declarou a delegada.
O diretor do Instituto de Criminalística, vinculado à Polícia Científica, Luciano Homem, explicou que participaram da operação quatro peritos para dar apoio à ação da Polícia Civil. “No local, foram feitas análises tanto de equipamentos eletrônicos, como de pen drives, hds e celulares. O material foi apreendido e encaminhado ao Laboratório de Computação Forense para análise mais detalhada em busca desse material”, revelou.
O delegado Ronaldo Marinho explicou que todo o comportamento relacionado à sexualidade com criança e adolescente é restrito pelo Direito Penal. “Não somente praticar o ato, mas também adquirir, transmitir, compartilhar e adquirir qualquer conteúdo com cenas de sexo ou de nudez de uma criança”, explicou.
Conforme o delegado, as penas por esse crime podem chegar a 16 anos de prisão. “Geralmente, é punido não somente quem armazena, mas também quem produz. Nós temos técnicas de investigação que permitem a identificação da origem daquelas imagens e identificar quem as produziu”, acrescentou.
Ronaldo Marinho ressaltou ainda que não foram identificadas vítimas de Sergipe. “São imagens e vídeos produzidos em várias partes do mundo. Essas imagens são divulgadas e vendidas em redes sociais. Não conseguimos identificar nenhuma pessoa de Sergipe sendo vítima dessa exploração sexual”, reiterou.
A operação foi nomeada como Download pelo fato da investigação apurar o armazenamento de imagens com conteúdo de pornografia.

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