Localizada entre os mercados Maria Virgínia Leite Franco e Thales Ferraz, feira facilita a vida de quem seguir tradição religiosa (Ascom/Emsurb)
Feira dos Pescados no mercado central até sábado
Publicado em 28 de março de 2024
Por Jornal Do Dia Se
Foi iniciada na manhã de ontem mais uma edição da tradicional Feira dos Pescados, erguida na praça Hilton Lopes, localizada entre os mercados Maria Virgínia Leite Franco e Thales Ferraz, zona Norte da capital sergipana. Devido ao amplo fluxo de consumidores em busca deste tipo de alimento, alusivos à celebração da Semana Santa, dezenas de barracas são erguidas temporariamente com funcionamento das 5h às 14h. Paralelo a esta organização coordenada pela Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) no centro da cidade, estrutura semelhante também é montada no bairro Bugio. A proposta da administração é oferecer conforto e comodidade aos feirantes e consumidores que devem transitar por estes espaços até a manhã do próximo sábado (30).
Na atual tabela de preços o quilo do aratu não é encontrado por menos de R$ 25; na semana passada era possível adquirir por 20 reais. O camarão pistola é revendido por R$ 55, o quilo; pistola sem casca, apenas o filé, custa em média R$ 90. O quilo do peixe cação está sendo comercializado em média por R$ 30; e a lagosta, a depender do tamanho, assim como há cinco dias, segue variando entre R$ 35 e R$ 70. O camarão médio é vendido em média por R$ 40; já o quilo da vermelha, um dos mais procurados pelos consumidores, é vendido por R$ 35. O JORNAL DO DIA identificou que, devido a este aumento, bares, restaurantes e pizzarias também têm inflacionado os cardápios.
Por tradição cristã, o costume de comer marisco – sobretudo peixe -, está ligado a uma forma de praticar o jejum e a abstinência, uma postura, ao lado da caridade e esmola, indicada pela Igreja Católica como prática de devoção típica do tempo da Quaresma. “O movimento tem crescido desde o início das atividades aqui na feira, na manhã dessa quarta-feira. Realmente houve esse reajuste nos valores, mas não foi tão alto se comparado a outros anos. Nossa missão é vender todo o nosso estoque, mas sem que o cliente tenha dificuldade para pagar, ou acabe levando bem menos do que esperava. O aumento do preço já vem meio que carimbado dos pescadores que vão para o alto-mar”, relatou o comerciante José Dilson Bispo.