**PUBLICIDADE
Estância fique em casa
Publicado em 07 de maio de 2020
Por Jornal Do Dia
* José Domingos Machado Soares (Dominguinhos)
A elevação de qualquer povoado ou vila a condição de cidade, é um evento temporal de muita importância para a sua população. É um ato carregado de significado e que para sempre advogará a realização de comemorações alusivas à sua memória.
Por aqui não é diferente e a cada ano a Municipalidade aguarda com expectativa a data com a finalidade de celebrá-la. Uma forma bastante adequada de comemoração natalícia, é refletir acerca de sua trajetória política e o seu caminho no presente.
Desse modo convém frisar que foi Dr. Zacarias de Góis e Vasconcelos (1815-1877), presidente da Província de Sergipe, que percebendo o desenvolvimento da Vila de Estância, em 04 de maio de 1848, autografou a Lei Provincial de nº 209, que a elevou a categoria de cidade.
Nesses 172 anos de história o município se tornou uma referência para todo o estado, em diversas áreas, especialmente, na cultura e colecionou títulos, colocando à disposição do Brasil nomes da estatura de Alina Leite Paim (1919-2011) e Raimundo Sousa Dantas (1923-2002).
Na cultura popular, dentre outras contribuições, de maneira genuína agregou ao ciclo junino: as Batucadas, os Busca-pés – com o ritual do pisa-pólvora e o Barco de Fogo, elemento fundamental da constituição da identidade histórica.
Logo, ser estanciano ou estanciana é uma grande honra para qualquer ser humano. É uma terra de atmosfera leve, certamente por que a brisa que vem do Atlântico – Praia do Abaís, se encontra com a do Rio Piautinga, criando um clima mágico de amor à liberdade.
Sendo assim, é primordial registrar que, nesse instante, a humanidade vive uma conjuntura dramática liderada pela incerteza e pelo medo. A realização de qualquer ato humano, não depende mais da definição humana, é tarefa de um vírus de dimensão nanométrica.
O Coronavírus (Covid-19) que tem desafiado as autoridades sanitárias e as ciências médicas em todo o mundo chegou por aqui e já contaminou mais de 30 pessoas. A cidade resiste e tem enfrentado corajosamente essa grave pandemia e vai vencê-la.
Essa pandemia quebrou todos os paradigmas e tem mostrado o quanto o ser humano é frágil e dependente. O caminho ainda será doloroso e longo. Cada um precisa fazer a sua parte. Não se deixe levar pela estupidez e pela ignorância. Isso não é "uma gripezinha".
Por isso, que comemorar o aniversário, nesse momento, com consciência e cidadania, expressando amor próprio e amor pela humanidade é ficar em casa. Siga as instruções das autoridades sanitárias e da Organização Mundial da Saúde – OMS. A vida tem valor!
* José Domingos Machado Soares (Dominguinhos), professor e presidente do PT de Estância
* José Domingos Machado Soares (Dominguinhos)
A elevação de qualquer povoado ou vila a condição de cidade, é um evento temporal de muita importância para a sua população. É um ato carregado de significado e que para sempre advogará a realização de comemorações alusivas à sua memória.
Por aqui não é diferente e a cada ano a Municipalidade aguarda com expectativa a data com a finalidade de celebrá-la. Uma forma bastante adequada de comemoração natalícia, é refletir acerca de sua trajetória política e o seu caminho no presente.
Desse modo convém frisar que foi Dr. Zacarias de Góis e Vasconcelos (1815-1877), presidente da Província de Sergipe, que percebendo o desenvolvimento da Vila de Estância, em 04 de maio de 1848, autografou a Lei Provincial de nº 209, que a elevou a categoria de cidade.
Nesses 172 anos de história o município se tornou uma referência para todo o estado, em diversas áreas, especialmente, na cultura e colecionou títulos, colocando à disposição do Brasil nomes da estatura de Alina Leite Paim (1919-2011) e Raimundo Sousa Dantas (1923-2002).
Na cultura popular, dentre outras contribuições, de maneira genuína agregou ao ciclo junino: as Batucadas, os Busca-pés – com o ritual do pisa-pólvora e o Barco de Fogo, elemento fundamental da constituição da identidade histórica.
Logo, ser estanciano ou estanciana é uma grande honra para qualquer ser humano. É uma terra de atmosfera leve, certamente por que a brisa que vem do Atlântico – Praia do Abaís, se encontra com a do Rio Piautinga, criando um clima mágico de amor à liberdade.
Sendo assim, é primordial registrar que, nesse instante, a humanidade vive uma conjuntura dramática liderada pela incerteza e pelo medo. A realização de qualquer ato humano, não depende mais da definição humana, é tarefa de um vírus de dimensão nanométrica.
O Coronavírus (Covid-19) que tem desafiado as autoridades sanitárias e as ciências médicas em todo o mundo chegou por aqui e já contaminou mais de 30 pessoas. A cidade resiste e tem enfrentado corajosamente essa grave pandemia e vai vencê-la.
Essa pandemia quebrou todos os paradigmas e tem mostrado o quanto o ser humano é frágil e dependente. O caminho ainda será doloroso e longo. Cada um precisa fazer a sua parte. Não se deixe levar pela estupidez e pela ignorância. Isso não é "uma gripezinha".
Por isso, que comemorar o aniversário, nesse momento, com consciência e cidadania, expressando amor próprio e amor pela humanidade é ficar em casa. Siga as instruções das autoridades sanitárias e da Organização Mundial da Saúde – OMS. A vida tem valor!
* José Domingos Machado Soares (Dominguinhos), professor e presidente do PT de Estância
**PUBLICIDADE
