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Falta médico nas maternidades do interior


Publicado em 18 de novembro de 2014
Por Jornal Do Dia


A falta de médicos nas maternidades públicas localizadas no interior do Estado está  comprometendo o atendimento destinado a gestantes em Aracaju. O primeiro sinal do problema ocorreu no último final de semana, quando o Hospital e Maternidade Santa Isabel, localizado na zona Norte de Aracaju, foi forçado a suspender o atendimento por causa de uma superlotação gerada por pacientes de outras cidades vindas do interior que procuraram a unidade em busca de assistência informando que não conseguiram atendimento nos municípios durante o sábado e o domingo.
Em nota enviada ao Jornal do Dia na tarde de ontem, a assessoria de comunicação da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) informou que "os plantões que estavam parcialmente abertos foram pontuais em função da falta de profissionais médicos. A fundação está adotando todas as providências para o preenchimento dessas vagas", declarou.

Ainda de acordo com a nota encaminhada pela assessoria, quase todas as maternidades gerenciadas pela FHS estiveram com portas total ou parcialmente abertas durante o último fim de semana. "Isso significa dizer que, quando o plantão está aberto, todas as pacientes podem ser atendidas. Já plantões parcialmente abertos realizam diversos procedimentos, exceto partos cesarianas", explica.
As últimas notícias sobre superlotação das maternidades mantidas pelo Estado com rejeição de pacientes se deram no mês de agosto, revelando o excesso de parturientes em algumas unidades de atendimento.
Por causa dos problemas, a Maternidade Santa Isabel e a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (para pacientes de alto risco), ambas em Aracaju, já não comportavam receber nenhuma parturiente.

Já naquela ocasião, o atendimento prestado pelas maternidades dos municípios de Capela e Nossa Senhora do Socorro vinha sendo suspenso, de acordo com denúncias realizadas à época pelas instituições instaladas na capital sergipana de que as gestantes em vias de parto estavam sendo encaminhadas para outras maternidades que, por seu turno, ficaram também saturadas.
Apesar das denúncias terem sido negadas na ocasião pela FHS, as unidades de atendimento na capital disseram que eram obrigadas a suspender atendimentos, por existir plantões reprimidos no interior do Estado, o que dificultava a realização de cesarianas.

Além das pacientes de todo o Estado de Sergipe, as duas maternidades localizadas na capital sergipana fornecem abrigos a parturientes de municípios de Alagoas e da Bahia, próximos ao Estado de Sergipe. Em situações de crise, o trabalho é comprometido.  O excesso de gestantes e poucos leitos é um exemplo. Como a transferência de parturientes em trabalho de parto é proibida em macas, o atendimento é suspenso para evitar um dano maior.
A FHS gerencia pelo menos cinco maternidades: Nossa Senhora de Lourdes, em Aracaju, e as maternidades de Capela, Própria, Nossa Senhora do Socorro e Nossa Senhora da Glória.

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