Quarta, 15 De Janeiro De 2025
       
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Escrevivência de Conceição Evaristo em seminário


Publicado em 04 de novembro de 2020
Por Jornal Do Dia


Pensadora negra

 

O conceito de Escre
vivência, criado há 
25 anos pela escritora Conceição Evaristo, será foco de análises e discussões em um seminário virtual, que acontece nos dias 11 e 12 de novembro, às 15h, com transmissão pelo YouTube.
Iniciativa do Itaú Social em parceria com a MINA Comunicação e Arte, o evento também será palco de lançamento oficial do livro "Escrevivência: a escrita de nós – Reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo", que reúne o olhar de diferentes especialistas em educação, autores e escritores da literatura negra contemporânea sobre a importância da narrativa para a cultura nacional e sua representatividade histórica.
Decifrada como a escrita que nasce do cotidiano, das lembranças e da experiência de vida real da mulher negra na sociedade brasileira, a Escrevivência foi um termo instituído por Conceição em sua dissertação de mestrado, em 1995, e desde então, vem influenciando a escrita de mulheres negras, assim como se tornou referencial na literatura, na criação artística, em trabalhos e projetos escolares e acadêmicos.
Com o tema a "A escrita de nós", o primeiro capítulo do evento pretende apresentar mais detalhes sobre o conceito-experiência e os motivos que levaram ao projeto que, em parceria com especialistas de diferentes regiões do Brasil, procurou pesquisar, aprofundar e refletir sobre a obra da autora, resultando na publicação do livro. Além da escritora, a mesa terá a participação de Constância Lima Duarte, professora de pós-graduação em letras: estudos literários da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), e de Isabella Rosado Nunes, diretora da MINA Comunicação e Arte. Será mediada por Dianne Melo, coordenadora de Engajamento Social e Leitura do Itaú Social.
Em seguida, o capítulo "Escrevivência como paradigma da literatura negra contemporânea" será um espaço de conversa entre Assunção de Maria Sousa e Silva, doutora em letras/literatura de língua portuguesa pela PUC MG (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais); Eliana Alves Cruz, jornalista e escritora, pós-graduada em comunicação empresarial; e Maria Nazareth Soares Fonseca, professora e pesquisadora do Centro de Estudos Africanos da UFMG. A conversa será conduzida por Constância Lima Duarte.
Reconhecendo o potencial da Escrevivência como um conceito operacional acadêmico em ascensão na sociedade, a mesa "Escrevivência no universo da Educação" pretende fomentar discussões sobre esse contexto, bem como o respaldo na Academia e em outras esferas da educação. Fernanda Felisberto, doutora em literatura comparada pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), e Maria Aparecida Andrade Salgueiro, pós-doutora pela UniversityCollege London integram este capítulo, que será mediado por Juliana Yade, especialista em educação do Itaú Social.
A última conversa da tarde  destacará a "Escrevivência, literatura e outras artes", com o objetivo de tratar sobre a influência da narrativa no universo das artes visuais. Além de Conceição, participam da conversa Goya Lopes, designer e artista plástica, e AngelaDannemann, superintendente do Itaú Social, como mediadora.
No segundo dia, o capítulo "Conceição: mulher de seu tempo e de seu país" irá enfatizar a Escrevivência como um fenômeno afro-diaspórico a partir de vozes femininas brasileiras. Com mediação de Maria do Rosário Pereira, doutora em letras: estudos literários pela UFMG, integram a mesa Rosane Borges, jornalista e doutora em ciências da comunicação, e Eduardo de Assis Duarte, professor de pós-graduação em letras: estudos literários da UFMG.
A experiência de estudantes da Escola Municipal Morro da Cruz, de Porto Alegre, após projeto multidisciplinar que envolveu professores, alunos e famílias, em 2018, será a temática apresentada pelo capítulo "Escrevivência: uma geografia de afetos que une escola e comunidade", com a participação de Conceição Evaristo e de Jefferson Tenório, doutor em teoria literária pela PUC RS. Maria Nazareth Soares Fonseca fará a mediação.
O penúltimo capítulo do evento trará a temática "Memória e Escrevivência: influências na produção cultural e no ensino", destacando como o conceito pode fortalecer a pesquisa, a produção cultural e até a estrutura de ensino como um todo. Estarão presentes na conversa: Lívia Natália, pós-doutora em literatura pela Universidade de Brasília, e Denise Carrascosa, doutora em crítica de arte e cultura pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), sob mediação de Yasmin Thayná, diretora e roteirista.
Com o mote "A sociedade e o lugar das vozes e escritas das mulheres negras", a última conversa do  seminário visa enfatizar as mudanças estruturais necessárias para enfrentamento e redução das desigualdades étnicas e de gênero no país. Para o bate-papo com Conceição, participam da mesa: Sueli Carneiro, filósofa e doutora em educação pela USP (Universidade de São Paulo); Jurema Werneck, doutora em comunicação e cultura pela UFRJ; e AngelaDannemann, como mediadora.

O conceito de Escre vivência, criado há  25 anos pela escritora Conceição Evaristo, será foco de análises e discussões em um seminário virtual, que acontece nos dias 11 e 12 de novembro, às 15h, com transmissão pelo YouTube.
Iniciativa do Itaú Social em parceria com a MINA Comunicação e Arte, o evento também será palco de lançamento oficial do livro "Escrevivência: a escrita de nós – Reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo", que reúne o olhar de diferentes especialistas em educação, autores e escritores da literatura negra contemporânea sobre a importância da narrativa para a cultura nacional e sua representatividade histórica.
Decifrada como a escrita que nasce do cotidiano, das lembranças e da experiência de vida real da mulher negra na sociedade brasileira, a Escrevivência foi um termo instituído por Conceição em sua dissertação de mestrado, em 1995, e desde então, vem influenciando a escrita de mulheres negras, assim como se tornou referencial na literatura, na criação artística, em trabalhos e projetos escolares e acadêmicos.
Com o tema a "A escrita de nós", o primeiro capítulo do evento pretende apresentar mais detalhes sobre o conceito-experiência e os motivos que levaram ao projeto que, em parceria com especialistas de diferentes regiões do Brasil, procurou pesquisar, aprofundar e refletir sobre a obra da autora, resultando na publicação do livro. Além da escritora, a mesa terá a participação de Constância Lima Duarte, professora de pós-graduação em letras: estudos literários da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), e de Isabella Rosado Nunes, diretora da MINA Comunicação e Arte. Será mediada por Dianne Melo, coordenadora de Engajamento Social e Leitura do Itaú Social.
Em seguida, o capítulo "Escrevivência como paradigma da literatura negra contemporânea" será um espaço de conversa entre Assunção de Maria Sousa e Silva, doutora em letras/literatura de língua portuguesa pela PUC MG (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais); Eliana Alves Cruz, jornalista e escritora, pós-graduada em comunicação empresarial; e Maria Nazareth Soares Fonseca, professora e pesquisadora do Centro de Estudos Africanos da UFMG. A conversa será conduzida por Constância Lima Duarte.
Reconhecendo o potencial da Escrevivência como um conceito operacional acadêmico em ascensão na sociedade, a mesa "Escrevivência no universo da Educação" pretende fomentar discussões sobre esse contexto, bem como o respaldo na Academia e em outras esferas da educação. Fernanda Felisberto, doutora em literatura comparada pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), e Maria Aparecida Andrade Salgueiro, pós-doutora pela UniversityCollege London integram este capítulo, que será mediado por Juliana Yade, especialista em educação do Itaú Social.
A última conversa da tarde  destacará a "Escrevivência, literatura e outras artes", com o objetivo de tratar sobre a influência da narrativa no universo das artes visuais. Além de Conceição, participam da conversa Goya Lopes, designer e artista plástica, e AngelaDannemann, superintendente do Itaú Social, como mediadora.
No segundo dia, o capítulo "Conceição: mulher de seu tempo e de seu país" irá enfatizar a Escrevivência como um fenômeno afro-diaspórico a partir de vozes femininas brasileiras. Com mediação de Maria do Rosário Pereira, doutora em letras: estudos literários pela UFMG, integram a mesa Rosane Borges, jornalista e doutora em ciências da comunicação, e Eduardo de Assis Duarte, professor de pós-graduação em letras: estudos literários da UFMG.
A experiência de estudantes da Escola Municipal Morro da Cruz, de Porto Alegre, após projeto multidisciplinar que envolveu professores, alunos e famílias, em 2018, será a temática apresentada pelo capítulo "Escrevivência: uma geografia de afetos que une escola e comunidade", com a participação de Conceição Evaristo e de Jefferson Tenório, doutor em teoria literária pela PUC RS. Maria Nazareth Soares Fonseca fará a mediação.
O penúltimo capítulo do evento trará a temática "Memória e Escrevivência: influências na produção cultural e no ensino", destacando como o conceito pode fortalecer a pesquisa, a produção cultural e até a estrutura de ensino como um todo. Estarão presentes na conversa: Lívia Natália, pós-doutora em literatura pela Universidade de Brasília, e Denise Carrascosa, doutora em crítica de arte e cultura pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), sob mediação de Yasmin Thayná, diretora e roteirista.
Com o mote "A sociedade e o lugar das vozes e escritas das mulheres negras", a última conversa do  seminário visa enfatizar as mudanças estruturais necessárias para enfrentamento e redução das desigualdades étnicas e de gênero no país. Para o bate-papo com Conceição, participam da mesa: Sueli Carneiro, filósofa e doutora em educação pela USP (Universidade de São Paulo); Jurema Werneck, doutora em comunicação e cultura pela UFRJ; e AngelaDannemann, como mediadora.

 

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