Sábado, 12 De Abril De 2025
       
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FASC – A flor e o espinho


Publicado em 28 de abril de 2020
Por Jornal Do Dia


Prefeito está em dívida com artistas sergipanos

 

Rian Santos
riansantos@jornaldodiase.com.br
O Festival de Artes de 
São Cristóvão foi lin
do. A programação reuniu o biscoito fino da música popular realizada hoje em Terra Brasílis, para a satisfação de um público numeroso,dos mais empolgados. Os palcos erguidos em praça pública, no meio da rua, sob o resguardo das estrelas, atraíram multidões. Infelizmente, sabe-se agora, a flor tinha espinhos que doem na carne, os mais agudos.
Os artistas sergipanos contratados pela Prefeitura Municipal de São Cristóvão cobram o pagamento devido pelos serviços prestados no FASC, ao fim do ano passado. Lá se vão cinco meses, eles dizem, sem ver a cor do dinheiro. Em contexto de isolamento social, argumentam, sem meios de batalhar outro cachê, os caraminguás represados pelo prefeito Marcos Santana fazem ainda mais falta.
De minha parte, toda a solidariedade à brilhante constelação da música Serigy. Isso de constranger um profissional em dia com as suas obrigações contratuais, obrigando-o a mendigar o pagamento acordado, é a maior indignidade que pode ser imposta a um trabalhador cioso do seu ofício.
Já passou da hora de os músicos em atividade na terrinha se portarem com brio, se recusarem a subir aos palcos do poder público antes de o cachê cair na conta. Os chamados "de fora", contratados a peso de ouro, não entregam um dó de peito antes de ouvir o tilintar das trinta moedas. Os nossos, ao contrário, sobrevivem a custa de calotes.
Respeito é bom e todo mundo gosta. No entanto, somente depois de uma campanha ganhar volume nas redes sociais,a Prefeitura de São Cristóvão deu satisfação aos artistas abandonados à própria sorte (ver nota pública, nesta página). Assim fica difícil acreditar no compromisso com a Cultura alegado pelo prefeito Marcos Santana.

Rian Santos

O Festival de Artes de  São Cristóvão foi lin do. A programação reuniu o biscoito fino da música popular realizada hoje em Terra Brasílis, para a satisfação de um público numeroso,dos mais empolgados. Os palcos erguidos em praça pública, no meio da rua, sob o resguardo das estrelas, atraíram multidões. Infelizmente, sabe-se agora, a flor tinha espinhos que doem na carne, os mais agudos.
Os artistas sergipanos contratados pela Prefeitura Municipal de São Cristóvão cobram o pagamento devido pelos serviços prestados no FASC, ao fim do ano passado. Lá se vão cinco meses, eles dizem, sem ver a cor do dinheiro. Em contexto de isolamento social, argumentam, sem meios de batalhar outro cachê, os caraminguás represados pelo prefeito Marcos Santana fazem ainda mais falta.
De minha parte, toda a solidariedade à brilhante constelação da música Serigy. Isso de constranger um profissional em dia com as suas obrigações contratuais, obrigando-o a mendigar o pagamento acordado, é a maior indignidade que pode ser imposta a um trabalhador cioso do seu ofício.
Já passou da hora de os músicos em atividade na terrinha se portarem com brio, se recusarem a subir aos palcos do poder público antes de o cachê cair na conta. Os chamados "de fora", contratados a peso de ouro, não entregam um dó de peito antes de ouvir o tilintar das trinta moedas. Os nossos, ao contrário, sobrevivem a custa de calotes.
Respeito é bom e todo mundo gosta. No entanto, somente depois de uma campanha ganhar volume nas redes sociais,a Prefeitura de São Cristóvão deu satisfação aos artistas abandonados à própria sorte (ver nota pública, nesta página). Assim fica difícil acreditar no compromisso com a Cultura alegado pelo prefeito Marcos Santana.

 

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