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Aos 13 anos, caçula da praia estreia no Mundial Sub-19 com bênção de Jackie


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Publicado em 11 de julho de 2012
Por Jornal Do Dia


Drussyla observa a defesa de Duda durante um treinamento em Saquarema

Filha da ex-jogadora Cida, Duda leva para a quadra a ‘experiência’ adquirida, observando a mãe nos torneios. Competição no Chipre vai de 11 a 15 de julho

Por Helena Rebello
Globo.com

Quando Eduarda Lisboa deixa a timidez de lado e abre um sorriso, o aparelho nos dentes, com elásticos cor de rosa, entrega a pouca idade. Aos 13 anos, a sergipana será a caçula da delegação brasileira no Mundial Sub-19 de Vôlei de Praia, disputado de 11 a 15 de julho, em Lanarka, no Chipre. Apesar da diferença de maturidade para as rivais, a jovem atleta tem a seu favor a experiência única de quem convive com o esporte desde que nasceu. Filha da ex-jogadora Cida, Duda, como prefere ser chamada, cresceu no ambiente competitivo e conta também com o respaldo da agora técnica Jackie Silva, que bancou sua convocação.

No comando das seleções femininas de base da praia desde o início do ano, a campeã olímpica em Atlanta encontrou pouca oferta de jogadoras na faixa etária da competição. Com um pensamento em um projeto a longo prazo, decidiu apostar em Duda e sua parceira Drussyla, que aos 16 anos já foi campeã e melhor jogadora do Sul-Americano Infantil de vôlei de quadra, em novembro de 2011, e ouro na etapa uruguaia do Circuito Sul-Americano da praia, em fevereiro, ao lado de Rebecca.

– A Duda é filha de uma grande jogadora (Cida) e sempre a viu jogar. Foi a vários torneios, conhece todas as principais jogadoras do país e a rotina de uma atleta profissional. Enquanto algumas meninas jogam há três anos, ela joga vôlei desde os cinco de idade. Sei que elas vão competir com meninas de 18 anos, mais altas e mais rodadas, mas elas hoje são o nosso melhor. Tenho certeza que essa experiência vai ser ótima para elas.

As experiências novas, inclusive, têm acontecido em sequência e muito rapidamente. Convocada para a seleção pela primeira vez no início deste ano, Duda foi para Saquarema conhecer o Centro de Desenvolvimento do Vôlei, onde passou a treinar e conheceu Drussyla. Com a inscrição no Mundial, precisou emitir o passaporte, já que a viagem para o Chipre será a primeira internacional da vida da menina.

Com sotaque forte, mas econômica nas palavras, a sergipana não esconde a ansiedade pela estreia representando o país. E diz que a orientação de Jackie, tanto nos aspectos técnicos e táticos quanto psicológicos, deixaram a parceria preparada para os desafios que terão pela frente.

– Nós treinamos muito e estamos entrosadas. Eu sou nova, mas guardo muito tudo aquilo que vi nos torneios da minha mãe e também vendo a Maria Elisa, de quem sou muito fã. A Jackie nos orienta sobre o que fazer, como usar a nossa inteligência no jeito de jogar. E também fala para não nos abatermos com os erros.

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